Aeroporto de Changi: O Que Todo Aeroporto Brasileiro Quer Ser Quando Crescer
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Aeroporto de Changi: O Que Todo Aeroporto Brasileiro Quer Ser Quando Crescer
Aeroporto de Changi: O Que Todo Aeroporto Brasileiro Quer Ser Quando Crescer
Rodrigo Purisch
Se nossos aeroportos pudessem falar ou se os usuários dos aeroportos nacionais fossem ouvidos, você ouviria que todos desejam algo semelhante ao que o aeroporto de Changi, em Cingapura, é!
Não é à toa que Changi, como é conhecido, está sempre no topo da lista dos melhores aeroportos do mundo. Um planejamento atual e futuro agressivo, uma filosofia clara de serviços e o fato de vestir a camisa de cartão de visitas de um país fazem dele um aeroporto ímpar.
Sempre Evoluindo
Como a própria Cingapura, Changi está sempre em ampliação ou reforma. Mesmo antes do Terminal 3 (o mais novo e moderno) abrir suas portas para os vôos regulares, o Terminal 1 entrou em reforma. Muito antes de visualizar uma saturação da sua capacidade, as autoridades locais já trabalham no planejamento de como vai ser o Terminal 4, a ser construído nos próximos 10-15 anos.
É de fazer ficar corado um país como Brasil que ainda não iniciou de forma objetivas as reformas em seus aeroportos já saturados a fim de receber uma Copa do Mundo e uma Olimpíada. Mais ainda quando vemos soluções do tipo puxadinho provisórios serem levadas a sério como opções.
Uma Filosofia de Serviço
Changi deposita muito de seu sucesso em uma filosofia de serviços que eles chamam de “Changi Experience”. Além de focar em assegurar uma imigração rápida e indolor (dentro dos limites que processos como esses estão submetidos) e de uma retirada simples e rápida das bagagens, tudo é pensado a fim de proporcionar uma série de serviços, facilidades e experiências que possam ser agradáveis ou mesmo divertidas aos seus usuários.
Piscina, cinema, borboletário, áreas de descanso e relaxamento, acesso à Internet, salão de jogos eletrônicos, jardins de todo tipo, City Tours grátis e até um escorregador com 12 metros de altura esperam seus usuários.
Ao contrário do que muitos acreditam por aqui de que aeroportos deveriam ser simples aeródromos (locais de pouso e decolagem de aeronaves), Changi se enxerga como um centro de serviços e diversões diversas focadas principalmente no passageiro que usa o aeroporto, mas sem esquecer que pode oferecer mais à coletividade.
Enquanto Cingapura se preparava para celebrar o Ano Novo Chinês (período onde parte do comércio literalmente fecha), Changi anunciava no seu perfil no Twitter e no seu site que seus serviços continuariam inalterados e se oferecia como uma opção de restaurantes e de compras para a cidade. Ao prometer preços semelhantes ao cobrados na Cidade em suas lojas, restaurantes e lanchonetes, além de fazer promoções intermitentes como a de absorção de parte dos impostos cobrados nas vendas à varejo, ele se mostra como opção de consumo para uma grande diversidade de consumidores e não só apenas para quem vai ao aeroporto com o objetivo de deslocar-se por meio de aviões.
Dentro dessa filosofia, do responsável por coletar os carrinhos de bagagem, passando pelos atendentes das lojas até os funcionários lotados nos pontos de checagem de segurança, todos passam por treinamentos de forma a absorver as diretrizes contidas no “Changi Experience”. Assim a filosofia mestre do aeroporto é estendida a todos que atuam nele, mesmo que não estejam diretamente subordinados à sua administração.
Cartão de Visitas
Muito mais que um aeroporto, Changi tenta mostrar um pouco do que Cingapura tem a oferecer a quem usa suas instalações. Passageiros que fazem conexões podem ter contato com os dois maiores esportes nacionais: Comer e Comprar. Nas áreas de trânsito são inúmeras as opções de compras e de alimentação. De fast foods a Caviar Bar Fauchon, de eletrônicos (Sony Style, Apple I-Stores…) a roupas de grife (Prada, Mil Mil, Tiffany…), consegue-se um pouco de tudo.
