[Internacional] Líbia: Onde estão os caças F-22 da USAF?
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[Internacional] Líbia: Onde estão os caças F-22 da USAF?
Líbia: Onde estão os caças F-22 da USAF?
Um caça Lockheed F-22 Raptor, durante testes de lançamentos de armas ar-solo sobre a área de testes próxima a Base Aérea de Edwards, California. (Foto: U.S. Air Force)
A Força Aérea dos EUA está participando desde o dia 19 de março dos ataques à Líbia, mas num comunicado emitido pela U.S. Air Force nesse domingo, dia 20, foi informado a utilização de três bombardeiros B-2, quatro caças F-15E e oito caças F-16CJs. Mas onde estão os caças F-22?
No começo do mês divulgamos uma notícia publicada originalmente na Aviation Week, onde um veterano militar da USAF dizia que a Líbia poderia ser uma boa oportunidade dos EUA utilizarem seu mais moderno caça, o F-22 Raptor. Posteriormente, o General Norton Schwartz, Chefe da USAF, informou ao Congresso dos EUA no dia 17 de março que esperava que os caças stealth F-22s fossem empregados nos primeiros dias da operação, quando ainda não estava confirmado se haveria ataque.
Até o momento, os caças mais caros do mundo ainda não foram empregados em combate, apesar de terem entrado em operação a mais de seis anos.
Uma das causas levantadas seria a não necessidade imediata de arriscar um caça caríssimo numa operação desse tipo uma vez que as aeronaves B-2, F-15E e F-16, além dos mísseis Tomahawk, podem desempenhar bem a missão.
Segundo o site The DEW Line uma das principais razões parece mesmo ser tecnológica, com o conflito na Líbia começando muito cedo para o Raptor. Apesar do caça ter sido exaustivamente testado na Base Aérea de Edwards para lançamento de bombas inteligentes – podendo levar duas JDAM ou oito bombas de pequeno diâmetro – o modo ar-solo do radar Northrop Grumman APG-77 do F-22 ainda está terminando sua fase de testes, com uma modernização prevista para o final de 2011. Segundo Stephen Trimble, do site DEW Line, o “sensor de pontaria primária do F-22 cega o modo de ataque ao solo após a decolagem do caça”.
Apesar do caça ter desempenhado bem em todos exercícios militares que tem participado, seu ponto forte continua sendo o combate aéreo. No caso da Líbia, não existem muitos caças sofisticados que possam ameaçar as aeronaves da USAF, fazendo com que a finalidade do caça de US$ 362 milhões seja muito restrita, não condizendo com seu valor.
Fonte: Cavok.com.br
Um caça Lockheed F-22 Raptor, durante testes de lançamentos de armas ar-solo sobre a área de testes próxima a Base Aérea de Edwards, California. (Foto: U.S. Air Force)
A Força Aérea dos EUA está participando desde o dia 19 de março dos ataques à Líbia, mas num comunicado emitido pela U.S. Air Force nesse domingo, dia 20, foi informado a utilização de três bombardeiros B-2, quatro caças F-15E e oito caças F-16CJs. Mas onde estão os caças F-22?
No começo do mês divulgamos uma notícia publicada originalmente na Aviation Week, onde um veterano militar da USAF dizia que a Líbia poderia ser uma boa oportunidade dos EUA utilizarem seu mais moderno caça, o F-22 Raptor. Posteriormente, o General Norton Schwartz, Chefe da USAF, informou ao Congresso dos EUA no dia 17 de março que esperava que os caças stealth F-22s fossem empregados nos primeiros dias da operação, quando ainda não estava confirmado se haveria ataque.
Até o momento, os caças mais caros do mundo ainda não foram empregados em combate, apesar de terem entrado em operação a mais de seis anos.
Uma das causas levantadas seria a não necessidade imediata de arriscar um caça caríssimo numa operação desse tipo uma vez que as aeronaves B-2, F-15E e F-16, além dos mísseis Tomahawk, podem desempenhar bem a missão.
Segundo o site The DEW Line uma das principais razões parece mesmo ser tecnológica, com o conflito na Líbia começando muito cedo para o Raptor. Apesar do caça ter sido exaustivamente testado na Base Aérea de Edwards para lançamento de bombas inteligentes – podendo levar duas JDAM ou oito bombas de pequeno diâmetro – o modo ar-solo do radar Northrop Grumman APG-77 do F-22 ainda está terminando sua fase de testes, com uma modernização prevista para o final de 2011. Segundo Stephen Trimble, do site DEW Line, o “sensor de pontaria primária do F-22 cega o modo de ataque ao solo após a decolagem do caça”.
Apesar do caça ter desempenhado bem em todos exercícios militares que tem participado, seu ponto forte continua sendo o combate aéreo. No caso da Líbia, não existem muitos caças sofisticados que possam ameaçar as aeronaves da USAF, fazendo com que a finalidade do caça de US$ 362 milhões seja muito restrita, não condizendo com seu valor.
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