[Internacional] Caças F-22s podem ser utilizados na Operação Líbia
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[Internacional] Caças F-22s podem ser utilizados na Operação Líbia
Caças F-22s podem ser utilizados na Operação Líbia
Os caças F-22 Raptor da Força Aérea dos EUA poderiam ser uma peça importante na proposta zona de exclusão aérea a Líbia que está sendo estudada. (Foto: Senior Airman Laura Turner / U.S. Air Force)
O Pentágono está montando planos para uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia – e nos planos estão incluidos a primeira atribuição de combate dos caças F-22 Raptor da USAF.
Se a idéia evolui para além desta fase está sujeita ao apoio da Organização das Nações Unidas e da OTAN, pela escala de ações militares da Líbia contra civis, e a relutância dos EUA de participar de mais operações militares contra outro país muçulmano. No entanto, a idéia é mostrar como a Força Aérea dos EUA enfrenta a tarefa de derrubar um grande sistema de defesa aérea.
Os caças F-22 Raptor teriam sua primeira missão operacional de combate caso fossem destacados para Líbia. (Foto: Lockheed Martin)
Os caças Lockheed Martin F-22, os F-16CJ Wild Weasels e algumas ciberoperações poderiam ser empregados para desativar o sistema de defesa aérea da Líbia, o qual consiste “quase exclusivamente” de baterias de mísseis terra-ar (SAM) SA-6 fabricadas na Rússia. As munições são similares as que foram colocadas contra as forças da OTAN nas operações na Sérvia e que abateram um caça F-117 em combate, disse um antigo chefe da USAF.
Enquanto os SA-6 Gainful (2K12 Kub) são os mais efetivos SAM na Líbia, outros incluidos são os SA-2 Guideline (S-75), SA-3 Goa (S-125) e SA-5 Gammon (S-200).
Os porta-aviões norte americanos estão se deslocando para o oeste do Mediterrâneo, mas as operações no Afeganistão poderão impedir que se mantenha uma zona de exclusão na Líbia por um tempo muito longo. Essa tarefa poderá provavelmente falhar para a USAF, adiciona o oficial.
“Criar e reforçar uma real zona de exclusão pode ser feita sem aumentar as forças dos EUA,” informou o veterano piloto dos EUA. “A USAF tem a capacidade de fazer isso sem seriamente afetar suas missões no Afeganistão. Não existe problema de superioridade aérea no Iraque ou no Afeganistão que exijam mais caças e aeronaves AWACS [Airborne Warning and Control Systems], do que já está comprometido nas missões.”
“Relativo em específico a zona de exclusão, é um extraordinária e complexa operação a preparar,” disse o Almirante Mike Mullen, chefe das Forças Militares Conjuntas. “Nós teremos que trabalhar nisso de um modo seguro para não nos colocarmos numa encruzilhada. . . sobre as defesas aérea que poderia atualmente… retirar nossas plataformas aéreas do ar. Existem várias pessoas falando sobre isso [zona de exclusão aérea] e um desejo crescente de entender isso especificamente.”
Caças F-16CJ Wild Weasel poderiam ser utilizados para inutilizar os sistemas radares da Líbia. (Foto: U.S. Air Force)
A base de operação pode ser um fator. “Obviamente seria desejável que as aeronaves operassem a partir de bases na Itália,” diz o antigo chefe da USAF. “A Itália provavelmente nos permitiria usar as suas bases por causa do [seu] compromisso adquirido à [manutenção] acesso ao petróleo e gás da Líbia.”
Num pior cenário, com a OTAN rejeitando o apoio a zona de exclusão, poderá haver um alcance menor dos caças dos EUA que voariam a partir do Egito, utilizando as bases do Cairo onde os exercícios multi-nacionais Bright Star são conduzidos, desde que a atual administração egípcia concorde com isso.
“Nós temos um grande relacionamento com a Força Aérea do Egito e eles estão encarregados da defesa do país,” disse o ex-chefe da USAF. Ele salienta que as aeronaves dos EUA não poderiam operar de bases ocupadas pelas forças opostas ao governo Kadhafi, no lestes da Líbia, pelo perigo de mísseis disparados por membros partidários do atual governo, protestos contra os EUA e sabotagens.
“A USAF possui um significativo excessode capacidade para missão na Líbia,” disse o veterano piloto de caça. “É um perfeito cenário para os caças F-22 e F-16CJ Wild Weasels que atualmente não estão sendo utilizados no Afetganistão. A missão da USAF seria de tomar sofisticados e integrados sistemas de defesa aérea, atacar as bases aéreas para render o que não estivesse sendo utilizado, destruir os radares, e eliminar as aeronaves que estiverem em voo. Após uma intensa campanha (24-48 horas), com a zona de exclusão aérea é uma operação de rotina.”
Aeronaves maiores como reabastecedores, o Northrop Grumman E-8 Joint Stars e os Boeing E-3 AWACS poderiam operar de forma concebível a partir de Omã, Tunísia e Catar.
