[Brasil] Setor aéreo já enfrenta falta de piloto de helicópteros
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[Brasil] Setor aéreo já enfrenta falta de piloto de helicópteros
Setor aéreo já enfrenta falta de piloto de helicópteros
As empresas de táxi aéreo já enfrentam dificuldade para preencher vagas de pilotos e copilotos de helicóptero.
Custo elevado de formação, dificuldades de certificação e crescimento da demanda devido ao pré-sal são alguns dos fatores que explicam o problema, diz a Abraphe (Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero).
O comandante Rodrigo Duarte, diretor da Abraphe, afirma que há um deficit de ao menos 30 comandantes para helicópteros de grande porte em rotas do petróleo.
Um dos entraves para o aumento da mão de obra no segmento é o nível de exigência definido pela OGP, a associação internacional de produtores de óleo e gás.
No caso da Líder Aviação, que tem participação de 42% nesse segmento, os copilotos precisam ter um mínimo de 500 horas de voo, e os comandantes, de 2.000 horas.
O setor investe na aquisição de aeronaves maiores e mais eficientes para o pré-sal. A Líder trouxe três helicópteros S-92, com capacidade para até 21 passageiros.
Henri Fazzioni, chefe da divisão de ensino da OMNI Táxi Aéreo, afirma que as empresas terão de fortalecer os centros de ensino.
A Omni abriu uma escola de formação há um mês. "Preciso muito de pilotos. Estou procurando 12 para contratar, mas não tem no mercado", disse Fazzioni.
Empresas já recusam pedidos de serviço por falta de profissionais, observa Fernando dos Santos, superintendente do Sneta (Sindicato das Empresas de Táxi Aéreo). "O quadro irá se agravar, se observada a idade média dos pilotos. Boa parte tem idade superior a 50, 60 anos."
Ainda de acordo com o Sneta, existem 150 helicópteros voltados para as atividades petrolíferas. Nos próximos cinco anos, de 60 a 70 aeronaves serão incorporadas a essa frota.
Segundo Sérgio Zanchetti, da escola para pilotos Go Air, a falta de profissionais já se reflete nos salários. Ele afirma que, com um salário médio de R$ 15 mil, alguns comandantes já recebem um valor 15% a 20% maior.
Zanchetti lembra que o mercado de São Paulo, que concentra 40,8% da frota de helicópteros do país, também deverá sentir os efeitos da escassez de profissionais.
"Com a quantidade de helicópteros que as empresas estão encomendando, vão faltar mais pilotos dentro de três anos", disse.
A HeliSolutions, que trabalha com o sistema de propriedade compartilhada de helicópteros (os sócios dividem o uso do aparelho), afirma que o mercado não consegue suprir a demanda por profissionais qualificados.
De 2009 para cá, a demanda por piloto aumentou 25%. A empresa deve receber mais três helicópteros neste ano.
Fonte: Cirilo Junior e Janaina Lage (Folha.com) - Foto: panoramadiario.com
Custo elevado de formação, dificuldades de certificação e crescimento da demanda devido ao pré-sal são alguns dos fatores que explicam o problema, diz a Abraphe (Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero).
O comandante Rodrigo Duarte, diretor da Abraphe, afirma que há um deficit de ao menos 30 comandantes para helicópteros de grande porte em rotas do petróleo.
Um dos entraves para o aumento da mão de obra no segmento é o nível de exigência definido pela OGP, a associação internacional de produtores de óleo e gás.
No caso da Líder Aviação, que tem participação de 42% nesse segmento, os copilotos precisam ter um mínimo de 500 horas de voo, e os comandantes, de 2.000 horas.
O setor investe na aquisição de aeronaves maiores e mais eficientes para o pré-sal. A Líder trouxe três helicópteros S-92, com capacidade para até 21 passageiros.
Henri Fazzioni, chefe da divisão de ensino da OMNI Táxi Aéreo, afirma que as empresas terão de fortalecer os centros de ensino.
A Omni abriu uma escola de formação há um mês. "Preciso muito de pilotos. Estou procurando 12 para contratar, mas não tem no mercado", disse Fazzioni.
Empresas já recusam pedidos de serviço por falta de profissionais, observa Fernando dos Santos, superintendente do Sneta (Sindicato das Empresas de Táxi Aéreo). "O quadro irá se agravar, se observada a idade média dos pilotos. Boa parte tem idade superior a 50, 60 anos."
Ainda de acordo com o Sneta, existem 150 helicópteros voltados para as atividades petrolíferas. Nos próximos cinco anos, de 60 a 70 aeronaves serão incorporadas a essa frota.
Segundo Sérgio Zanchetti, da escola para pilotos Go Air, a falta de profissionais já se reflete nos salários. Ele afirma que, com um salário médio de R$ 15 mil, alguns comandantes já recebem um valor 15% a 20% maior.
Zanchetti lembra que o mercado de São Paulo, que concentra 40,8% da frota de helicópteros do país, também deverá sentir os efeitos da escassez de profissionais.
"Com a quantidade de helicópteros que as empresas estão encomendando, vão faltar mais pilotos dentro de três anos", disse.
A HeliSolutions, que trabalha com o sistema de propriedade compartilhada de helicópteros (os sócios dividem o uso do aparelho), afirma que o mercado não consegue suprir a demanda por profissionais qualificados.
De 2009 para cá, a demanda por piloto aumentou 25%. A empresa deve receber mais três helicópteros neste ano.
Fonte: Cirilo Junior e Janaina Lage (Folha.com) - Foto: panoramadiario.com
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