Se o tempo de conexão for mais longo (mais de 5 horas), o aeroporto oferece um City Tour de 2 horas grátis para quem quer conhecer a cidade.
Além de já passar de imediato uma boa imagem a quem chega a Cingapura, o aeroporto trata de deixar com vontade de retornar à cidade quem apenas faz conexão lá.
Changi em Números
Em 2010, o aeroporto teve um tráfego de passageiros de cerca de 42 milhões, sendo a capacidade instalada capaz de lidar com 70 milhões de passageiros. Para efeito de compração, Guarulhos movimentou cerca de 27 milhões de passageiros em 2010 e tem uma capacidade prevista para 16 milhões.
Possui uma extensão total de 1300 hectares, sendo 870 em áreas anteriormente ocupadas pelo mar.
É o local de trabalho de 28 mil pessoas.
Recebe 5400 vôos por semana, ou cerca de 1 a cada 2 minutos, e lida com cerca de 13 mil malas por hora que podem ser carregadas em um dos 6400 carrinhos de bagagem.
Mais de 130 opções de lojas lidando com comida ou bebida e cerca de 290 estabelecimentos oferecendo serviços ou produtos aos seus passageiros.
Estrutura
Hoje, o Aeroporto de Changi é formado por 4 terminais (T1, T2, T3 e Budget Terminal), sendo que os 3 primeiros são interligados por um pequeno trem sobre rodas. Existe ainda um terminal executivo chamado de JetQuay CIP Terminal.
O que mais chama atenção em Changi é a opção arquitetônica de uma estrutura que permite ver e ser visto. Enquanto muitos aeroportos formam compartimentos que separam visualmente quem está áreas públicas de quem está nas aéreas restritas ou nos setores de desembarque, a opção lá foi facilitar e integrar visualmente todos esses setores por meio de várias divisórias de vidros. Parece que a idéia é de quanto mais gente puder ver as demais, mais difícil fazer algo sem ser visto.
Para quem tem conexão de banda larga, os vídeos têm opção de apresentação em HD.
O Terminal 1 – O Primeiro e Já em Renovação
O primeiro terminal de Changi, inaugurado em julho de 1981, está passando por um processo de renovação iniciado em setembro de 2007 e previsto para terminar no início de 2012 ao custo de cerca de 650 milhões de reais.
Todo o design e acabamento do interior do terminal está sendo refeito com muitos vidros e revestimentos semelhantes à madeira dando uma sensação de claridade sem perder um certo aconchego. Amplia-se ainda as opções de shopping, comidas e bebidas. Está sendo implantado aquela filosofia do ver e ser visto, que citei acima, integrando visualmente as áreas do aeroporto.
Mesmo com a reforma inacabada, eu, que não passava lá desde 2004, quase não reconheci o terminal.
Na cobertura dele, você encontra uma piscina e um jardim de cactus (cerca de 40 espécies). Dentre as opções de serviço e alimentação destacam-se um Lê Bar a Caviar da Fauchon, um Spa oferecendo massagens e esfoliação feitas por pequenos peixes e um restaurante de Tonkatsu (o Saboten) que tive o prazer de experimentar (recomendo), cujo serviço e comida são idênticos aos encontrados no Japão.
O Terminal 2 – Mármore Por Todos os Lados
Com mármore para todos os lados e um teto em forma de ondas, o Terminal 2 por muito tempo abrigou os principais vôos da Singapore (transferidos agora para o T3) e a maior parte das cias aereas da Star Alliance.
Possui várias opções de restaurantes e lanchonetes. Nas áreas restritas destacam-se jardins temáticos em formatos de ilhas, um cinema (grátis) e áreas para diversão eletrônica contendo videogames, jogos e experiências 3D, Internet e etc. Existe ainda um Playground no piso inferior (desembarque).
