Boeing 777
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Boeing 777
O Boeing 777 é um avião widebody de longo alcance, projetado e fabricado pela companhia norte-americana Boeing. É o maior avião bi-jato do mundo, com o motor mais potente já produzido. Pode transportar entre 283 e 368 passageiros na configuração de três classes, por até 17.000 km, ligando as principais capitais sem escala. As principais características visuais do Boeing 777, que o diferem dos demais aviões, são o diâmetro de suas turbinas turbofan (são as maiores do mundo), seu trem de pouso com seis pneus cada (total de 12), e sua fuselagem tipicamente circular e comprida.
Este avião (também chamado de Triple Seven pelos americanos) foi desenhado para ter uma capacidade de carga e passageiros intermediária entre o Boeing 767 e Boeing 747. O modelo original produzido foi o 777-200, que entrou em serviço em 1995, seguido do modelo 777-300, com mais 10,1 metros de comprimento, entrando em serviço em 1998. As versões longer-range (LR) e extended-range (ER), com maiores alcances em voo, entraram em serviço em 2004 (ER) e 2006 (LR). A versão freighter (777F) voou pela primeira vez em 2008. Os modelos ER, LR e 777F funcionam com motores General Electric GE90 e winglets (3,9 metros). O modelo 777-200LR é o detentor atual do recorde de maior distância percorrida sem escalas (21.601 km entre Hong Kong e Londres, via EUA).
A primeira empresa a utilizar o Boeing 777 foi a United Airlines. A partir de 2008 a Singapore Airlines passou a operar a maior frota do avião em todo mundo. O modelo mais utilizado atualmente é o 777-200ER, com 410 unidades entregues até 31 de maio de 2009. No total, 56 companhias encomendaram 1.107 aviões, e 784 já foram entregues. O simbólico setingentésimo septuagésimo sétimo avião a ser produzido (777º) foi vendido à companhia Air France.
Durante a década de 2000, o 777 permaneceu como um dos aviões mais vendidos da Boeing. Devido aos crescentes custos com combustíveis nesse período, as empresas aéreas optaram pelo 777 como uma alternativa muito eficiente frente aos outros aviões widebody. Seus motores são 40% mais potentes e consomem 22% menos combustível que o B767. Por isso está sendo largamente usado nas rotas longas, transoceânicas e transcontinentais. O Boeing 777 compete por mercado diretamente com o Airbus A330-300, Airbus A340, e futuramente com o Airbus A350 XWB e Boeing 787.
Tipo Avião comercial
Fabricante Estados Unidos Boeing
Primeiro vôo 12 de Junho de 1994
Capacidade até 368 passageiros
Custo unitário -200: US$178-195 milhões
-200ER: US$190-213 milhões
-200LR: US$219-243 milhões
-300: US$210-234 milhões
-300ER: US$237-264 milhões
777F: US$232,5-240 milhões
Comprimento 63,7 - 73,9 metros
Envergadura 60,9 - 64,8 metros
Altura 18,5 metros
Altura máxima de vôo 13.135 metros
Peso máx. decolagem 247.210 - 351.534 kg
O 777 se destaca por ser o maior birreator a jato existente na atualidade, e por ter sido totalmente planejado com o uso de computadores, eliminando assim a necessidade de construção de um mock-up em tamanho real, além de permitir aos engenheiros testar os sistemas em conjunto em situações simuladas de vôo.
Um fato que chama a atenção na concepção da aeronave, é que desde o início do projeto, pilotos das companhias aéreas lançadoras do tipo foram chamados para auxiliar nos trabalhos, o que deu ao 777 um cockpit com funções e design feitos para um melhor conforto na pilotagem. Também é a primeira aeronave fly-by-wire da Boeing, ou seja, todos os comandos executados pelo piloto são transmitidos através de impulsos eletrônicos, eliminando o uso de cabos.
Dentre os diversos avanços presentes no 777, dois merecem destaque: suas asas e seus motores, que lhe deram muita eficiência aerodinâmica, combinada com uma potência suficiente para subir a grandes altitudes de forma rápida, e desenvolver uma boa velocidade de cruzeiro. Em termos comparativos, o 777 é mais silencioso que o Boeing 767, mesmo tendo 40% a mais de potência.
