[Brasil] Voos mais limpos no radar
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[Brasil] Voos mais limpos no radar
Voos mais limpos no radar
Embraer firma parcerias para explorar os combustíveis de fontes renováveis e avança a passos firmes no desenvolvimento do bioquerosene
Luiz Gonzaga Neto
O voo experimental do jato Embraer E195 da Azul Linhas Aéreas, utilizando bioquerosene derivado da cana-de-açúcar, entre Campinas e o Rio de Janeiro, em 19 de junho, alimenta expectativas de que seja possível adotar o biocombustível em voos comerciais, com sua produção em larga escala. O projeto é apenas um entre vários conduzidos pelamaior fabricante de produtos manufaturados dealta tecnologia doBrasil, a Embraer.
A empresa, que possui mais de 4 milfuncionários dedicados à pesquisa, projeta duplicar seus investimentos empesquisa e desenvolvimento, passando dos US$ 250 milhões, alocados em 2011, para US$ 450 milhões, este ano. Com aeronaves de alta complexidade em seu portfólio, a fabricante é reconhecida como uma das mais inovadoras companhias brasileiras. Inclusive pela publicação norte-americana Robb Report, especializada nomercado de luxo global, que listou em luxo os jatos executivos Phenom100 e Phenom 300 emseu relatório "Best of the Best 2012".
Entre as várias frentes de pesquisa, a viabilização do bioquerosene produzido a partir da cana-de-açúcar como combustível para aviação se destaca. "Dois fatores que interferem no resultado da indústria aeronáutica são o preço do petróleo e o impacto do tráfego aéreo comercial no meio ambiente", explica Artur Coutinho, vice-presidente executivo de Operações da empresa.
Desde o ano passado, a Embraer estabeleceu, junto com a Boeing, parceriacomaFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para financiar a pesquisa de biocombustíveis para aviação. O estudo contribuirá para a criação no Brasil de um centro focado no desenvolvimento de combustível proveniente de fonte renovável para a aviação. Outro protocolo foi assinado neste ano, em Genebra (Suíça), também com a Boeing e a Airbus para o desenvolvimento de biocombustíveis para aviação com custos econômicos acessíveis, e com desempenho similares aos de origem fóssil."O objetivo dotrabalho em conjunto é agilizar a disponibilidade dos biocombustíveis para uso comercial, fundamental para alcançar as metas de redução de CO2 da indústria", explica Artur. Há outros campos sendo explorados. Em abril deste ano, a empresa inaugurouoCentro de Engenharia de Conforto (CEC), em São Paulo, uma parceriacoma Universidade de São Paulo (USP), com participação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Federal de São Carlos (UFScar), com apoio financeiro Fapesp e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A contrapartida da Embraer no projeto será de R$ 7,4 milhões. Com o objetivo principal de aperfeiçoar o conforto no interior de aeronaves, o centro é único em seu gênero fora da Europa.
Fonte: O Estado de S.Paulo
Via: NOTIMP
Embraer firma parcerias para explorar os combustíveis de fontes renováveis e avança a passos firmes no desenvolvimento do bioquerosene
Luiz Gonzaga Neto
O voo experimental do jato Embraer E195 da Azul Linhas Aéreas, utilizando bioquerosene derivado da cana-de-açúcar, entre Campinas e o Rio de Janeiro, em 19 de junho, alimenta expectativas de que seja possível adotar o biocombustível em voos comerciais, com sua produção em larga escala. O projeto é apenas um entre vários conduzidos pelamaior fabricante de produtos manufaturados dealta tecnologia doBrasil, a Embraer.
A empresa, que possui mais de 4 milfuncionários dedicados à pesquisa, projeta duplicar seus investimentos empesquisa e desenvolvimento, passando dos US$ 250 milhões, alocados em 2011, para US$ 450 milhões, este ano. Com aeronaves de alta complexidade em seu portfólio, a fabricante é reconhecida como uma das mais inovadoras companhias brasileiras. Inclusive pela publicação norte-americana Robb Report, especializada nomercado de luxo global, que listou em luxo os jatos executivos Phenom100 e Phenom 300 emseu relatório "Best of the Best 2012".
Entre as várias frentes de pesquisa, a viabilização do bioquerosene produzido a partir da cana-de-açúcar como combustível para aviação se destaca. "Dois fatores que interferem no resultado da indústria aeronáutica são o preço do petróleo e o impacto do tráfego aéreo comercial no meio ambiente", explica Artur Coutinho, vice-presidente executivo de Operações da empresa.
Desde o ano passado, a Embraer estabeleceu, junto com a Boeing, parceriacomaFundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) para financiar a pesquisa de biocombustíveis para aviação. O estudo contribuirá para a criação no Brasil de um centro focado no desenvolvimento de combustível proveniente de fonte renovável para a aviação. Outro protocolo foi assinado neste ano, em Genebra (Suíça), também com a Boeing e a Airbus para o desenvolvimento de biocombustíveis para aviação com custos econômicos acessíveis, e com desempenho similares aos de origem fóssil."O objetivo dotrabalho em conjunto é agilizar a disponibilidade dos biocombustíveis para uso comercial, fundamental para alcançar as metas de redução de CO2 da indústria", explica Artur. Há outros campos sendo explorados. Em abril deste ano, a empresa inaugurouoCentro de Engenharia de Conforto (CEC), em São Paulo, uma parceriacoma Universidade de São Paulo (USP), com participação da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e Universidade Federal de São Carlos (UFScar), com apoio financeiro Fapesp e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). A contrapartida da Embraer no projeto será de R$ 7,4 milhões. Com o objetivo principal de aperfeiçoar o conforto no interior de aeronaves, o centro é único em seu gênero fora da Europa.
Fonte: O Estado de S.Paulo
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