O Terminal 3 – O Mais Moderno e com Verde Por Todos os Lados
Inaugurado em janeiro de 2008, é de onde partem os principais vôos da Singapore e lentamente vem recebendo outras cias aéreas também.
Segue a tendência de iluminação natural e muito verde, além de amplos espaços e teto elevado. Nem parece que estamos em um aeroporto. Tem várias obras de arte distribuídas pelo terminal.
O teto é um destaque à parte e é composto por 919 clarabóias com refletores que se movimentam tentando deixar a iluminação uniforme e suave durante todo o dia.
De cara, chama a atenção uma parede que vai desde o piso inferior ao teto do aeroporto (altura de cerca de 5 andares) e com cerca de 300 metros de comprimento recoberta por plantas. Na base, que está ao nível do hall de chegada e das esteiras, estão esculpidas mensagens de boas-vindas em 16 idiomas (inclusive português).
Nele você encontra um escorregador de 12 metros de altura (área pública), um Hard Rock Café (área de trânsito), um cinema e uma sala/banheiro exclusiva para mulheres.
O Budget Terminal – Simples, Para Quem Quer Pagar Pouco
Criado para receber as cias low cost, o terminal é mais simples, porém funcional, além de oferecer o suporte necessário ao passageiro. Tudo sem frescuras. Mas vale lembrar que esse terninal é conectado aos demais por meio de um ônibus que parte do Terminal 2. Assim, se tiver tempo, o passageiro pode navegar pelo luxo antes de encarar seu vôo low cost.
Nada de mármore ou luxo. O jeito dele está mais para uma rodoviária de primeiro mundo, mas com tudo limpo e impecavelmente mantido. O terminal é quase um retângulo que guarda ao fundo os guichês de check in e em suas laterais serviços básicos e opções para comer e beber. Apesar de ter um clima mais de rodoviária, oferece um playground e Internet grátis. Interessante é que low costs como Air Asia e Jet Star não fazem uso desse terminal.
Como Sair e Chegar em Changi, o Aeroporto de Cingapura
Para referência: quando o post foi escrito, 1 Singapore Dolar é igual a 1,30 Reais.
De Metrô (MRT)
O metrô tem uma estação dentro do aeroporto, facilitando a vida de quem quer usar essa opção. A linha é a East West line (verde) e é necessário fazer uma conexão no meio do caminho. A passagem até o centro custa cerca de 1,67 Singapore Dolar até a estação Orchard por exemplo (lembre-se que pga-se 1 SGD adicional pelo cartão que é reembolsável ao devolvê-lo na estação).
De Táxi
Existem dois tipos de táxis servindo o aeroporto (cada companhia tem uma cor): comum e o limo taxi (Mercedes e carros maiores). A viagem dura cerca de 20-25 minutos (com trânsito bom) e custa em torno de 20/25 Singapore Dolars para as áreas mais centrais nos táxis comuns. Se seu destino ficar dentro da região central de Cingapura, o motorista poderá repassar o custo do pedágio (a cidade cobra pedágio de quem circular dentro de um determinado perímetro central durante as horas comerciais).
Saindo do aeroporto paga-se uma taxa de 5 SGD das 17h às 0h de sexta a domingo e de 3 SGD nos demais horários. De 0h às 6 da manhã é cobrada bandeira dois nas corridas, de cerca de 50% do valor da tarifa.
De Ônibus
Os ônibus públicos de número 36 ligam a cidade ao aeroporto. O custo é de 2 SGD (tenha o dinheiro trocado) e gasta-se cerca de 1 hora no trajeto. Sugestão: Esqueça o ônibus, o metrô e o taxi são opções melhores.
Para quem quer ir a Johor Bahru, primeira cidade após passar a fronteira para a Malásia, existem ônibus ao custo de 7 SGD.
Mais sobre Changi no Mauoscar.
Fonte: aquelapassagem.com.br
Via: Direto da pista
Rodrigo Purisch
Se nossos aeroportos pudessem falar ou se os usuários dos aeroportos nacionais fossem ouvidos, você ouviria que todos desejam algo semelhante ao que o aeroporto de Changi, em Cingapura, é!
