[Brasil] Caos aéreo devido ao excesso de jornada de trabalho
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[Brasil] Caos aéreo devido ao excesso de jornada de trabalho
Aeronautas alertam que a partir desta segunda-feira o número de atrasos e cancelamentos de voos tende a crescer até o dia 31. Segundo eles, há excesso de jornada de trabalho da categoria e várias tripulações serão impedidas de voar. O Sindicato Nacional dos Aeronautas estima que, mesmo sem a greve, 40% do efetivo começarão a parar no início desta semana porque já atingiram o limite previsto por lei. A legislação estabelece limite de 85 horas voadas por mês e 230 horas no trimestre.
O índice de atrasos nos aeroportos no fim do feriado prolongado de Natal atingiu 19,1% ontem até as 21h, de acordo com a Infraero. Fontes do governo afirmam que o problema começou com a Webjet, que atrasou mais da metade das partidas previstas para decolar. Dos 136 voos programados pela empresa até as 21h de ontem, 76 (55,9%) partiram fora do horário e outros 22 foram cancelados (16,2%).
Na TAM, o percentual de atraso ficou em 21,5% e na Gol, 17,7%, com 35 partidas canceladas. A pior situação foi verificada em Confins (Belo Horizonte), com 33,7%, seguido por Congonhas e Galeão (Tom Jobim). Nas rotas internacionais, o índice médio marcava 15,8%.
- Com a chegada do dia 31, a regulamentação (número máximo de horas voadas permitidas por lei) tende a alcançar o limite e não se pode mais voar. Como consequência, o índice de atrasos deve aumentar - disse Celso Klafke, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores de Aviação Civil (Fentac-CUT), acrescentando que o problema ocorreu na virada de novembro para dezembro, numa demonstração de que as companhias aéreas não se prepararam para o aumento da demanda.
A partir desta segunda, os sindicatos farão assembleias para avaliar a contraproposta das companhias de reajuste salarial de 8%. Na próxima quarta-feira, deve ocorrer uma reunião entre as entidades representativas dos trabalhadores e o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea).
Fonte: O Globo / via Blog Direto da Pista
O índice de atrasos nos aeroportos no fim do feriado prolongado de Natal atingiu 19,1% ontem até as 21h, de acordo com a Infraero. Fontes do governo afirmam que o problema começou com a Webjet, que atrasou mais da metade das partidas previstas para decolar. Dos 136 voos programados pela empresa até as 21h de ontem, 76 (55,9%) partiram fora do horário e outros 22 foram cancelados (16,2%).
Na TAM, o percentual de atraso ficou em 21,5% e na Gol, 17,7%, com 35 partidas canceladas. A pior situação foi verificada em Confins (Belo Horizonte), com 33,7%, seguido por Congonhas e Galeão (Tom Jobim). Nas rotas internacionais, o índice médio marcava 15,8%.
- Com a chegada do dia 31, a regulamentação (número máximo de horas voadas permitidas por lei) tende a alcançar o limite e não se pode mais voar. Como consequência, o índice de atrasos deve aumentar - disse Celso Klafke, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores de Aviação Civil (Fentac-CUT), acrescentando que o problema ocorreu na virada de novembro para dezembro, numa demonstração de que as companhias aéreas não se prepararam para o aumento da demanda.
A partir desta segunda, os sindicatos farão assembleias para avaliar a contraproposta das companhias de reajuste salarial de 8%. Na próxima quarta-feira, deve ocorrer uma reunião entre as entidades representativas dos trabalhadores e o Sindicato Nacional das Empresas Aéreas (Snea).
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andre_sp- Moderador
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Re: [Brasil] Caos aéreo devido ao excesso de jornada de trabalho
A estória se repetindo novamente
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: [Brasil] Caos aéreo devido ao excesso de jornada de trabalho
É sem querer bancar o advogado do diabo, mas já bancando...
Difícil também é a situação das empresas, não podem dar aumento real muito grande, pois tornará inviável a operação da empresa em diversos aeroportos e tem que garimpar profissionais qualificados em um mercado que já aponta escassez de centenas de milhares de pilotos e co-pilotos.
Com as regras que impedem de buscar tripulação em outros países, é simplesmente impraticável atender a demanda.
Em minha opinião as empresas aéreas deveriam deixar a posição de vítimas e partir 'ao ataque'.
Simplesmente tira os vôos que não poderão decolar por falta de tripulação.
Não vendendo passagens, não praticando overbooking e não causando excesso de carga horária nos profissionais as empresas não poderiam ser acusadas de causar o caos aéreo e passaria às autoridades, em minha opinião os reais causadores do problema, o dever de oferecer condições para a situação se corrigir.
Eu acho que isso vai causar mais impacto porque o 'buraco' deixado pelas empresas nacionais iria ser preenchido por empresas internacionais que pagam menos imposto para o governo federal e na hora que 'doesse' no bolso os nossos 'maravilhosos' políticos iriam pular...
Mas... Só minha opinião...
Difícil também é a situação das empresas, não podem dar aumento real muito grande, pois tornará inviável a operação da empresa em diversos aeroportos e tem que garimpar profissionais qualificados em um mercado que já aponta escassez de centenas de milhares de pilotos e co-pilotos.
Com as regras que impedem de buscar tripulação em outros países, é simplesmente impraticável atender a demanda.
Em minha opinião as empresas aéreas deveriam deixar a posição de vítimas e partir 'ao ataque'.
Simplesmente tira os vôos que não poderão decolar por falta de tripulação.
Não vendendo passagens, não praticando overbooking e não causando excesso de carga horária nos profissionais as empresas não poderiam ser acusadas de causar o caos aéreo e passaria às autoridades, em minha opinião os reais causadores do problema, o dever de oferecer condições para a situação se corrigir.
Eu acho que isso vai causar mais impacto porque o 'buraco' deixado pelas empresas nacionais iria ser preenchido por empresas internacionais que pagam menos imposto para o governo federal e na hora que 'doesse' no bolso os nossos 'maravilhosos' políticos iriam pular...
Mas... Só minha opinião...
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Apenas minha opinião de bosta...
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