777-100
Uma versão de menor capacidade do Boeing 777, foi oferecida à Continental Airlines e à Delta Airlines, como uma opção aos velhos L-1011 e DC-10 das frotas de ambas as companhias, mas ambas as empresas recusaram a oferta da Boeing. Isto levou a última a modificar o 777-100 no 767-400ER, para satisfazer às necessidades de ambas as linhas aéreas.
777-200
O modelo básico do 777-200. Primeiro cliente foi a United Airlines, que recebeu o primeiro 777-200 em maio de 1995. Peso máximo de decolagem é de 247,210 toneladas e alcance máximo de 9,695 km. Sua capacidade de passageiros é de até 315 passageiros em duas classes. As opções de motores são dois turbofans Pratt & Whitney PW4077, General Electric GE90-77Bs ou Rolls Royce Trent 877s.
O concorrente direto deste modelo é o Airbus A330-300.
Originalmente designado como 777-200IGW, foi criado como uma opção de maior alcance do 777-200. O 777-200ER possui características como maior capacidade de carregar combustível, peso máximo de decolagem de 286 toneladas, e alcance de 14,316 km. ER significa Extend Range (Alcance Estendido). O primeiro cliente foi a British Airways, que recebeu a primeira aeronave em fevereiro de 1997.
O 777-200ER pode ser motorizado com motores: Pratt & Whitney PW4084 ou Rolls-Royce Trent 884. O Rolls Royce Trent 800 é o principal motor do 777, correspondendo por 43%. O motor é usado na maioria dos 777-200, ER e 300 mas não é oferecido no 200LR e 300ER.
O avião detem alguns recordes, quando em abril de 1997, um 777-200ER da Malaysia Airlines voou da fábrica da Boeing em Seatle, até Kuala Lumpur, totalizando uma distancia de 20,044 km, em 21 horas e 23 minutos sem pouso para reabastecimento. O vôo foi feito sem passageiros a bordo. O avião também é reconhecido por outro fato; o vôo mais longo (192 minutos) relatado pela ETOPS, com o funcionamento de somente uma turbina feito pela United Airlines, com 255 passageiros a bordo em 17 de março de 2003 sobre o sul do oceano pacífico. Seu concorrente direto é o Airbus A340-300 e o futuro Airbus A350-800.
777-200LR (Long Range)
O Boeing 777-200LR tornou-se a aeronave de maior alcance quando entrou em serviço em 2006. É capaz de voar 17,446 km em 18 horas. Pode ser equipado com 2 turbofans General Electric GE90-110B1, ou GE90-115B turbofans. Pode carregar 301 passageiros divididos em 3 classes e 330 passageiros em 2 classes.
O MTOW foi consideravelmente aumentado com a adição de três tanques auxiliares no compartimento de carga, novas asas, reforços estruturais e a adição de Wingtips.O 1º vôo foi realizado em 8 de março de 2005. O 777-200LR entrou em serviço em janeiro de 2006. A única aeronave fabricada com alcance superior ao LR, foi o KC-10.
O 777-200LR foi inicialmente proposto como 777-100X. Seria uma versão encurtada do 777-200, semelhante ao Boeing 747SP. Uma fuselagem encurtada permitiria mais peso na decolagem em favor do tanque de combustível, aumentando o alcance. A aeronave carrregaria menos passageiros do que 777-200, e aumentaria os custos de passageiros por assento. Em 10 de novembro de 2005, um 777-200LR conquistou o recorde de maior vôo comercial non-stop com passageiros de Hong Kong, China, para Londres, Inglaterra. A viagem durou 22 horas e 42 minutos totalizando 21,602 km.
O seu primeiro cliente foi a Pakistan International Airlines ou PIA, que o recebeu em Fevereiro de 2006. Seu concorrente direto é o Airbus A340-500, com 700 km a menos de alcance, porém livre das restrições da ETOPS, e futuramente o Airbus A350-900R, com alcance proposto de 17,600 km.
777-300
Criado pela Boeing como um substituto dos 747-100 e 747-200, possuindo similar capacidade de passageiros e alcance, mas gastando um terço a menos de combustível, e 40% menos de gastos com manutenção.
