[Brasil] F-X2: Primeiro-ministro da Suécia defende caças Gripen em visita ao Brasil
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[Brasil] F-X2: Primeiro-ministro da Suécia defende caças Gripen em visita ao Brasil
F-X2: Primeiro-ministro da Suécia defende caças Gripen em visita ao Brasil
Caça Saab Gripen NG Demonstrator chegando em Farnborough em 2010. (Foto: Jim Winchester)
O adiamento da compra dos caças pelo governo brasileiro foi um dos temas da conversa de cerca de uma hora, no Palácio do Planalto, entre a presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, que se encontra em visita oficial ao País.
O primeiro-ministro defendeu o modelo sueco e a presidente Dilma explicou que este é um ano de contenção de despesas e que, por causa disso, a definição da compra dos caças ficou adiada para o ano que vem. Na conversa, Dilma citou ainda que os três projetos estudados pelo governo brasileiro têm problemas, cada um com suas especificidades. O modelo sueco Gripen, por exemplo, ainda não saiu do papel.
Na declaração conjunta, no entanto, este tema não foi tratado.
Em sua declaração à imprensa, ao lado do primeiro ministro da Suécia, a presidente preferiu falar sobre o desejo de o Brasil se desenvolver de forma competitiva, inovadora, sustentável e com ênfase ao bem estar do seu povo e das relações e os negócios entre os dois países.
Dilma defendeu a necessidade de conferir maior eficiência e legitimidade a instituições multilaterais como FMI, Banco Mundial, Conselho de segurança das Nações Unidas e o conselho de direitos humanos da ONU e pediu apoio à indicação do ex-ministro José Graziano para a direção da FAO, organização das nações unidas para agricultura e alimentação. “O candidato brasileiro reúne as mais sólidas credenciais para assumir este importante cargo”, disse Dilma ao explicar ao primeiro-ministro sueco, a indicação de Grazianno.
Dilma disse ainda que informou ao primeiro-ministro sueco a posição Brasil em relação aos conflitos do Oriente Médio e África. “O Brasil espera que a comunidade internacional ajude os países da região, por meio do diálogo e da negociação, com respeito à soberania nacional, às liberdades civis e aos direitos humanos e sendo necessário observar estritamente o mandato da ONU”, declarou ela, acrescentando que, “não se pode postergar uma solução negociada em todos os rincões do mundo”. Segundo a presidente, Suécia e Brasil defendem que o desarmamento passe não apenas pela redução dos arsenais, como de armas nucleares, e a eliminação dos armamentos atômicos.
Dilma lembrou que Brasil e Suécia atuam de forma coordenada na luta contra os desafios da mudança do clima e agradeceu o apoio para a Conferência do Clima, Rio +20, em junho do ano que vem.
Depois de lembrar que a Suécia é um país tradicional e importante investidor no País, onde existem mais de 200 empresas suecas que geram mais de 50 mil empregos, com faturamento US$ 23 bilhões, Dilma citou que o comercio triplicou entre 2003-2008, apesar da crise, e que poderemos ultrapassar US$ 2 bilhões registrados em 2010. Ela citou que obras do PAC, e outras de infraestrutura para as Olimpíadas e Copa do Mundo podem receber investimentos da Suécia.
A presidente comentou também que, na área tecnológica, o primeiro-ministro e ela concordam que a cooperação já começa a produzir resultados concretos, como o projeto conjunto da Vale e da Scania, para a adaptação no Brasil de motores de grande porte. Falou também da importância do centro Brasil-Suécia de pesquisa e inovação que contribuirá para o desenvolvimento do setor aeroespacial dos nossos países, em São José dos Campos, e dos projetos de biocombustíveis desenvolvidos pelos dois países, além de vagas em universidades suecas para estudantes brasileiros. A presidente Dilma disse que quer, ainda, “dar inicio em breve ao projeto piloto de produção de etanol na Tanzânia”.
O primeiro-ministro, por sua vez, observou que os dois países vão crescer a níveis semelhantes este ano, 4,5 % na Suécia e 5% no Brasil, e que isto servirá para incrementar os negócios entre os dois países, acrescentando que São Paulo já é considerado o segundo parque industrial da Suécia. Ao falar do aprofundamento das parcerias entre os dois países, ele destacou a área de biocombustíveis, lembrando que a Suécia é o maior importador de etanol do Brasil na União Europeia.
