[Brasil] Transtornos no aeroporto
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[Brasil] Transtornos no aeroporto
Transtornos no aeroporto
Ilustrativo
DECO BANCILLON
De carrinhos de bagagem perdidos a escadas rolantes que não funcionam. São muitas as dificuldades que os usuários do aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, enfrentam. Com a transição de comando do terminal passando do governo para a iniciativa privada — começou em 1º de dezembro —, dezenas de empresas terceirizadas que prestavam serviços para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) tiveram os contratos rescindidos. Dos 89 acordos antigos, 53 foram renovados, mas com ajustes, pela nova administradora, o consórcio Inframérica.
A mudança resultou em problemas, como a falta de carrinhos. Sob condição de sigilo, funcionários do aeroporto disseram que a falta desses equipamentos se deve à carência de profissionais para recolhê-los. “Trocaram a empresa terceirizada, e a nova não conseguiu contratar gente suficiente”, diz um empregado. Com a demanda de passageiros maior nesta época do ano, é nos horários de pico que o deficit de profissionais fica mais perceptível.
O Correio esteve no terminal durante toda a semana passada. Um dos problemas constatados pela reportagem é que passageiros que chegavam a Brasília eram obrigados a deixar as malas no desembarque e irem, sozinhos, procurar os carrinhos na área externa. Além disso, a retirada da bagagem virou sinônimo de longa espera. Acostumado a buscar clientes no aeroporto, o motorista Alexandre Ribeiro diz que a demora, que era de, em média, 15 minutos, dobrou desde a mudança na gestão.
A espera se torna ainda maior quando o desembarque é feito por um dos terminais remotos do aeroporto. É o que reclama a bióloga Cristiane Pujol, que voou na última terça-feira de Campo Grande a Brasília. “Foi uma hora e meia de viagem e 40 minutos no ônibus que nos levou do avião à sala de desembarque”, conta. Até o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, passou por uma saia justa no Juscelino Kubitschek. Na semana passada, ao visitar o aeroporto, ele se deparou com as escadas rolantes desligadas, uma reclamação constante dos usuários. O constrangimento foi ainda maior porque toda a imprensa havia sido convidada para noticiar a visita do chefe do Executivo local.
Aéreas
Nem todos os problemas, porém, são de responsabilidade do aeroporto. O mau serviço prestado pelas empresas aéreas também é motivo de dor de cabeça. Que o diga a dona de casa Isabela Diniz. De malas prontas para morar na Itália, ela foi do céu ao inferno ao pousar para uma conexão, com troca de empresa, em Brasília, na última segunda-feira. A companhia com a qual veio de Goiânia disse que as bagagens seriam despachadas automaticamente. Mas ao confirmar a informação na capital federal descobriu que teria de reembarcá-las. “Procurei em todos os lugares e só fui encontrá-las no Achados e Perdidos. É um absurdo”, reclama.
Procurada, a Inframérica diz que está “arrumando a casa”, e que contratempos são inerentes a processos de mudança como o que está em curso. “Infelizmente, nós vamos ter de contar muito com a paciência e a compreensão dos passageiros”, pede o vice-presidente da empresa, Antônio Droghetti.
Como resposta, o consórcio diz que está aumentando os investimentos em infraestrutura e em pessoal. Os carrinhos de bagagem à disposição dos passageiros foram aumentados em 25%, sendo 250 novos e 500 antes inutilizados e agora consertados. As escadas rolantes estão passando por manutenção, e todos os 69 banheiros serão reformados até 2014. “Os contratempos existem, mas estamos trabalhando para mitigá-los”, diz Droghetti.
Fonte: Correio Braziliense
Via: NOTIMP
Ilustrativo
DECO BANCILLON
De carrinhos de bagagem perdidos a escadas rolantes que não funcionam. São muitas as dificuldades que os usuários do aeroporto Juscelino Kubitschek, em Brasília, enfrentam. Com a transição de comando do terminal passando do governo para a iniciativa privada — começou em 1º de dezembro —, dezenas de empresas terceirizadas que prestavam serviços para a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) tiveram os contratos rescindidos. Dos 89 acordos antigos, 53 foram renovados, mas com ajustes, pela nova administradora, o consórcio Inframérica.
A mudança resultou em problemas, como a falta de carrinhos. Sob condição de sigilo, funcionários do aeroporto disseram que a falta desses equipamentos se deve à carência de profissionais para recolhê-los. “Trocaram a empresa terceirizada, e a nova não conseguiu contratar gente suficiente”, diz um empregado. Com a demanda de passageiros maior nesta época do ano, é nos horários de pico que o deficit de profissionais fica mais perceptível.
O Correio esteve no terminal durante toda a semana passada. Um dos problemas constatados pela reportagem é que passageiros que chegavam a Brasília eram obrigados a deixar as malas no desembarque e irem, sozinhos, procurar os carrinhos na área externa. Além disso, a retirada da bagagem virou sinônimo de longa espera. Acostumado a buscar clientes no aeroporto, o motorista Alexandre Ribeiro diz que a demora, que era de, em média, 15 minutos, dobrou desde a mudança na gestão.
A espera se torna ainda maior quando o desembarque é feito por um dos terminais remotos do aeroporto. É o que reclama a bióloga Cristiane Pujol, que voou na última terça-feira de Campo Grande a Brasília. “Foi uma hora e meia de viagem e 40 minutos no ônibus que nos levou do avião à sala de desembarque”, conta. Até o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, passou por uma saia justa no Juscelino Kubitschek. Na semana passada, ao visitar o aeroporto, ele se deparou com as escadas rolantes desligadas, uma reclamação constante dos usuários. O constrangimento foi ainda maior porque toda a imprensa havia sido convidada para noticiar a visita do chefe do Executivo local.
Aéreas
Nem todos os problemas, porém, são de responsabilidade do aeroporto. O mau serviço prestado pelas empresas aéreas também é motivo de dor de cabeça. Que o diga a dona de casa Isabela Diniz. De malas prontas para morar na Itália, ela foi do céu ao inferno ao pousar para uma conexão, com troca de empresa, em Brasília, na última segunda-feira. A companhia com a qual veio de Goiânia disse que as bagagens seriam despachadas automaticamente. Mas ao confirmar a informação na capital federal descobriu que teria de reembarcá-las. “Procurei em todos os lugares e só fui encontrá-las no Achados e Perdidos. É um absurdo”, reclama.
Procurada, a Inframérica diz que está “arrumando a casa”, e que contratempos são inerentes a processos de mudança como o que está em curso. “Infelizmente, nós vamos ter de contar muito com a paciência e a compreensão dos passageiros”, pede o vice-presidente da empresa, Antônio Droghetti.
Como resposta, o consórcio diz que está aumentando os investimentos em infraestrutura e em pessoal. Os carrinhos de bagagem à disposição dos passageiros foram aumentados em 25%, sendo 250 novos e 500 antes inutilizados e agora consertados. As escadas rolantes estão passando por manutenção, e todos os 69 banheiros serão reformados até 2014. “Os contratempos existem, mas estamos trabalhando para mitigá-los”, diz Droghetti.
Fonte: Correio Braziliense
Via: NOTIMP
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