A principal característica do 777-300, é a fuselagem alongada (10,1 m), comparada com a versão -200, tendo capacidade de carregar 550 passageiros em uma única classe, e é 13 toneladas mais pesado. O alcance com 368 passageiros divididos em 3 classes é de 11,135 km e 340 em duas classes. É equipado com dois turbofans PW4098, RR Trent 892 ou General Electric GE90-94B.
O primeiro cliente foi a Cathay Pacific, que começou a operar 777-300s em maio de 1998. Desde a introdução do 777-300ER em 2004, todos os operadores preferiram a versão ER do que a versão -300. O concorrente deste modelo é o Airbus A340-600.
777-300ER (Extended Range)
O Boeing 777-300ER é a versão Extended Range (Alcance Estendido) da versão 777-300, e contém algumas modificações, incluindo os motores General Eletric 90-115B, que são os motores aeronáuticos mais poderosos do mundo. Outras características incluem asas com desenho mais moderno, fuselagem reforçada e mais pesada e maior alcance, que é de de 14,685 km.
O 777F é uma versão para cargas do 777-200 com expectativa de entrar em serviço em 2008. Contém características do 777-200LR e o 777-300ER, usando do -200LR os reforços estruturais e os motores GE90-110B1, com os tanques extras e o trem de pouso da versão -300ER. Com carga útil de 103 toneladas, a capacidade do 777F, será similar as 112 toneladas do 747-400F, com quase a mesma capacidade de carga útil. A Boeing anunciou que o 747-8 oferecerá carga útil superior que a versão 747-400F, assim, o 777F será um substituto do antigos 747F e MD-11F cargueiros.
O 777F será capaz de exercer operações mais econômicas na faixa de 100 toneladas. Com a mesma capacidade de combustível do 777-300ER, o 777F terá alcance de 9,065 km com a carga máxima. Com isso, será capaz de fazer vôos non-stop sobre o oceano pacífico.
A Airbus já tem em desenvolvimento competidores, que serão o A330-200F, que apesar de ser menor, e ter menor capacidade de carga, será uma opção mais econômica, e futuramente o proposto A350-900F.
O programa 777-300ER foi lançado pela Air France, apesar de razões políticas, a Japan Airlines anunciava que era a empresa lançadora do modelo. O 1º vôo do 777-300ER foi em 24 de fevereiro de 2004. A 1ª entrega foi para a Air France, em 29 de abril de 2004. Desde a introdução no mercado da versão -300ER , 6 anos após a 1ª entrega do -300, todos os pedidos da série -300 séries foram para a variante ER . O competidor direto do 777-300ER é o A340-600HGW.
No Brasil, a TAM, conta com 4 aeronaves do modelo. Operam os voos para Santiago do Chile, Frankfurt e Londres.
O KC-777 é uma proposta da versão tanque do 777. Em setembro de 2006, a Boeing publicou um anúncio de que estava pronta e disposta a produzir o KC-777, se a USAF pedisse uma aeronave tanque maior do que o KC-767. Além do mais, a aeronave seria capaz de transportar cargas e pessoas.
. Em 24 de agosto de 2004, um 777-312 da Singapore Airlines, teve um dos motores sériamente danificado devido uma explosão durante a decolagem no Aeroporto de Melbourne. A conclusão foi de que partes do motor estavam corroídas pelo desgaste com o tempo.
. Em 1º de março de 2005, após o pouso no Aeroporto de Manchester, um 777-200ER da PIA, foi visto fogo no trem de pouso esquerdo, após dada a noticia, a tripulação imediatamente evacuou a aeronave, que sofreu pequenos danos.
. Em 1º de agosto de 2005, um 777-200ER da Malaysia airlines, durante o vôo na rota Perth (Austrália Ocidental)-Kuala Lumpur, indicava baixa velocidade e baixa altitude. A tripulação desligou o piloto automático, e fez um pouso de emergência em Perth. Mais tarde conclui-se que este mesmo problema já havia acontecido na aeronave anos antes.
. Em 17 de janeiro de 2008, um 777-200ER da British Airways, na rota Pequim-Londres, não conseguiu pousar no Aeroporto de Londres Heathrow. A aeronave pousou antes da cabeceira da pista, perdeu parte das asas e o trem de pouso entrou em colapso. As investigações iniciais relatam que as duas turbinas falharam. Este foi o acidente mais grave envolvendo um Boeing 777, e o 1º em que um modelo sofreu perda total.
