Quem é mais importante: piloto ou mecânico?

Um fato curioso nesta manhã de segunda-feira 01/04/2013 ocorrido no aeroporto de Macaé-RJ.

85% dos funcionários (técnicos de manutenção de helicópteros) da empresa Lider Táxi Aéreo não puderam entrar no aeródromo devido a falta de credencial. O motivo não vem ao caso, mas me gerou uma dúvida.

Quem é mais importante nesse mundo tão fascinante: Piloto ou o mecânico? Esse papo que os dois são importante é estória pra boi dormir.

Essa dúvida gerou pelo simples fato dos pilotos terem conseguido entrar, porém ninguém decolou pela falta do mecânico. Os pilotos conseguiram entrar porque são aeronautas e com apenas a carteira da ANAC ele tem livre acesso em qualquer aeródromo.

Se os pilotos conseguiram entrar e não puderam voar, por que os mecânicos (AEROVIÁRIOS) também não podem acessar o aeródromo com sua carteira CHT da ANAC??

Fica ai a enquete.

Obs: aeronave (de empresa séria) no solo com o diário de bordo (DB) sem assinatura do mecânico liberando pra voo não pode decolar.

Não acho que seja estória para boi dormir ao dizer que os 2 são importantes, pois como vocâ mesmo disse os pilotos entraram devido a suas carteiras, porem sem a assinatura de um mecânico, os equipamentos ficaram no chão, imagine o contrario, os livros assinados por mecânicos porem sem pilotos os helicopteros ficariam no chão tambem, então ambos são importantes, porem em funções diferentes, se sem uma pessoa o equipamento não voa então ela é muito importante.

G.Friedrich escreveu:Não acho que seja estória para boi dormir ao dizer que os 2 são importantes, pois como vocâ mesmo disse os pilotos entraram devido a suas carteiras, porem sem a assinatura de um mecânico, os equipamentos ficaram no chão, imagine o contrario, os livros assinados por mecânicos porem sem pilotos os helicopteros ficariam no chão tambem, então ambos são importantes, porem em funções diferentes, se sem uma pessoa o equipamento não voa então ela é muito importante.

Pois é G. Friedrich, você está certo.

Mas por que os mecânicos não podem ter livre acesso com suas habilitações (CHT), já que também são tão importantes e muitas das vezes eles acompanham os voos para aeródromos diferentes?
Não estou compreendendo esta lógica. Isso é só no Brasil? Se for nem precisa me explicar mais nada.

Zulu escreveu:Essa dúvida gerou pelo simples fato dos pilotos terem conseguido entrar, porém ninguém decolou pela falta do mecânico. Os pilotos conseguiram entrar porque são aeronautas e com apenas a carteira da ANAC ele tem livre acesso em qualquer aeródromo.

É uma inverdade isso, você só acessa o pátio do aeroporto onde o seu avião está (entrando pela infraero/daesp/etc), pelos hangares (você vira responsabilidade da empresa do hangar) ou tendo a credencial do aeroporto (que tem que ser feita mediante a um contrato de trabalho com alguma empresa do lugar).

Zulu escreveu:Se os pilotos conseguiram entrar e não puderam voar, por que os mecânicos (AEROVIÁRIOS) também não podem acessar o aeródromo com sua carteira CHT da ANAC??

Não sei como funciona aí em Macaé mas pelo menos no Bacacheri caso haja necessidade, alguém com crachá da infraero pode acompanhar as pessoas que entrem pela infraero até o hangar. Além do que se você entra pela empresa e depois acessa o hangar deles, teoricamente é necessário crachá porém no BI a Infraero não sai fiscalizando se quem teve acesso ao hangar está com o crachá ou não, só em casos onde há o abuso (como na escola onde eu voo, a galera ficava passeando no pátio em frente ao hangar sem motivo).

Zulu escreveu:Obs: aeronave (de empresa séria) no solo com o diário de bordo (DB) sem assinatura do mecânico liberando pra voo não pode decolar.

Mas o piloto ou alguem não pode pegar o diário, levar pro mecânico assinar e devolver?

Paulo, aqui em Macaé o acesso as empresas até ontem era feito sem fiscalização alguma. Os funcionários, visitantes, terceirizados, etc... entravam e saiam a vontade. Na pista a INFRAERO de vez em quando dava umas duras cobrando a credencial dos mecânicos, mas a galera não dava muita importância, mesmo porque alguns não são daqui, apenas pernoitavam e decolavam no dia seguinte ou alguns dias depois. Mas agora a INFRAERO resolveu mostrar suas garras e proibi a entrada dessa turma.

Na minha opinião os mecânicos também deveriam ter livre acesso aos pátios de qualquer aeródromo.

