[Internacional] GARMIN revela a suite G2000 com FMS touch-screen
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[Internacional] GARMIN revela a suite G2000 com FMS touch-screen
GARMIN revela a suite G2000 com FMS touch-screen
A suite Garmin G2000.
A Garmin revelou durante a feira Sun ‘n Fun em Lakeland, na Flórida, sua nova suite de aviônicos G2000, composta por duas telas (PFD/MFD) de 12 ou 14 polegadas e por um FMS (Flight Management System) com tela totalmente sensível ao toque (touch-screen).
O G2000 possui uma interface muito menos complexa, com menos botões e puxadores do que o G1000, lançado em 2004. O sistema é focado em aeronaves à pistão de última geração e traz os melhores atributos do G3000, desenvolvido para aeronaves à turbina.
A primeira aeronave a utilizar o G2000 é o novo monomotor à pistão Cessna Corvalis TTX, também lançado na Sun ‘n Fun. Segundo a AOPA Pilot, que visitou a sede da Garmin em Olathe, no Kansas, a fabricante está realmente focada em dispositivos touch-screen, que começou com os GPS portáteis da série Aera, os GPS/Comms de painel GTN 600/700 e as suites G3000 e G5000, desenvolvidas para turboélices e jatos.
O FMS com ecrã de 5.7 polegadas apresenta uma interface colorida e um grupo de botões bem fáceis de serem compreendidos. Foram feitos para serem tocados e os pilotos terão de se lembrar de estarem com as mãos limpas antes de manuseá-los, inclusive nas telas do PFD e MFD, que podem ter 12 ou 14 polegadas.
FMS touch-screen do Garmin G2000.
"A beleza do touch-screen é que você toca exatamente no que você quer mudar," disse Bill Stone, um dos engenheiros da Garmin. "Não é necessário memorizar uma sequência de teclas e não existem múltiplos passos para fazer o G2000 fazer o que você quer."
Apesar de ser um sistema de duas telas, o MFD tem uma função de dividir a tela (split-screen), permitindo aos pilotos que vejam o mapa móvel e a tela de aproximação ao mesmo tempo. Assim, o G2000 comporta-se mais como um sistema de três telas.
Ao contrário do G1000, que possui diversas combinações de botões e puxadores, o G2000 tem uma interface muito mais limpa e racionalizada. Todas as funções de piloto automático estão em uma única barra de comandos no topo do painel, e o MFD não possui nenhuma tecla que precisa ser utilizada durante o vôo.
O FMS touch-screen utiliza um sistema de matriz infra-vermelho que possibilita aos pilotos usarem luvas sem afetar sua operação. (O portátil Aera, pelo contrário, exige que o piloto utilize seu próprio dedo para operá-lo.)
A Garmin já vendeu dezenas de milhões de unidades de GPS touch-screen para o mercado automotivo e náutico, mas a tecnologia infra-vermelho já havia sido oferecida apenas nas suites G3000 e G5000 por solicitação da FAA.
Os únicos botões e puxadores existentes no FMS do G2000 são o volume do rádio, um botão duplo concêntrico para entrada de dados e um joystick para mover a imagem no ecrã. Nada mais.
O G2000 pode ser conduzido por um ou dois computadores AHRS (Attitude Heading Reference System), que controlam o rumo da aeronave, e a Garmin espera que a maioria dos clientes optem pela redundância de instalação dual-AHRS. A fabricante também oferece um sistema ESP (Electronic Stability and Protection), que ajuda os pilotos a evitarem estols e espirais não intencionais, e também o sistema de visão sintética SVT (Synthetic Vision Technology), ambos como opcionais do G2000.
O G2000 não é oferecido como retrofit para aeronaves equipadas com o G1000. Assim como ocorreu com o G1000. seu preço também não foi revelado, já que será vendido apenas para fabricantes de aeronaves novas.
A suite G2000 também destaca uma tensão entre a Garmin - que gostaria de padronizar sua linha de aviônicos - e os fabricantes de aeronaves que desejam colocar sua marca e customizá-los (i.e., Cirrus "Perspective" e Embraer "Prodigy" são versões customizadas do G1000). A maioria dos fabricantes querem surgir com seu próprio estilo de interface FMS, mas isso não será fácil com a tela touch-screen do G2000 (embora os ícones possam ser facilmente modificados pelo usuário).
A Garmin trouxe centenas de pilotos dos mais variados níveis de experiência e conhecimento para avaliar o G2000 durante o seu desenvolvimento. A maioria deles concluiu que o sistema é fácil de se aprender a operar.
"É mais intuitivo e mais eficiente do que qualquer outro sistema semelhante", disse Stone. "That was true for new pilots right out of flight training, as well as high-time corporate and airline pilots with no previous Garmin experience." "Isso foi verdade para novos pilotos que fizeram o treinamento, bem como para pilotos de linha aérea com muitas horas de vôo, mas que não possuíam experiência com aviônicos Garmin."
Será que um dia a Garmin acabará com o FMS e irá partir para um sistema totalmente integrado à sua suite de aviônicos? Representantes da empresa não revelam. Mas o maior obstáculo não é custo ou tecnologia, e sim encontrar uma maneira de os pilotos tocarem o ponto que desejam na tela sem esbarrar em outros comandos. "Talvez um dia", disse Stone. "Mas não vamos fazê-lo até encontrarmos uma maneira para que os pilotos toquem um alvo na tela com precisão, mesmo quando seus aviões estiverem voando em turbulência. Agora, isso é simplesmente impossível."