A foto do meu Profile
Grato!
Victor
Este avião (também chamado de Triple Seven pelos americanos) foi desenhado para ter uma capacidade de carga e passageiros intermediária entre o Boeing 767 e Boeing 747. O modelo original produzido foi o 777-200, que entrou em serviço em 1995, seguido do modelo 777-300, com mais 10,1 metros de comprimento, entrando em serviço em 1998. As versões longer-range (LR) e extended-range (ER), com maiores alcances em voo, entraram em serviço em 2004 (ER) e 2006 (LR). A versão freighter (777F) voou pela primeira vez em 2008. Os modelos ER, LR e 777F funcionam com motores General Electric GE90 e winglets (3,9 metros). O modelo 777-200LR é o detentor atual do recorde de maior distância percorrida sem escalas (21.601 km entre Hong Kong e Londres, via EUA).
A primeira empresa a utilizar o Boeing 777 foi a United Airlines. A partir de 2008 a Singapore Airlines passou a operar a maior frota do avião em todo mundo. O modelo mais utilizado atualmente é o 777-200ER, com 410 unidades entregues até 31 de maio de 2009. No total, 56 companhias encomendaram 1.107 aviões, e 784 já foram entregues. O simbólico setingentésimo septuagésimo sétimo avião a ser produzido (777º) foi vendido à companhia Air France.
Durante a década de 2000, o 777 permaneceu como um dos aviões mais vendidos da Boeing. Devido aos crescentes custos com combustíveis nesse período, as empresas aéreas optaram pelo 777 como uma alternativa muito eficiente frente aos outros aviões widebody. Seus motores são 40% mais potentes e consomem 22% menos combustível que o B767. Por isso está sendo largamente usado nas rotas longas, transoceânicas e transcontinentais. O Boeing 777 compete por mercado diretamente com o Airbus A330-300, Airbus A340, e futuramente com o Airbus A350 XWB e Boeing 787.
Tipo Avião comercial
Fabricante Estados Unidos Boeing
Primeiro vôo 12 de Junho de 1994
Capacidade até 368 passageiros
Custo unitário -200: US$178-195 milhões
-200ER: US$190-213 milhões
-200LR: US$219-243 milhões
-300: US$210-234 milhões
-300ER: US$237-264 milhões
777F: US$232,5-240 milhões
Comprimento 63,7 - 73,9 metros
Envergadura 60,9 - 64,8 metros
Altura 18,5 metros
Altura máxima de vôo 13.135 metros
Peso máx. decolagem 247.210 - 351.534 kg
O 777 se destaca por ser o maior birreator a jato existente na atualidade, e por ter sido totalmente planejado com o uso de computadores, eliminando assim a necessidade de construção de um mock-up em tamanho real, além de permitir aos engenheiros testar os sistemas em conjunto em situações simuladas de vôo.
Um fato que chama a atenção na concepção da aeronave, é que desde o início do projeto, pilotos das companhias aéreas lançadoras do tipo foram chamados para auxiliar nos trabalhos, o que deu ao 777 um cockpit com funções e design feitos para um melhor conforto na pilotagem. Também é a primeira aeronave fly-by-wire da Boeing, ou seja, todos os comandos executados pelo piloto são transmitidos através de impulsos eletrônicos, eliminando o uso de cabos.
Dentre os diversos avanços presentes no 777, dois merecem destaque: suas asas e seus motores, que lhe deram muita eficiência aerodinâmica, combinada com uma potência suficiente para subir a grandes altitudes de forma rápida, e desenvolver uma boa velocidade de cruzeiro. Em termos comparativos, o 777 é mais silencioso que o Boeing 767, mesmo tendo 40% a mais de potência.
777-100
Uma versão de menor capacidade do Boeing 777, foi oferecida à Continental Airlines e à Delta Airlines, como uma opção aos velhos L-1011 e DC-10 das frotas de ambas as companhias, mas ambas as empresas recusaram a oferta da Boeing. Isto levou a última a modificar o 777-100 no 767-400ER, para satisfazer às necessidades de ambas as linhas aéreas.
