[Brasil] F-X2: Jobim defende compra de novos caças ainda no primeiro semestre
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[Brasil] F-X2: Jobim defende compra de novos caças ainda no primeiro semestre
F-X2: Jobim defende compra de novos caças ainda no primeiro semestre
Caça sueco Saab Gripen NG Demonstrator, modelo oferecido ao Brasil no programa F-X2.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta segunda-feira em São José dos Campos, a cerca de 100 quilômetros de São Paulo, que “seria importante” que a decisão da presidente Dilma Rousseff sobre a compra dos novos aviões do sistema de defesa aérea do Brasil fosse tomada ainda no primeiro semestre deste ano. Segundo ele, à decisão da presidente está vinculado a política de substituição dos Mirage e F5, os aviões que compõem o sistema de defesa nacional.
- Agora vamos ter que conversar com a presidente para que venha a decisão a ser tomada. Essa conversa devemos ter oportunamente, mas é importante ter presente que essa decisão deve ser tomada, seria importante que fosse tomada, no primeiro semestre – disse Jobim, que visitou nesta segunda-feira à tarde o Parque Tecnológico de São José dos Campos.
De acordo com o ministro da Defesa, a decisão sobre a compra dos novos caças, que se arrasta desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e já gerou polêmicas, deve sair depois que Dilma decidir sobre a política nacional de compra de tecnologia de outros países.
- Estou esperando que isso (a substituição) se vincule ao ciclo de vida dos nossos aviões de interceptação, ou seja, os Mirage 2000 e F5. Esses aviões começam a ter o seu ciclo de vida (expirado) a partir de 2016, 2018. Nós temos que criar substituição progressiva e a substituição só é possível se você tiver a regra decidida – afirmou.
Perguntado por um repórter se os vários adiamentos da decisão sobre a compra dos aviões não lhe causariam frustração, o ministro foi lacônico:
- Eu aguardo. A frustração é mais tua do que minha.
Durante encontro com políticos e empresários de São José dos Campos, no qual foram apresentados projetos de empresas que trabalham com o desenvolvimento tecnológico, Nelson Jobim falou rapidamente sobre os princípios gerais do programa de compra de tecnologia exterior e afastou qualquer possibilidade de prejuízo ao país por causa dos adiamentos da decisão sobre a frota aérea de defesa e da inexistência de definição sobre a política de compra de tecnologia no exterior. Mas garantiu que o assunto vem sendo tratado com a presidente Dilma desde antes de sua posse.
- Ela disse que poderíamos continuar trabalhando. Vamos trabalhar. Espero dentro de 30 dias ter isso formatado para discutir com o ministro da Fazenda e outros setores do governo – disse Jobim.
Depois de assistir a apresentações de projetos de desenvolvimento tecnológico que fazem parte do Parque Tecnológico de São José dos Campos, o ministro defendeu a criação de políticas públicas com uma “aliança” que garanta a formação de profissionais para a área e o consequente espaço para absorvê-los no mercado.
- Não adianta formarmos físicos nucleares de excepcional nível técnico se não temos onde colocá-los. O que acontece? Ele vai embora. Investimos a na sua formação e ele não tem espaço, por isso vai para onde encontra esse espaço – exemplificou.
Fonte: O Globo – Adauri Antunes Barbosa
Via: Cavol.com.br
Caça sueco Saab Gripen NG Demonstrator, modelo oferecido ao Brasil no programa F-X2.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse nesta segunda-feira em São José dos Campos, a cerca de 100 quilômetros de São Paulo, que “seria importante” que a decisão da presidente Dilma Rousseff sobre a compra dos novos aviões do sistema de defesa aérea do Brasil fosse tomada ainda no primeiro semestre deste ano. Segundo ele, à decisão da presidente está vinculado a política de substituição dos Mirage e F5, os aviões que compõem o sistema de defesa nacional.
- Agora vamos ter que conversar com a presidente para que venha a decisão a ser tomada. Essa conversa devemos ter oportunamente, mas é importante ter presente que essa decisão deve ser tomada, seria importante que fosse tomada, no primeiro semestre – disse Jobim, que visitou nesta segunda-feira à tarde o Parque Tecnológico de São José dos Campos.
De acordo com o ministro da Defesa, a decisão sobre a compra dos novos caças, que se arrasta desde o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e já gerou polêmicas, deve sair depois que Dilma decidir sobre a política nacional de compra de tecnologia de outros países.
- Estou esperando que isso (a substituição) se vincule ao ciclo de vida dos nossos aviões de interceptação, ou seja, os Mirage 2000 e F5. Esses aviões começam a ter o seu ciclo de vida (expirado) a partir de 2016, 2018. Nós temos que criar substituição progressiva e a substituição só é possível se você tiver a regra decidida – afirmou.
Perguntado por um repórter se os vários adiamentos da decisão sobre a compra dos aviões não lhe causariam frustração, o ministro foi lacônico:
- Eu aguardo. A frustração é mais tua do que minha.
Durante encontro com políticos e empresários de São José dos Campos, no qual foram apresentados projetos de empresas que trabalham com o desenvolvimento tecnológico, Nelson Jobim falou rapidamente sobre os princípios gerais do programa de compra de tecnologia exterior e afastou qualquer possibilidade de prejuízo ao país por causa dos adiamentos da decisão sobre a frota aérea de defesa e da inexistência de definição sobre a política de compra de tecnologia no exterior. Mas garantiu que o assunto vem sendo tratado com a presidente Dilma desde antes de sua posse.
- Ela disse que poderíamos continuar trabalhando. Vamos trabalhar. Espero dentro de 30 dias ter isso formatado para discutir com o ministro da Fazenda e outros setores do governo – disse Jobim.
Depois de assistir a apresentações de projetos de desenvolvimento tecnológico que fazem parte do Parque Tecnológico de São José dos Campos, o ministro defendeu a criação de políticas públicas com uma “aliança” que garanta a formação de profissionais para a área e o consequente espaço para absorvê-los no mercado.
- Não adianta formarmos físicos nucleares de excepcional nível técnico se não temos onde colocá-los. O que acontece? Ele vai embora. Investimos a na sua formação e ele não tem espaço, por isso vai para onde encontra esse espaço – exemplificou.
Fonte: O Globo – Adauri Antunes Barbosa
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