[Brasil] Receita contra o caos aéreo
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[Brasil] Receita contra o caos aéreo
Receita contra o caos aéreo
Com os leilões de concessão dos principais aeroportos brasileiros, o governo federal parece adotar o rumo correto para evitar o colapso do sistema.
Genilson CEZAR
Para não causar má impressão e congestionar o fluxo de turistas e passageiros que vão circular no País por ocasião da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, o governo federal pretende investir R$ 7,2 bilhões para modernizar os principais aeroportos do País. Os valores estão abaixo das necessidades de investimentos, avaliadas entre R$ 25 bilhões e R$ 34 bilhões, para fazer face à demanda anual de passageiros prevista para 2030, em torno de
530 milhões de pessoas. Mas é um dinheiro capaz de abrir o apetite de investidores e operadores estrangeiros interessados em participar das licitações para ampliação de três dos maiores aeroportos do Brasil, previstas para dezembro: Viracopos, em Campinas, Cumbica, em Guarulhos, e o de Brasília, no Distrito Federal. “O programa deve gerar bons negócios, inclusive para a aviação regional, e beneficiará os usuários, que passarão a receber um
atendimento de melhor qualidade”, diz Wagner Bittencourt, ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil.
Aeroportos em transe: obras para a construção do terceiro terminal do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP)
Joias do sistema de tráfego aéreo nacional, os aeroportos de Viracopos, Cumbica e Brasília são
considerados os mais críticos no que se refere ao item atendimento. Mas também estão entre os mais rentáveis do País. Cumbica, por exemplo, deve ter sua receita tarifária anual aumentada de R$ 373 milhões, em 2010, para R$ 888 milhões até o final do prazo de concessão, previsto para 2032. O aeroporto de Campinas, que terá o valor de outorga mínimo no leilão de concessão, de R$ 521 milhões, vai aumentar sua receita tarifária, durante o prazo de concessão, de R$ 44 milhões para R$ 651 milhões até 2032. “Muitos investidores já manifestaram interesse em participar das licitações dos três aeroportos”, afirma Bittencourt. “Alguns chegam a perguntar, até, quando abriremos novas concessões.” O ponta pé inicial do programa de concessões dos aeroportos
brasileiros foi dado pelo consórcio Inframérica, formado pelo grupo Engevix e pela empresa argentina Corporación América, que venceu a licitação, em setembro deste ano, para construir e operar o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. A proposta vencedora foi de R$ 170 milhões, com ágio de 228,8% sobre o valor inicial.
”Temos mais de 30 anos de experiência, com projetos no Galeão, em Congonhas e Confins”, diz Gerson de Mello Almada, presidente da Ecovix, empresa da Engevix, que atua nas áreas de energia, indústria e infraestrutura. “Isso nos dá tranquilidade para conduzir a operação em Natal.” A empresa vai investir cerca de R$ 360 milhões na primeira fase do projeto para atender à demanda de 6,2 milhões de passageiros por ano.
“As ampliações e os demais investimentos serão realizados conforme a necessidade ao longo dos primeiros dez anos de concessão”, afirma Almada. Ao todo, o investimento será da ordem de R$ 600 milhões. “Vamos trabalhar pensando em um projeto moderno, prático e de rápida construção”, diz Almada. Além das concessões, a Infraero informa que está com diversas obras em andamento nos atuais terminais sob sua administração. Em 2010, foram investidos R$ 645,5 milhões em diversos empreendimentos. Na lista dos aeroportos em obras encontram-se o Juscelino Kubitschek (Brasília) e Salgado Filho (Porto Alegre). O Galeão, no Rio de Janeiro, também passa por reformas. Dinheiro para essas obras parece que não vai faltar. “O BNDES já manifestou interesse
em financiar algo entre 50% e 70% do investimento total, estimado em R$ 13,2 bilhões”, afirma Bittencourt.
Via: NOTIMP
Com os leilões de concessão dos principais aeroportos brasileiros, o governo federal parece adotar o rumo correto para evitar o colapso do sistema.
Genilson CEZAR
Para não causar má impressão e congestionar o fluxo de turistas e passageiros que vão circular no País por ocasião da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, o governo federal pretende investir R$ 7,2 bilhões para modernizar os principais aeroportos do País. Os valores estão abaixo das necessidades de investimentos, avaliadas entre R$ 25 bilhões e R$ 34 bilhões, para fazer face à demanda anual de passageiros prevista para 2030, em torno de
530 milhões de pessoas. Mas é um dinheiro capaz de abrir o apetite de investidores e operadores estrangeiros interessados em participar das licitações para ampliação de três dos maiores aeroportos do Brasil, previstas para dezembro: Viracopos, em Campinas, Cumbica, em Guarulhos, e o de Brasília, no Distrito Federal. “O programa deve gerar bons negócios, inclusive para a aviação regional, e beneficiará os usuários, que passarão a receber um
atendimento de melhor qualidade”, diz Wagner Bittencourt, ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil.
Aeroportos em transe: obras para a construção do terceiro terminal do Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP)
Joias do sistema de tráfego aéreo nacional, os aeroportos de Viracopos, Cumbica e Brasília são
considerados os mais críticos no que se refere ao item atendimento. Mas também estão entre os mais rentáveis do País. Cumbica, por exemplo, deve ter sua receita tarifária anual aumentada de R$ 373 milhões, em 2010, para R$ 888 milhões até o final do prazo de concessão, previsto para 2032. O aeroporto de Campinas, que terá o valor de outorga mínimo no leilão de concessão, de R$ 521 milhões, vai aumentar sua receita tarifária, durante o prazo de concessão, de R$ 44 milhões para R$ 651 milhões até 2032. “Muitos investidores já manifestaram interesse em participar das licitações dos três aeroportos”, afirma Bittencourt. “Alguns chegam a perguntar, até, quando abriremos novas concessões.” O ponta pé inicial do programa de concessões dos aeroportos
brasileiros foi dado pelo consórcio Inframérica, formado pelo grupo Engevix e pela empresa argentina Corporación América, que venceu a licitação, em setembro deste ano, para construir e operar o Aeroporto de São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte. A proposta vencedora foi de R$ 170 milhões, com ágio de 228,8% sobre o valor inicial.
”Temos mais de 30 anos de experiência, com projetos no Galeão, em Congonhas e Confins”, diz Gerson de Mello Almada, presidente da Ecovix, empresa da Engevix, que atua nas áreas de energia, indústria e infraestrutura. “Isso nos dá tranquilidade para conduzir a operação em Natal.” A empresa vai investir cerca de R$ 360 milhões na primeira fase do projeto para atender à demanda de 6,2 milhões de passageiros por ano.
“As ampliações e os demais investimentos serão realizados conforme a necessidade ao longo dos primeiros dez anos de concessão”, afirma Almada. Ao todo, o investimento será da ordem de R$ 600 milhões. “Vamos trabalhar pensando em um projeto moderno, prático e de rápida construção”, diz Almada. Além das concessões, a Infraero informa que está com diversas obras em andamento nos atuais terminais sob sua administração. Em 2010, foram investidos R$ 645,5 milhões em diversos empreendimentos. Na lista dos aeroportos em obras encontram-se o Juscelino Kubitschek (Brasília) e Salgado Filho (Porto Alegre). O Galeão, no Rio de Janeiro, também passa por reformas. Dinheiro para essas obras parece que não vai faltar. “O BNDES já manifestou interesse
em financiar algo entre 50% e 70% do investimento total, estimado em R$ 13,2 bilhões”, afirma Bittencourt.
Via: NOTIMP
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