777-200
O modelo básico do 777-200. Primeiro cliente foi a United Airlines, que recebeu o primeiro 777-200 em maio de 1995. Peso máximo de decolagem é de 247,210 toneladas e alcance máximo de 9,695 km. Sua capacidade de passageiros é de até 315 passageiros em duas classes. As opções de motores são dois turbofans Pratt & Whitney PW4077, General Electric GE90-77Bs ou Rolls Royce Trent 877s.
O concorrente direto deste modelo é o Airbus A330-300.
Originalmente designado como 777-200IGW, foi criado como uma opção de maior alcance do 777-200. O 777-200ER possui características como maior capacidade de carregar combustível, peso máximo de decolagem de 286 toneladas, e alcance de 14,316 km. ER significa Extend Range (Alcance Estendido). O primeiro cliente foi a British Airways, que recebeu a primeira aeronave em fevereiro de 1997.
O 777-200ER pode ser motorizado com motores: Pratt & Whitney PW4084 ou Rolls-Royce Trent 884. O Rolls Royce Trent 800 é o principal motor do 777, correspondendo por 43%. O motor é usado na maioria dos 777-200, ER e 300 mas não é oferecido no 200LR e 300ER.
O avião detem alguns recordes, quando em abril de 1997, um 777-200ER da Malaysia Airlines voou da fábrica da Boeing em Seatle, até Kuala Lumpur, totalizando uma distancia de 20,044 km, em 21 horas e 23 minutos sem pouso para reabastecimento. O vôo foi feito sem passageiros a bordo. O avião também é reconhecido por outro fato; o vôo mais longo (192 minutos) relatado pela ETOPS, com o funcionamento de somente uma turbina feito pela United Airlines, com 255 passageiros a bordo em 17 de março de 2003 sobre o sul do oceano pacífico. Seu concorrente direto é o Airbus A340-300 e o futuro Airbus A350-800.
777-200LR (Long Range)
O Boeing 777-200LR tornou-se a aeronave de maior alcance quando entrou em serviço em 2006. É capaz de voar 17,446 km em 18 horas. Pode ser equipado com 2 turbofans General Electric GE90-110B1, ou GE90-115B turbofans. Pode carregar 301 passageiros divididos em 3 classes e 330 passageiros em 2 classes.
O MTOW foi consideravelmente aumentado com a adição de três tanques auxiliares no compartimento de carga, novas asas, reforços estruturais e a adição de Wingtips.O 1º vôo foi realizado em 8 de março de 2005. O 777-200LR entrou em serviço em janeiro de 2006. A única aeronave fabricada com alcance superior ao LR, foi o KC-10.
O 777-200LR foi inicialmente proposto como 777-100X. Seria uma versão encurtada do 777-200, semelhante ao Boeing 747SP. Uma fuselagem encurtada permitiria mais peso na decolagem em favor do tanque de combustível, aumentando o alcance. A aeronave carrregaria menos passageiros do que 777-200, e aumentaria os custos de passageiros por assento. Em 10 de novembro de 2005, um 777-200LR conquistou o recorde de maior vôo comercial non-stop com passageiros de Hong Kong, China, para Londres, Inglaterra. A viagem durou 22 horas e 42 minutos totalizando 21,602 km.
O seu primeiro cliente foi a Pakistan International Airlines ou PIA, que o recebeu em Fevereiro de 2006. Seu concorrente direto é o Airbus A340-500, com 700 km a menos de alcance, porém livre das restrições da ETOPS, e futuramente o Airbus A350-900R, com alcance proposto de 17,600 km.
777-300
Criado pela Boeing como um substituto dos 747-100 e 747-200, possuindo similar capacidade de passageiros e alcance, mas gastando um terço a menos de combustível, e 40% menos de gastos com manutenção.
A principal característica do 777-300, é a fuselagem alongada (10,1 m), comparada com a versão -200, tendo capacidade de carregar 550 passageiros em uma única classe, e é 13 toneladas mais pesado. O alcance com 368 passageiros divididos em 3 classes é de 11,135 km e 340 em duas classes. É equipado com dois turbofans PW4098, RR Trent 892 ou General Electric GE90-94B.
O primeiro cliente foi a Cathay Pacific, que começou a operar 777-300s em maio de 1998. Desde a introdução do 777-300ER em 2004, todos os operadores preferiram a versão ER do que a versão -300. O concorrente deste modelo é o Airbus A340-600.