Fonte: AOPA Pilot
Via: flightmarket.com
A suite Garmin G2000.
A Garmin revelou durante a feira Sun ‘n Fun em Lakeland, na Flórida, sua nova suite de aviônicos G2000, composta por duas telas (PFD/MFD) de 12 ou 14 polegadas e por um FMS (Flight Management System) com tela totalmente sensível ao toque (touch-screen).
O G2000 possui uma interface muito menos complexa, com menos botões e puxadores do que o G1000, lançado em 2004. O sistema é focado em aeronaves à pistão de última geração e traz os melhores atributos do G3000, desenvolvido para aeronaves à turbina.
A primeira aeronave a utilizar o G2000 é o novo monomotor à pistão Cessna Corvalis TTX, também lançado na Sun ‘n Fun. Segundo a AOPA Pilot, que visitou a sede da Garmin em Olathe, no Kansas, a fabricante está realmente focada em dispositivos touch-screen, que começou com os GPS portáteis da série Aera, os GPS/Comms de painel GTN 600/700 e as suites G3000 e G5000, desenvolvidas para turboélices e jatos.
O FMS com ecrã de 5.7 polegadas apresenta uma interface colorida e um grupo de botões bem fáceis de serem compreendidos. Foram feitos para serem tocados e os pilotos terão de se lembrar de estarem com as mãos limpas antes de manuseá-los, inclusive nas telas do PFD e MFD, que podem ter 12 ou 14 polegadas.
FMS touch-screen do Garmin G2000.
"A beleza do touch-screen é que você toca exatamente no que você quer mudar," disse Bill Stone, um dos engenheiros da Garmin. "Não é necessário memorizar uma sequência de teclas e não existem múltiplos passos para fazer o G2000 fazer o que você quer."
Apesar de ser um sistema de duas telas, o MFD tem uma função de dividir a tela (split-screen), permitindo aos pilotos que vejam o mapa móvel e a tela de aproximação ao mesmo tempo. Assim, o G2000 comporta-se mais como um sistema de três telas.
Ao contrário do G1000, que possui diversas combinações de botões e puxadores, o G2000 tem uma interface muito mais limpa e racionalizada. Todas as funções de piloto automático estão em uma única barra de comandos no topo do painel, e o MFD não possui nenhuma tecla que precisa ser utilizada durante o vôo.
O FMS touch-screen utiliza um sistema de matriz infra-vermelho que possibilita aos pilotos usarem luvas sem afetar sua operação. (O portátil Aera, pelo contrário, exige que o piloto utilize seu próprio dedo para operá-lo.)
A Garmin já vendeu dezenas de milhões de unidades de GPS touch-screen para o mercado automotivo e náutico, mas a tecnologia infra-vermelho já havia sido oferecida apenas nas suites G3000 e G5000 por solicitação da FAA.
Os únicos botões e puxadores existentes no FMS do G2000 são o volume do rádio, um botão duplo concêntrico para entrada de dados e um joystick para mover a imagem no ecrã. Nada mais.
O G2000 pode ser conduzido por um ou dois computadores AHRS (Attitude Heading Reference System), que controlam o rumo da aeronave, e a Garmin espera que a maioria dos clientes optem pela redundância de instalação dual-AHRS. A fabricante também oferece um sistema ESP (Electronic Stability and Protection), que ajuda os pilotos a evitarem estols e espirais não intencionais, e também o sistema de visão sintética SVT (Synthetic Vision Technology), ambos como opcionais do G2000.
O G2000 não é oferecido como retrofit para aeronaves equipadas com o G1000. Assim como ocorreu com o G1000. seu preço também não foi revelado, já que será vendido apenas para fabricantes de aeronaves novas.
A suite G2000 também destaca uma tensão entre a Garmin - que gostaria de padronizar sua linha de aviônicos - e os fabricantes de aeronaves que desejam colocar sua marca e customizá-los (i.e., Cirrus "Perspective" e Embraer "Prodigy" são versões customizadas do G1000). A maioria dos fabricantes querem surgir com seu próprio estilo de interface FMS, mas isso não será fácil com a tela touch-screen do G2000 (embora os ícones possam ser facilmente modificados pelo usuário).
A Garmin trouxe centenas de pilotos dos mais variados níveis de experiência e conhecimento para avaliar o G2000 durante o seu desenvolvimento. A maioria deles concluiu que o sistema é fácil de se aprender a operar.
"É mais intuitivo e mais eficiente do que qualquer outro sistema semelhante", disse Stone. "That was true for new pilots right out of flight training, as well as high-time corporate and airline pilots with no previous Garmin experience." "Isso foi verdade para novos pilotos que fizeram o treinamento, bem como para pilotos de linha aérea com muitas horas de vôo, mas que não possuíam experiência com aviônicos Garmin."
Será que um dia a Garmin acabará com o FMS e irá partir para um sistema totalmente integrado à sua suite de aviônicos? Representantes da empresa não revelam. Mas o maior obstáculo não é custo ou tecnologia, e sim encontrar uma maneira de os pilotos tocarem o ponto que desejam na tela sem esbarrar em outros comandos. "Talvez um dia", disse Stone. "Mas não vamos fazê-lo até encontrarmos uma maneira para que os pilotos toquem um alvo na tela com precisão, mesmo quando seus aviões estiverem voando em turbulência. Agora, isso é simplesmente impossível."
Fonte: AOPA Pilot
Via: flightmarket.com
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