Não é à toa que Changi, como é conhecido, está sempre no topo da lista dos melhores aeroportos do mundo. Um planejamento atual e futuro agressivo, uma filosofia clara de serviços e o fato de vestir a camisa de cartão de visitas de um país fazem dele um aeroporto ímpar.
Sempre Evoluindo
Como a própria Cingapura, Changi está sempre em ampliação ou reforma. Mesmo antes do Terminal 3 (o mais novo e moderno) abrir suas portas para os vôos regulares, o Terminal 1 entrou em reforma. Muito antes de visualizar uma saturação da sua capacidade, as autoridades locais já trabalham no planejamento de como vai ser o Terminal 4, a ser construído nos próximos 10-15 anos.
É de fazer ficar corado um país como Brasil que ainda não iniciou de forma objetivas as reformas em seus aeroportos já saturados a fim de receber uma Copa do Mundo e uma Olimpíada. Mais ainda quando vemos soluções do tipo puxadinho provisórios serem levadas a sério como opções.
Uma Filosofia de Serviço
Changi deposita muito de seu sucesso em uma filosofia de serviços que eles chamam de “Changi Experience”. Além de focar em assegurar uma imigração rápida e indolor (dentro dos limites que processos como esses estão submetidos) e de uma retirada simples e rápida das bagagens, tudo é pensado a fim de proporcionar uma série de serviços, facilidades e experiências que possam ser agradáveis ou mesmo divertidas aos seus usuários.
Piscina, cinema, borboletário, áreas de descanso e relaxamento, acesso à Internet, salão de jogos eletrônicos, jardins de todo tipo, City Tours grátis e até um escorregador com 12 metros de altura esperam seus usuários.
Ao contrário do que muitos acreditam por aqui de que aeroportos deveriam ser simples aeródromos (locais de pouso e decolagem de aeronaves), Changi se enxerga como um centro de serviços e diversões diversas focadas principalmente no passageiro que usa o aeroporto, mas sem esquecer que pode oferecer mais à coletividade.
Enquanto Cingapura se preparava para celebrar o Ano Novo Chinês (período onde parte do comércio literalmente fecha), Changi anunciava no seu perfil no Twitter e no seu site que seus serviços continuariam inalterados e se oferecia como uma opção de restaurantes e de compras para a cidade. Ao prometer preços semelhantes ao cobrados na Cidade em suas lojas, restaurantes e lanchonetes, além de fazer promoções intermitentes como a de absorção de parte dos impostos cobrados nas vendas à varejo, ele se mostra como opção de consumo para uma grande diversidade de consumidores e não só apenas para quem vai ao aeroporto com o objetivo de deslocar-se por meio de aviões.
Dentro dessa filosofia, do responsável por coletar os carrinhos de bagagem, passando pelos atendentes das lojas até os funcionários lotados nos pontos de checagem de segurança, todos passam por treinamentos de forma a absorver as diretrizes contidas no “Changi Experience”. Assim a filosofia mestre do aeroporto é estendida a todos que atuam nele, mesmo que não estejam diretamente subordinados à sua administração.
Cartão de Visitas
Muito mais que um aeroporto, Changi tenta mostrar um pouco do que Cingapura tem a oferecer a quem usa suas instalações. Passageiros que fazem conexões podem ter contato com os dois maiores esportes nacionais: Comer e Comprar. Nas áreas de trânsito são inúmeras as opções de compras e de alimentação. De fast foods a Caviar Bar Fauchon, de eletrônicos (Sony Style, Apple I-Stores…) a roupas de grife (Prada, Mil Mil, Tiffany…), consegue-se um pouco de tudo.
Se o tempo de conexão for mais longo (mais de 5 horas), o aeroporto oferece um City Tour de 2 horas grátis para quem quer conhecer a cidade.
Além de já passar de imediato uma boa imagem a quem chega a Cingapura, o aeroporto trata de deixar com vontade de retornar à cidade quem apenas faz conexão lá.
