[Brasil] Parceria nos EUA para vender Super Tucano à USAF
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[Brasil] Parceria nos EUA para vender Super Tucano à USAF
Parceria nos EUA para vender Super Tucano à USAF
A equipe da Embraer e Sierra Nevada junto ao Super Tucano que está sendo testado nos EUA. (Foto: Sierra Nevada)
Em associação com a americana Sierra Nevada, a Embraer vai disputar contrato para venda de 20 aeronaves turboélice Super Tucano a Força Aérea norte-americana (Usaf). Os aviões serão usados para treinamento avançado de pilotos e em operações de contrainsurgência no Afeganistão, dentro do programa conhecido como LAS (Light Air Support). O contrato está previsto para ser anunciado nos próximos meses e a Embraer concorre com a americana Hawker Beechcraft, fabricante do modelo AT-6, que ainda está em fase de desenvolvimento.
“Se ganharmos, vamos montar os aviões nos EUA e o site preferencial para abrigar a linha de montagem do Super Tucano será Jacksonville, na Flórida, onde já tivemos um contato preliminar para avaliar a viabilidade desse projeto”, disse o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado.
Em 2004, a Embraer chegou a anunciar o início da construção de uma fábrica no mesmo local, onde planejava desenvolver programas de defesa e segurança nacional nos EUA. O primeiro projeto da unidade seria o programa Aerial Common Sensor (ACS), do Exército americano, que inicialmente escolheu a plataforma do jato Embraer 145 para implantar um sistema de nova geração para vigilância de batalha. Na época liderado pela Lockheed Martin, no entanto, o projeto não foi adiante.
Na nova concorrência, da qual participa o Super Tucano, a Embraer precisou se associar a uma empresa americana, em atendimento à lei “Buy American Act”, que também exige a instalação de uma linha de fabricação das aeronaves no país. “A empresa Sierra Nevada não é um “prime contractor” americano, mas tem muita experiência em logística e em pós-venda e acabou sendo um sócio interessante, porque o programa é muito pequeno”, explicou.
O Super Tucano, segundo Curado, é uma aeronave bastante competitiva e que atende bem à especificação técnica do contrato, além de já ter sido testada por cinco Forças Aéreas da América Latina. O executivo acredita, no entanto, que a decisão transcende a questão técnica, pois existem fatores geopolíticos envolvidos e que deverão ser respeitados.
“Outro ponto a nosso favor é o prazo de entrega. Temos capacidade de fabricar e de entregar rapidamente. No caso da Beechcraft, ainda tem um período de desenvolvimento. Essa variável tempo será importante se os EUA quiserem uma coisa muito a curto prazo”, comentou.
A aeronave, segundo a Embraer, acumula até o momento um total de 180 encomendas, das quais 152 já entregues. A receita obtida com a venda do modelo até agora, de acordo com a fabricante brasileira, é da ordem de US$ 1,6 bilhão. A Embraer projeta um mercado de US$ 3,5 bilhões para a classe do Super Tucano, algo em torno de 300 aeronaves.
A aeronave já foi vendida para a Colômbia, Equador, Chile, Indonésia, República Dominicana, Guatemala e para dois clientes na África. “Nosso principal foco com o Super Tucano não são os países desenvolvidos, que já têm seus próprios aviões de treinamento. O Sudeste da Ásia, África e América Latina são os nossos mercados alvo”, disse. O modelo está configurado para missões de treinamento avançado, vigilância de fronteiras, ataque leve e contrainsurgência.
Fonte: Valor Econômico / NOTIMP
Via: Cavok
A equipe da Embraer e Sierra Nevada junto ao Super Tucano que está sendo testado nos EUA. (Foto: Sierra Nevada)
Em associação com a americana Sierra Nevada, a Embraer vai disputar contrato para venda de 20 aeronaves turboélice Super Tucano a Força Aérea norte-americana (Usaf). Os aviões serão usados para treinamento avançado de pilotos e em operações de contrainsurgência no Afeganistão, dentro do programa conhecido como LAS (Light Air Support). O contrato está previsto para ser anunciado nos próximos meses e a Embraer concorre com a americana Hawker Beechcraft, fabricante do modelo AT-6, que ainda está em fase de desenvolvimento.
“Se ganharmos, vamos montar os aviões nos EUA e o site preferencial para abrigar a linha de montagem do Super Tucano será Jacksonville, na Flórida, onde já tivemos um contato preliminar para avaliar a viabilidade desse projeto”, disse o presidente da Embraer, Frederico Fleury Curado.
Em 2004, a Embraer chegou a anunciar o início da construção de uma fábrica no mesmo local, onde planejava desenvolver programas de defesa e segurança nacional nos EUA. O primeiro projeto da unidade seria o programa Aerial Common Sensor (ACS), do Exército americano, que inicialmente escolheu a plataforma do jato Embraer 145 para implantar um sistema de nova geração para vigilância de batalha. Na época liderado pela Lockheed Martin, no entanto, o projeto não foi adiante.
Na nova concorrência, da qual participa o Super Tucano, a Embraer precisou se associar a uma empresa americana, em atendimento à lei “Buy American Act”, que também exige a instalação de uma linha de fabricação das aeronaves no país. “A empresa Sierra Nevada não é um “prime contractor” americano, mas tem muita experiência em logística e em pós-venda e acabou sendo um sócio interessante, porque o programa é muito pequeno”, explicou.
O Super Tucano, segundo Curado, é uma aeronave bastante competitiva e que atende bem à especificação técnica do contrato, além de já ter sido testada por cinco Forças Aéreas da América Latina. O executivo acredita, no entanto, que a decisão transcende a questão técnica, pois existem fatores geopolíticos envolvidos e que deverão ser respeitados.
“Outro ponto a nosso favor é o prazo de entrega. Temos capacidade de fabricar e de entregar rapidamente. No caso da Beechcraft, ainda tem um período de desenvolvimento. Essa variável tempo será importante se os EUA quiserem uma coisa muito a curto prazo”, comentou.
A aeronave, segundo a Embraer, acumula até o momento um total de 180 encomendas, das quais 152 já entregues. A receita obtida com a venda do modelo até agora, de acordo com a fabricante brasileira, é da ordem de US$ 1,6 bilhão. A Embraer projeta um mercado de US$ 3,5 bilhões para a classe do Super Tucano, algo em torno de 300 aeronaves.
A aeronave já foi vendida para a Colômbia, Equador, Chile, Indonésia, República Dominicana, Guatemala e para dois clientes na África. “Nosso principal foco com o Super Tucano não são os países desenvolvidos, que já têm seus próprios aviões de treinamento. O Sudeste da Ásia, África e América Latina são os nossos mercados alvo”, disse. O modelo está configurado para missões de treinamento avançado, vigilância de fronteiras, ataque leve e contrainsurgência.
Fonte: Valor Econômico / NOTIMP
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