Fonte: Agência Estado – Tâmia Monteiro
Via: Cavok
Caça Saab Gripen NG Demonstrator chegando em Farnborough em 2010. (Foto: Jim Winchester)
O adiamento da compra dos caças pelo governo brasileiro foi um dos temas da conversa de cerca de uma hora, no Palácio do Planalto, entre a presidente Dilma Rousseff e o primeiro-ministro da Suécia, Fredrik Reinfeldt, que se encontra em visita oficial ao País.
O primeiro-ministro defendeu o modelo sueco e a presidente Dilma explicou que este é um ano de contenção de despesas e que, por causa disso, a definição da compra dos caças ficou adiada para o ano que vem. Na conversa, Dilma citou ainda que os três projetos estudados pelo governo brasileiro têm problemas, cada um com suas especificidades. O modelo sueco Gripen, por exemplo, ainda não saiu do papel.
Na declaração conjunta, no entanto, este tema não foi tratado.
Em sua declaração à imprensa, ao lado do primeiro ministro da Suécia, a presidente preferiu falar sobre o desejo de o Brasil se desenvolver de forma competitiva, inovadora, sustentável e com ênfase ao bem estar do seu povo e das relações e os negócios entre os dois países.
Dilma defendeu a necessidade de conferir maior eficiência e legitimidade a instituições multilaterais como FMI, Banco Mundial, Conselho de segurança das Nações Unidas e o conselho de direitos humanos da ONU e pediu apoio à indicação do ex-ministro José Graziano para a direção da FAO, organização das nações unidas para agricultura e alimentação. “O candidato brasileiro reúne as mais sólidas credenciais para assumir este importante cargo”, disse Dilma ao explicar ao primeiro-ministro sueco, a indicação de Grazianno.
Dilma disse ainda que informou ao primeiro-ministro sueco a posição Brasil em relação aos conflitos do Oriente Médio e África. “O Brasil espera que a comunidade internacional ajude os países da região, por meio do diálogo e da negociação, com respeito à soberania nacional, às liberdades civis e aos direitos humanos e sendo necessário observar estritamente o mandato da ONU”, declarou ela, acrescentando que, “não se pode postergar uma solução negociada em todos os rincões do mundo”. Segundo a presidente, Suécia e Brasil defendem que o desarmamento passe não apenas pela redução dos arsenais, como de armas nucleares, e a eliminação dos armamentos atômicos.
Dilma lembrou que Brasil e Suécia atuam de forma coordenada na luta contra os desafios da mudança do clima e agradeceu o apoio para a Conferência do Clima, Rio +20, em junho do ano que vem.
Depois de lembrar que a Suécia é um país tradicional e importante investidor no País, onde existem mais de 200 empresas suecas que geram mais de 50 mil empregos, com faturamento US$ 23 bilhões, Dilma citou que o comercio triplicou entre 2003-2008, apesar da crise, e que poderemos ultrapassar US$ 2 bilhões registrados em 2010. Ela citou que obras do PAC, e outras de infraestrutura para as Olimpíadas e Copa do Mundo podem receber investimentos da Suécia.
A presidente comentou também que, na área tecnológica, o primeiro-ministro e ela concordam que a cooperação já começa a produzir resultados concretos, como o projeto conjunto da Vale e da Scania, para a adaptação no Brasil de motores de grande porte. Falou também da importância do centro Brasil-Suécia de pesquisa e inovação que contribuirá para o desenvolvimento do setor aeroespacial dos nossos países, em São José dos Campos, e dos projetos de biocombustíveis desenvolvidos pelos dois países, além de vagas em universidades suecas para estudantes brasileiros. A presidente Dilma disse que quer, ainda, “dar inicio em breve ao projeto piloto de produção de etanol na Tanzânia”.
O primeiro-ministro, por sua vez, observou que os dois países vão crescer a níveis semelhantes este ano, 4,5 % na Suécia e 5% no Brasil, e que isto servirá para incrementar os negócios entre os dois países, acrescentando que São Paulo já é considerado o segundo parque industrial da Suécia. Ao falar do aprofundamento das parcerias entre os dois países, ele destacou a área de biocombustíveis, lembrando que a Suécia é o maior importador de etanol do Brasil na União Europeia.
Fonte: Agência Estado – Tâmia Monteiro
Via: Cavok
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