[Brasil] F-X2: Brigadeiro defende necessidade de compra de caças
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[Brasil] F-X2: Brigadeiro defende necessidade de compra de caças
F-X2: Brigadeiro defende necessidade de compra de caças
Um caça Super Hornet fabricado pela norte americana Boeing. (Foto: Australia MoD)
Ao deixar o comando da Comissão Coordenadora do Programa de Aeronave de Combate (COPAC), nesta quinta-feira, o brigadeiro Carlos Baptista Júnior defendeu a necessidade de o governo decidir pela compra dos caças, cujo processo se arrasta há mais de 12 anos. De acordo com Baptista Júnior, “o ponto crucial do problema” a ser discutido pelo País é “a falta de uma capacidade operacional” da Força Aérea hoje, “e não qualquer outro aspecto”.
Com esta fala, ele expõe uma insatisfação da Força Aérea pelo fato de o governo ter adiado, mais uma vez, a compra dos caças. Em dezembro, em Paris, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a compra dos aviões dependerá da retomada do crescimento da economia “a taxas maiores”, acrescentando que isso poderá “levar ainda algum tempo”, sem precisar quanto.
“Como comandante da Defesa Aeroespacial do Brasil, cargo que assumi há três dias, ratifico a importância de priorização deste tema, não apenas por vislumbrar os grandes eventos que ocorrerão em nosso País, mas por julgar que nosso povo merece um adequado nível de segurança, todos os dias, independente do que uma competição esportiva possa significar de exposição ou de ameaça”, disse ele em discurso, na presença do comandante da Força Aérea, brigadeiro Juniti Saito.
Baptista Júnior destacou que o ponto a ser tratado, no momento, é a falta de capacidade operacional da Força Aérea e não qualquer outro, em resposta às últimas discussões sobre a compra dos caças, que se concentrava na questão da transferência de tecnologia. Na FAB, no momento, o desejo dos militares é que se opte por algum modelo, qualquer que seja.
“À guisa de exemplo, identifico, com tristeza e preocupação, que as possibilidades de transferência de tecnologia para nossa indústria – verdadeiras ou não, praticáveis ou inviáveis – assumiram posição de destaque no processo de seleção do Projeto F-X2, e que em muito contribuíram para que a decisão final ainda não tenha sido tomada, e que a necessidade operacional ainda não tenha sido atendida”, prosseguiu o brigadeiro citando que não estava culpando a indústria pelo atraso. Para ele, a capacidade operacional, que destaca ser o foco do problema, “será trazida por um sistema de armas, e todo o resto, inclusive lucro e transferência de tecnologia, serão consequências”.
Histórico
A novela da compra do FX começou em julho de 2000, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso deu o primeiro passo para a compra de 24 caças ao custo de US$ 700 milhões. Entre idas e vindas, o projeto agora chamado de F-X2 prevê a compra de 36 caças e tem custo da ordem de US$ 4 bilhões. Os Mirage 2000 que hoje fazem o papel de segurança do espaço aéreo começarão a serem desativados no final de 2013.
FONTE: FAB / NOTIMP
Via: Cavok
NOTA DO EDITOR: Qual será a próxima desculpa? Independente de qualquer decisão, o que parece óbvio agora é que o Tempo se esgota. Não haverão aviões novos para a proteção aérea durante a Copa do Mundo. Ao que tudo indica, mais tampões estão por vir…
Um caça Super Hornet fabricado pela norte americana Boeing. (Foto: Australia MoD)
Ao deixar o comando da Comissão Coordenadora do Programa de Aeronave de Combate (COPAC), nesta quinta-feira, o brigadeiro Carlos Baptista Júnior defendeu a necessidade de o governo decidir pela compra dos caças, cujo processo se arrasta há mais de 12 anos. De acordo com Baptista Júnior, “o ponto crucial do problema” a ser discutido pelo País é “a falta de uma capacidade operacional” da Força Aérea hoje, “e não qualquer outro aspecto”.
Com esta fala, ele expõe uma insatisfação da Força Aérea pelo fato de o governo ter adiado, mais uma vez, a compra dos caças. Em dezembro, em Paris, a presidente Dilma Rousseff afirmou que a compra dos aviões dependerá da retomada do crescimento da economia “a taxas maiores”, acrescentando que isso poderá “levar ainda algum tempo”, sem precisar quanto.
“Como comandante da Defesa Aeroespacial do Brasil, cargo que assumi há três dias, ratifico a importância de priorização deste tema, não apenas por vislumbrar os grandes eventos que ocorrerão em nosso País, mas por julgar que nosso povo merece um adequado nível de segurança, todos os dias, independente do que uma competição esportiva possa significar de exposição ou de ameaça”, disse ele em discurso, na presença do comandante da Força Aérea, brigadeiro Juniti Saito.
Baptista Júnior destacou que o ponto a ser tratado, no momento, é a falta de capacidade operacional da Força Aérea e não qualquer outro, em resposta às últimas discussões sobre a compra dos caças, que se concentrava na questão da transferência de tecnologia. Na FAB, no momento, o desejo dos militares é que se opte por algum modelo, qualquer que seja.
“À guisa de exemplo, identifico, com tristeza e preocupação, que as possibilidades de transferência de tecnologia para nossa indústria – verdadeiras ou não, praticáveis ou inviáveis – assumiram posição de destaque no processo de seleção do Projeto F-X2, e que em muito contribuíram para que a decisão final ainda não tenha sido tomada, e que a necessidade operacional ainda não tenha sido atendida”, prosseguiu o brigadeiro citando que não estava culpando a indústria pelo atraso. Para ele, a capacidade operacional, que destaca ser o foco do problema, “será trazida por um sistema de armas, e todo o resto, inclusive lucro e transferência de tecnologia, serão consequências”.
Histórico
A novela da compra do FX começou em julho de 2000, quando o então presidente Fernando Henrique Cardoso deu o primeiro passo para a compra de 24 caças ao custo de US$ 700 milhões. Entre idas e vindas, o projeto agora chamado de F-X2 prevê a compra de 36 caças e tem custo da ordem de US$ 4 bilhões. Os Mirage 2000 que hoje fazem o papel de segurança do espaço aéreo começarão a serem desativados no final de 2013.
FONTE: FAB / NOTIMP
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NOTA DO EDITOR: Qual será a próxima desculpa? Independente de qualquer decisão, o que parece óbvio agora é que o Tempo se esgota. Não haverão aviões novos para a proteção aérea durante a Copa do Mundo. Ao que tudo indica, mais tampões estão por vir…
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