777-300ER (Extended Range)
O Boeing 777-300ER é a versão Extended Range (Alcance Estendido) da versão 777-300, e contém algumas modificações, incluindo os motores General Eletric 90-115B, que são os motores aeronáuticos mais poderosos do mundo. Outras características incluem asas com desenho mais moderno, fuselagem reforçada e mais pesada e maior alcance, que é de de 14,685 km.
O 777F é uma versão para cargas do 777-200 com expectativa de entrar em serviço em 2008. Contém características do 777-200LR e o 777-300ER, usando do -200LR os reforços estruturais e os motores GE90-110B1, com os tanques extras e o trem de pouso da versão -300ER. Com carga útil de 103 toneladas, a capacidade do 777F, será similar as 112 toneladas do 747-400F, com quase a mesma capacidade de carga útil. A Boeing anunciou que o 747-8 oferecerá carga útil superior que a versão 747-400F, assim, o 777F será um substituto do antigos 747F e MD-11F cargueiros.
O 777F será capaz de exercer operações mais econômicas na faixa de 100 toneladas. Com a mesma capacidade de combustível do 777-300ER, o 777F terá alcance de 9,065 km com a carga máxima. Com isso, será capaz de fazer vôos non-stop sobre o oceano pacífico.
A Airbus já tem em desenvolvimento competidores, que serão o A330-200F, que apesar de ser menor, e ter menor capacidade de carga, será uma opção mais econômica, e futuramente o proposto A350-900F.
O programa 777-300ER foi lançado pela Air France, apesar de razões políticas, a Japan Airlines anunciava que era a empresa lançadora do modelo. O 1º vôo do 777-300ER foi em 24 de fevereiro de 2004. A 1ª entrega foi para a Air France, em 29 de abril de 2004. Desde a introdução no mercado da versão -300ER , 6 anos após a 1ª entrega do -300, todos os pedidos da série -300 séries foram para a variante ER . O competidor direto do 777-300ER é o A340-600HGW.
No Brasil, a TAM, conta com 4 aeronaves do modelo. Operam os voos para Santiago do Chile, Frankfurt e Londres.
O KC-777 é uma proposta da versão tanque do 777. Em setembro de 2006, a Boeing publicou um anúncio de que estava pronta e disposta a produzir o KC-777, se a USAF pedisse uma aeronave tanque maior do que o KC-767. Além do mais, a aeronave seria capaz de transportar cargas e pessoas.
. Em 24 de agosto de 2004, um 777-312 da Singapore Airlines, teve um dos motores sériamente danificado devido uma explosão durante a decolagem no Aeroporto de Melbourne. A conclusão foi de que partes do motor estavam corroídas pelo desgaste com o tempo.
. Em 1º de março de 2005, após o pouso no Aeroporto de Manchester, um 777-200ER da PIA, foi visto fogo no trem de pouso esquerdo, após dada a noticia, a tripulação imediatamente evacuou a aeronave, que sofreu pequenos danos.
. Em 1º de agosto de 2005, um 777-200ER da Malaysia airlines, durante o vôo na rota Perth (Austrália Ocidental)-Kuala Lumpur, indicava baixa velocidade e baixa altitude. A tripulação desligou o piloto automático, e fez um pouso de emergência em Perth. Mais tarde conclui-se que este mesmo problema já havia acontecido na aeronave anos antes.
. Em 17 de janeiro de 2008, um 777-200ER da British Airways, na rota Pequim-Londres, não conseguiu pousar no Aeroporto de Londres Heathrow. A aeronave pousou antes da cabeceira da pista, perdeu parte das asas e o trem de pouso entrou em colapso. As investigações iniciais relatam que as duas turbinas falharam. Este foi o acidente mais grave envolvendo um Boeing 777, e o 1º em que um modelo sofreu perda total.
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Última edição por vic1510tor em Seg 09 maio 2011, 13:20, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Adição de Vídeos)
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"Não se espante com a altura do vôo. Quanto mais alto, mais longe do perigo. Quanto mais você se eleva, mais tempo há de reconhecer uma pane. É quando se está próximo do solo que se deve desconfiar ."
Santos Dumot
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