Zulu escreveu:Paulo, aqui em Macaé o acesso as empresas até ontem era feito sem fiscalização alguma. Os funcionários, visitantes, terceirizados, etc... entravam e saiam a vontade. Na pista a INFRAERO de vez em quando dava umas duras cobrando a credencial dos mecânicos, mas a galera não dava muita importância, mesmo porque alguns não são daqui, apenas pernoitavam e decolavam no dia seguinte ou alguns dias depois. Mas agora a INFRAERO resolveu mostrar suas garras e proibi a entrada dessa turma.

Na minha opinião os mecânicos também deveriam ter livre acesso aos pátios de qualquer aeródromo.

Aí que tá, não dá pra dar livre acesso a todos os pátios. Se não o mecânico que trabalha em Macaé sai dar uma volta no Galeão sem motivo. Dá zica e aí?
Todo mundo que vai trampar no aeroporto e tem acesso a areas restritas precisa ter o crachá da Infraero. Infelizmente precisa ser assim pra evitar de acumular gente no pátio ou ficar cruzando na frente das aeronaves.

Paulo Stavis escreveu:

Zulu escreveu:Paulo, aqui em Macaé o acesso as empresas até ontem era feito sem fiscalização alguma. Os funcionários, visitantes, terceirizados, etc... entravam e saiam a vontade. Na pista a INFRAERO de vez em quando dava umas duras cobrando a credencial dos mecânicos, mas a galera não dava muita importância, mesmo porque alguns não são daqui, apenas pernoitavam e decolavam no dia seguinte ou alguns dias depois. Mas agora a INFRAERO resolveu mostrar suas garras e proibi a entrada dessa turma.

Na minha opinião os mecânicos também deveriam ter livre acesso aos pátios de qualquer aeródromo.

Aí que tá, não dá pra dar livre acesso a todos os pátios. Se não o mecânico que trabalha em Macaé sai dar uma volta no Galeão sem motivo. Dá zica e aí?
Todo mundo que vai trampar no aeroporto e tem acesso a areas restritas precisa ter o crachá da Infraero. Infelizmente precisa ser assim pra evitar de acumular gente no pátio ou ficar cruzando na frente das aeronaves.

O piloto também pode sair de Macaé e dar uma volta aonde ele quiser enquanto não sai a programação do seu voo. Não acho justo o técnico ter no bolso uma pancada de crachás de vários aeroportos por onde passa. Não tem lógica liberar o piloto e esse mesmo não poder exercer suas atividades porque o técnico está barrado por falta de credencial. Isso é ridículo. O problema está no próprio técnico que não se une com os outros e fazem essa regra mudar, e por sua vez o sindicato dos aeroviários que não serve pra p.... nenhuma que nada faz, a não ser ficar na porta de saguão distribuindo panfleto com promessas de melhorias. O contrário ocorre no sindicato dos aeronautas. Os pilotos podem regulamentar na hora que for, abandonar aeronave com programação pronta conforme já presenciei na GOL e eles largam tudo e metem o pé. Outra grande diferença é que os pilotos saem no tapa entre eles e abafam o caso ali mesmo, já o os técnicos saem no tapa e também saem espalhando pra todos o que ocorreu. Vai um técnico abandonar seu posto de trabalho porque seu tempo estourou...é rua ou então o outro técnico vai dizer lá pro supervisor ou inspetor que esse camarada não tem comprometimento com suas atividades. Cara quem está no meio sabe como esse mundo é podre. É técnico querendo saber mais que o outro, é piloto querendo voar mais que o outro e por ai vai...

Não é questão de A ser mais importante que B ou vice versa.

A única questão aqui é segurança contra atos de interferência ilícita e controle de acesso nada mais!

O setor de segurança do aeródromo é responsável por emitir credenciais (Sejam estas temporárias ou permanentes) a qualquer pessoa que trabalhe no aeroporto, seja este trabalho fixo ou temporário.

Para o caso de mecânicos e staff administrativo, ou seja, gente que trabalha diariamente no aeroporto, devem ser emitidos crachás da Infraero para identificação do funcionário com o nível de permissão de acesso.

Todo pessoal administrativo e navegação aérea da infraero portam crachás identificando setor e permissão de acesso.

Empresas de apoio de solo, companhias aéreas a mesma coisa.

Empresas terceirizadas que façam serviços diversos como por exemplo carpinagem, manutenção de pista, eletricidade e equipamentos recebem permissões temporárias de trabalho até o dia previsto para o final da execução do serviço.

Para pessoas que sejam da infraero ou empresas que precisem dirigir dentro do sítio aeroportuário, é solicitado um curso de direção e este será identificado em seu crachá como condutor autorizado.

E por qualquer motivo um coladorador esqueça o crachá, deve se reportar ao setor de segurança para receber um provisório devendo ser devolvido no final do turno de serviço.

Lembrando que as permissões todas elas tem que ser documentadas e autorizadas pelas pessoas competentes, ter certidões negativas de passagem pela polícia civil E federal além de comprovar diversos outros dados conforme solicita a PF.

Tudo isto é normatizado e requerido no plano de segurança aeroportuária e no plano contra atos de interferência ilícita.