Fonte: Aviation Week
Via: Cavok.com.br
Os caças F-22 Raptor da Força Aérea dos EUA poderiam ser uma peça importante na proposta zona de exclusão aérea a Líbia que está sendo estudada. (Foto: Senior Airman Laura Turner / U.S. Air Force)
O Pentágono está montando planos para uma zona de exclusão aérea sobre a Líbia – e nos planos estão incluidos a primeira atribuição de combate dos caças F-22 Raptor da USAF.
Se a idéia evolui para além desta fase está sujeita ao apoio da Organização das Nações Unidas e da OTAN, pela escala de ações militares da Líbia contra civis, e a relutância dos EUA de participar de mais operações militares contra outro país muçulmano. No entanto, a idéia é mostrar como a Força Aérea dos EUA enfrenta a tarefa de derrubar um grande sistema de defesa aérea.
Os caças F-22 Raptor teriam sua primeira missão operacional de combate caso fossem destacados para Líbia. (Foto: Lockheed Martin)
Os caças Lockheed Martin F-22, os F-16CJ Wild Weasels e algumas ciberoperações poderiam ser empregados para desativar o sistema de defesa aérea da Líbia, o qual consiste “quase exclusivamente” de baterias de mísseis terra-ar (SAM) SA-6 fabricadas na Rússia. As munições são similares as que foram colocadas contra as forças da OTAN nas operações na Sérvia e que abateram um caça F-117 em combate, disse um antigo chefe da USAF.
Enquanto os SA-6 Gainful (2K12 Kub) são os mais efetivos SAM na Líbia, outros incluidos são os SA-2 Guideline (S-75), SA-3 Goa (S-125) e SA-5 Gammon (S-200).
Os porta-aviões norte americanos estão se deslocando para o oeste do Mediterrâneo, mas as operações no Afeganistão poderão impedir que se mantenha uma zona de exclusão na Líbia por um tempo muito longo. Essa tarefa poderá provavelmente falhar para a USAF, adiciona o oficial.
“Criar e reforçar uma real zona de exclusão pode ser feita sem aumentar as forças dos EUA,” informou o veterano piloto dos EUA. “A USAF tem a capacidade de fazer isso sem seriamente afetar suas missões no Afeganistão. Não existe problema de superioridade aérea no Iraque ou no Afeganistão que exijam mais caças e aeronaves AWACS [Airborne Warning and Control Systems], do que já está comprometido nas missões.”
“Relativo em específico a zona de exclusão, é um extraordinária e complexa operação a preparar,” disse o Almirante Mike Mullen, chefe das Forças Militares Conjuntas. “Nós teremos que trabalhar nisso de um modo seguro para não nos colocarmos numa encruzilhada. . . sobre as defesas aérea que poderia atualmente… retirar nossas plataformas aéreas do ar. Existem várias pessoas falando sobre isso [zona de exclusão aérea] e um desejo crescente de entender isso especificamente.”
Caças F-16CJ Wild Weasel poderiam ser utilizados para inutilizar os sistemas radares da Líbia. (Foto: U.S. Air Force)
A base de operação pode ser um fator. “Obviamente seria desejável que as aeronaves operassem a partir de bases na Itália,” diz o antigo chefe da USAF. “A Itália provavelmente nos permitiria usar as suas bases por causa do [seu] compromisso adquirido à [manutenção] acesso ao petróleo e gás da Líbia.”
Num pior cenário, com a OTAN rejeitando o apoio a zona de exclusão, poderá haver um alcance menor dos caças dos EUA que voariam a partir do Egito, utilizando as bases do Cairo onde os exercícios multi-nacionais Bright Star são conduzidos, desde que a atual administração egípcia concorde com isso.
“Nós temos um grande relacionamento com a Força Aérea do Egito e eles estão encarregados da defesa do país,” disse o ex-chefe da USAF. Ele salienta que as aeronaves dos EUA não poderiam operar de bases ocupadas pelas forças opostas ao governo Kadhafi, no lestes da Líbia, pelo perigo de mísseis disparados por membros partidários do atual governo, protestos contra os EUA e sabotagens.
“A USAF possui um significativo excessode capacidade para missão na Líbia,” disse o veterano piloto de caça. “É um perfeito cenário para os caças F-22 e F-16CJ Wild Weasels que atualmente não estão sendo utilizados no Afetganistão. A missão da USAF seria de tomar sofisticados e integrados sistemas de defesa aérea, atacar as bases aéreas para render o que não estivesse sendo utilizado, destruir os radares, e eliminar as aeronaves que estiverem em voo. Após uma intensa campanha (24-48 horas), com a zona de exclusão aérea é uma operação de rotina.”
Aeronaves maiores como reabastecedores, o Northrop Grumman E-8 Joint Stars e os Boeing E-3 AWACS poderiam operar de forma concebível a partir de Omã, Tunísia e Catar.
Fonte: Aviation Week
Via: Cavok.com.br
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