[Internacional] 777X: testes suspensos
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[Internacional] 777X: testes suspensos
SEATTLE (EUA) — A Boeing informou no sábado a suspensão dos testes de sua nova aeronave, a 777X, prevista para ter seu primeiro voo em 2020. O motivo, segundo comunicado da empresa, foi uma falha nos testes de carga final.
Segundo uma fonte próxima ao assunto, uma porta do avião explodiu durante as simulações, o que é considerado algo raro. A Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês), responsável por regular a aviação civil nos Estados Unidos (EUA), está investigando o incidente.
Os testes de carga fazem parte do processo de certificação de aeronaves, supervisionados por inspetores da FAA. Segundo informou um porta-voz da Boeing à AFP, os testes, pretendem sujeitar o avião a "cargas e tensões muito além das cargas operacionais normais".
Durante os testes de carga final no avião de teste estático 777X, a equipe encontrou um problema que exigia a suspensão do teste — disse o porta-voz — As condições de teste estavam muito além de qualquer carga esperada no serviço comercial. O evento está sob revisão e a equipe está trabalhando para entender a causa raiz.
O 777X estava originalmente programado para realizar seu primeiro voo de teste neste ano. Essa data, no entanto, foi adiada para o início de 2020 pela Boeing, devido a problemas com o motor produzido pela General Electric (GE). Questionado se o revés desta semana atrasaria o cronograma da empresa, o porta-voz não se manifestou.
Durante os testes de carga, o avião é submetido a extrema tensão para verificar sua resistência estrutural. Tradicionalmente, esses testes levam a aeronave ao ponto de ruptura estimado pelos fabricantes e são essenciais para obter a certificação dos reguladores.
A suspensão do teste no 777X ocorre quando a Boeing está concluindo as alterações exigidas pelos reguladores no 737 MAX, suspenso em todo o mundo depois de dois acidentes que resultaram em 346 mortes.
As autoridades da aviação civil intensificaram as inspeções desde esses desastres, principalmente a FAA, acusada pela proximidade com a Boeing.
Em um esforço para reforçar sua independência, o órgão regulador dos EUA se tornou muito mais detalhado e exigente, de acordo com fontes da indústria entrevistadas pela AFP.
O 777X da Boeing, que substitui o 777 e pode transportar de 400 a 425 passageiros, já foi encomendado por oito companhias aéreas, incluindo a Emirates. A aeronave busca competir com o modelo A350 da fabricante europeia Airbus.
Fonte: O Globo
Segundo uma fonte próxima ao assunto, uma porta do avião explodiu durante as simulações, o que é considerado algo raro. A Administração Federal de Aviação (FAA, em inglês), responsável por regular a aviação civil nos Estados Unidos (EUA), está investigando o incidente.
Os testes de carga fazem parte do processo de certificação de aeronaves, supervisionados por inspetores da FAA. Segundo informou um porta-voz da Boeing à AFP, os testes, pretendem sujeitar o avião a "cargas e tensões muito além das cargas operacionais normais".
Durante os testes de carga final no avião de teste estático 777X, a equipe encontrou um problema que exigia a suspensão do teste — disse o porta-voz — As condições de teste estavam muito além de qualquer carga esperada no serviço comercial. O evento está sob revisão e a equipe está trabalhando para entender a causa raiz.
O 777X estava originalmente programado para realizar seu primeiro voo de teste neste ano. Essa data, no entanto, foi adiada para o início de 2020 pela Boeing, devido a problemas com o motor produzido pela General Electric (GE). Questionado se o revés desta semana atrasaria o cronograma da empresa, o porta-voz não se manifestou.
Durante os testes de carga, o avião é submetido a extrema tensão para verificar sua resistência estrutural. Tradicionalmente, esses testes levam a aeronave ao ponto de ruptura estimado pelos fabricantes e são essenciais para obter a certificação dos reguladores.
A suspensão do teste no 777X ocorre quando a Boeing está concluindo as alterações exigidas pelos reguladores no 737 MAX, suspenso em todo o mundo depois de dois acidentes que resultaram em 346 mortes.
As autoridades da aviação civil intensificaram as inspeções desde esses desastres, principalmente a FAA, acusada pela proximidade com a Boeing.
Em um esforço para reforçar sua independência, o órgão regulador dos EUA se tornou muito mais detalhado e exigente, de acordo com fontes da indústria entrevistadas pela AFP.
O 777X da Boeing, que substitui o 777 e pode transportar de 400 a 425 passageiros, já foi encomendado por oito companhias aéreas, incluindo a Emirates. A aeronave busca competir com o modelo A350 da fabricante europeia Airbus.
Fonte: O Globo
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