E, excetuando os detalhes inerentes a cada localidade, é a mesma coisa para TODOS aeroportos brasileiros.

Julio Giunti escreveu:Não é questão de A ser mais importante que B ou vice versa.

A única questão aqui é segurança contra atos de interferência ilícita e controle de acesso nada mais!

O setor de segurança do aeródromo é responsável por emitir credenciais (Sejam estas temporárias ou permanentes) a qualquer pessoa que trabalhe no aeroporto, seja este trabalho fixo ou temporário.

Para o caso de mecânicos e staff administrativo, ou seja, gente que trabalha diariamente no aeroporto, devem ser emitidos crachás da Infraero para identificação do funcionário com o nível de permissão de acesso.

Todo pessoal administrativo e navegação aérea da infraero portam crachás identificando setor e permissão de acesso.

Empresas de apoio de solo, companhias aéreas a mesma coisa.

Empresas terceirizadas que façam serviços diversos como por exemplo carpinagem, manutenção de pista, eletricidade e equipamentos recebem permissões temporárias de trabalho até o dia previsto para o final da execução do serviço.

Para pessoas que sejam da infraero ou empresas que precisem dirigir dentro do sítio aeroportuário, é solicitado um curso de direção e este será identificado em seu crachá como condutor autorizado.

E por qualquer motivo um coladorador esqueça o crachá, deve se reportar ao setor de segurança para receber um provisório devendo ser devolvido no final do turno de serviço.

Lembrando que as permissões todas elas tem que ser documentadas e autorizadas pelas pessoas competentes, ter certidões negativas de passagem pela polícia civil E federal além de comprovar diversos outros dados conforme solicita a PF.

Tudo isto é normatizado e requerido no plano de segurança aeroportuária e no plano contra atos de interferência ilícita.

E, excetuando os detalhes inerentes a cada localidade, é a mesma coisa para TODOS aeroportos brasileiros.

Julio, você está certíssimo em tudo que escreveu, mas não tem lógica alguma do piloto poder entrar com sua ANAC e não poder voar, porque o mecânico, que também possui ANAC, está barrado na entrada do aeroporto.
Ninguém quer admitir que não tem lógica. E com tudo isso você tá querendo dizer que todos, exceto piloto, pode causar um ato ilícito. Nunca vi ninguém parar um aeronauta e conferir se a ANAC é verdadeira, ou seja, é muito fácil entrar no pátio com uma carteira da ANAC de piloto. E ai como fica?
Além do mais, piloto de offshore, trabalha 15 dias no mesmo aeroporto. Entrando e saindo pra almoçar, tomar café, paquerar as marias berimbelas. Temos que atualizar essas regras da INFRAZERO.

Zulu escreveu:Julio, você está certíssimo em tudo que escreveu, mas não tem lógica alguma do piloto poder entrar com sua ANAC e não poder voar, porque o mecânico, que também possui ANAC, está barrado na entrada do aeroporto.
Ninguém quer admitir que não tem lógica. E com tudo isso você tá querendo dizer que todos, exceto piloto, pode causar um ato ilícito. Nunca vi ninguém parar um aeronauta e conferir se a ANAC é verdadeira, ou seja, é muito fácil entrar no pátio com uma carteira da ANAC de piloto. E ai como fica?
Além do mais, piloto de offshore, trabalha 15 dias no mesmo aeroporto. Entrando e saindo pra almoçar, tomar café, paquerar as marias berimbelas. Temos que atualizar essas regras da INFRAZERO.

Zulu pra falar a verdade eu não entendi direito até agora...

Esses mecânicos são da empresa sediada no aeroporto? Porque eles não entram na empresa normalmente, pra "ver alguma coisa" e depois vão trabalhar?

Amigo os empregados sediados no aeroporto são obrigados a terem identificação e controle de acesso dentro do sitio aeroportuario, pois trabalham lá diariamente. Piloto está apenas de passagem, a menos que ele seja sediado em alguma empresa de taxi aéreo sediada neste aeroporto, caso positivo este TAMBEM tem que ter identificação para acessar as dependencias DAQUELE aeroporto. Quanto a pilotos passantes desconheço a regra...mas vejo pilotos de linha aérea sempre com o crachá de identificação nos aeroportos e estes não tem nenhum tipo de impedimento ou problema no seu acesso.

Todos eles são passiveis de atentados contra interferencia ilicita e estão previstos no plano de segurança aeroportuaria.

Julio Giunti escreveu:Quanto a pilotos passantes desconheço a regra...mas vejo pilotos de linha aérea sempre com o crachá de identificação nos aeroportos e estes não tem nenhum tipo de impedimento ou problema no seu acesso.

Até onde eu ouvi, o que vale nesse caso é o crachá da empresa. Tanto que lembro que uma vez deu uma crise em Campinas porque tinha nego fazendo burrice lá e a infraero queria recolher os crachás da empresa do pessoal.