Changi em Números
Em 2010, o aeroporto teve um tráfego de passageiros de cerca de 42 milhões, sendo a capacidade instalada capaz de lidar com 70 milhões de passageiros. Para efeito de compração, Guarulhos movimentou cerca de 27 milhões de passageiros em 2010 e tem uma capacidade prevista para 16 milhões.
Possui uma extensão total de 1300 hectares, sendo 870 em áreas anteriormente ocupadas pelo mar.
É o local de trabalho de 28 mil pessoas.
Recebe 5400 vôos por semana, ou cerca de 1 a cada 2 minutos, e lida com cerca de 13 mil malas por hora que podem ser carregadas em um dos 6400 carrinhos de bagagem.
Mais de 130 opções de lojas lidando com comida ou bebida e cerca de 290 estabelecimentos oferecendo serviços ou produtos aos seus passageiros.
Estrutura
Hoje, o Aeroporto de Changi é formado por 4 terminais (T1, T2, T3 e Budget Terminal), sendo que os 3 primeiros são interligados por um pequeno trem sobre rodas. Existe ainda um terminal executivo chamado de JetQuay CIP Terminal.
O que mais chama atenção em Changi é a opção arquitetônica de uma estrutura que permite ver e ser visto. Enquanto muitos aeroportos formam compartimentos que separam visualmente quem está áreas públicas de quem está nas aéreas restritas ou nos setores de desembarque, a opção lá foi facilitar e integrar visualmente todos esses setores por meio de várias divisórias de vidros. Parece que a idéia é de quanto mais gente puder ver as demais, mais difícil fazer algo sem ser visto.
Para quem tem conexão de banda larga, os vídeos têm opção de apresentação em HD.
O Terminal 1 – O Primeiro e Já em Renovação
O primeiro terminal de Changi, inaugurado em julho de 1981, está passando por um processo de renovação iniciado em setembro de 2007 e previsto para terminar no início de 2012 ao custo de cerca de 650 milhões de reais.
Todo o design e acabamento do interior do terminal está sendo refeito com muitos vidros e revestimentos semelhantes à madeira dando uma sensação de claridade sem perder um certo aconchego. Amplia-se ainda as opções de shopping, comidas e bebidas. Está sendo implantado aquela filosofia do ver e ser visto, que citei acima, integrando visualmente as áreas do aeroporto.
Mesmo com a reforma inacabada, eu, que não passava lá desde 2004, quase não reconheci o terminal.
Na cobertura dele, você encontra uma piscina e um jardim de cactus (cerca de 40 espécies). Dentre as opções de serviço e alimentação destacam-se um Lê Bar a Caviar da Fauchon, um Spa oferecendo massagens e esfoliação feitas por pequenos peixes e um restaurante de Tonkatsu (o Saboten) que tive o prazer de experimentar (recomendo), cujo serviço e comida são idênticos aos encontrados no Japão.
O Terminal 2 – Mármore Por Todos os Lados
Com mármore para todos os lados e um teto em forma de ondas, o Terminal 2 por muito tempo abrigou os principais vôos da Singapore (transferidos agora para o T3) e a maior parte das cias aereas da Star Alliance.
Possui várias opções de restaurantes e lanchonetes. Nas áreas restritas destacam-se jardins temáticos em formatos de ilhas, um cinema (grátis) e áreas para diversão eletrônica contendo videogames, jogos e experiências 3D, Internet e etc. Existe ainda um Playground no piso inferior (desembarque).
O Terminal 3 – O Mais Moderno e com Verde Por Todos os Lados
Inaugurado em janeiro de 2008, é de onde partem os principais vôos da Singapore e lentamente vem recebendo outras cias aéreas também.
Segue a tendência de iluminação natural e muito verde, além de amplos espaços e teto elevado. Nem parece que estamos em um aeroporto. Tem várias obras de arte distribuídas pelo terminal.
O teto é um destaque à parte e é composto por 919 clarabóias com refletores que se movimentam tentando deixar a iluminação uniforme e suave durante todo o dia.
De cara, chama a atenção uma parede que vai desde o piso inferior ao teto do aeroporto (altura de cerca de 5 andares) e com cerca de 300 metros de comprimento recoberta por plantas. Na base, que está ao nível do hall de chegada e das esteiras, estão esculpidas mensagens de boas-vindas em 16 idiomas (inclusive português).
Nele você encontra um escorregador de 12 metros de altura (área pública), um Hard Rock Café (área de trânsito), um cinema e uma sala/banheiro exclusiva para mulheres.
O Budget Terminal – Simples, Para Quem Quer Pagar Pouco
Criado para receber as cias low cost, o terminal é mais simples, porém funcional, além de oferecer o suporte necessário ao passageiro. Tudo sem frescuras. Mas vale lembrar que esse terninal é conectado aos demais por meio de um ônibus que parte do Terminal 2. Assim, se tiver tempo, o passageiro pode navegar pelo luxo antes de encarar seu vôo low cost.
Nada de mármore ou luxo. O jeito dele está mais para uma rodoviária de primeiro mundo, mas com tudo limpo e impecavelmente mantido. O terminal é quase um retângulo que guarda ao fundo os guichês de check in e em suas laterais serviços básicos e opções para comer e beber. Apesar de ter um clima mais de rodoviária, oferece um playground e Internet grátis. Interessante é que low costs como Air Asia e Jet Star não fazem uso desse terminal.
Como Sair e Chegar em Changi, o Aeroporto de Cingapura
Para referência: quando o post foi escrito, 1 Singapore Dolar é igual a 1,30 Reais.
De Metrô (MRT)
O metrô tem uma estação dentro do aeroporto, facilitando a vida de quem quer usar essa opção. A linha é a East West line (verde) e é necessário fazer uma conexão no meio do caminho. A passagem até o centro custa cerca de 1,67 Singapore Dolar até a estação Orchard por exemplo (lembre-se que pga-se 1 SGD adicional pelo cartão que é reembolsável ao devolvê-lo na estação).
De Táxi
Existem dois tipos de táxis servindo o aeroporto (cada companhia tem uma cor): comum e o limo taxi (Mercedes e carros maiores). A viagem dura cerca de 20-25 minutos (com trânsito bom) e custa em torno de 20/25 Singapore Dolars para as áreas mais centrais nos táxis comuns. Se seu destino ficar dentro da região central de Cingapura, o motorista poderá repassar o custo do pedágio (a cidade cobra pedágio de quem circular dentro de um determinado perímetro central durante as horas comerciais).
Saindo do aeroporto paga-se uma taxa de 5 SGD das 17h às 0h de sexta a domingo e de 3 SGD nos demais horários. De 0h às 6 da manhã é cobrada bandeira dois nas corridas, de cerca de 50% do valor da tarifa.
De Ônibus
Os ônibus públicos de número 36 ligam a cidade ao aeroporto. O custo é de 2 SGD (tenha o dinheiro trocado) e gasta-se cerca de 1 hora no trajeto. Sugestão: Esqueça o ônibus, o metrô e o taxi são opções melhores.
Para quem quer ir a Johor Bahru, primeira cidade após passar a fronteira para a Malásia, existem ônibus ao custo de 7 SGD.
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Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Emprego/lazer : Militar aposentado
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Re: Aeroporto de Changi: O Que Todo Aeroporto Brasileiro Quer Ser Quando Crescer
Show, igualzinho aqui no Brasil.....
Valeu Amilckar.
Valeu Amilckar.
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"Todo mundo sabe qual a definição de um bom pouso: é quando você pode sair dele caminhando. Mas pouca gente sabe a definição de um ótimo pouso: é quando, além disso, você pode usar o avião outra vez."
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Re: Aeroporto de Changi: O Que Todo Aeroporto Brasileiro Quer Ser Quando Crescer
Se colocasse um desses no brasil no outro dia aquelas poltronas não tinha mais UMA hahaha belo airport
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