[Brasil] Governo está atento a problemas do setor aéreo, diz Bittencourt
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[Brasil] Governo está atento a problemas do setor aéreo, diz Bittencourt
O Estado de S.Paulo
09 de julho de 2012 | 18h 36
Governo está atento a problemas do setor aéreo, diz Bittencourt
Reuters
RIO DE JANEIRO, 9 JUL - O governo está atento para os resultados trimestrais ruins das companhias aéreas, o enxugamento de malha aérea e as demissões de funcionários do setor, disse na segunda-feira o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.
Ele enfatizou que o governo está acompanhando de perto as dificuldades enfrentadas pelas companhias aéreas nacionais.
"O setor aéreo é muito volátil e historicamente tem muita dificuldade porque é muito sensível nos seus custos, que têm crescido muito mundialmente" , disse ele a jornalistas após visita ao aeroporto do Galeão.
"O preço do petróleo subiu muito e ele representa 40 por cento dos custos. As empresas estão se ajustando e obviamente temos que observar. Estamos acompanhando", acrescentou.
Ao ser questionado se o setor poderia receber ajuda do governo, o ministro não respondeu diretamente, mas afirmou que a situação das empresas que estão sendo monitoradas de perto "não é simples".
"É uma situação delicada. Estamos conversando e avaliando. A margem do setor é estreita e com custos subindo e preços das passagens caindo a vulnerabilidade aumenta", afirmou.
COPA
Bittencourt minimizou o prognóstico do Ipea que apontou que 9 dos 13 aeroportos que serão usados na Copa de 2014 nao ficarão prontos a tempo do mundial. Ele minimizou o alerta que já foi feito também pela Fifa em outras oportunidades.
"Aeroportos não serão problema para a Copa", disse ele. "Isso é prioridade para o governo, os prazos estão em dia. Cada um tem sua avaliação (...). Tem que perguntar ao Ipea como chegou a essa conclusão" , afirmou.
O Governo concessionou 3 aeroportos à iniciativa privada (Viracopos, Brasília e Guarulhos) e , segundo o ministro, não há planos no momento de novas concessões.
O investimento do governo até a Copa nos aeroportos não privatizados será de 3,6 bilhões de reais, de acordo com Bittencourt.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
09 de julho de 2012 | 18h 36
Governo está atento a problemas do setor aéreo, diz Bittencourt
Reuters
RIO DE JANEIRO, 9 JUL - O governo está atento para os resultados trimestrais ruins das companhias aéreas, o enxugamento de malha aérea e as demissões de funcionários do setor, disse na segunda-feira o ministro da Secretaria de Aviação Civil, Wagner Bittencourt.
Ele enfatizou que o governo está acompanhando de perto as dificuldades enfrentadas pelas companhias aéreas nacionais.
"O setor aéreo é muito volátil e historicamente tem muita dificuldade porque é muito sensível nos seus custos, que têm crescido muito mundialmente" , disse ele a jornalistas após visita ao aeroporto do Galeão.
"O preço do petróleo subiu muito e ele representa 40 por cento dos custos. As empresas estão se ajustando e obviamente temos que observar. Estamos acompanhando", acrescentou.
Ao ser questionado se o setor poderia receber ajuda do governo, o ministro não respondeu diretamente, mas afirmou que a situação das empresas que estão sendo monitoradas de perto "não é simples".
"É uma situação delicada. Estamos conversando e avaliando. A margem do setor é estreita e com custos subindo e preços das passagens caindo a vulnerabilidade aumenta", afirmou.
COPA
Bittencourt minimizou o prognóstico do Ipea que apontou que 9 dos 13 aeroportos que serão usados na Copa de 2014 nao ficarão prontos a tempo do mundial. Ele minimizou o alerta que já foi feito também pela Fifa em outras oportunidades.
"Aeroportos não serão problema para a Copa", disse ele. "Isso é prioridade para o governo, os prazos estão em dia. Cada um tem sua avaliação (...). Tem que perguntar ao Ipea como chegou a essa conclusão" , afirmou.
O Governo concessionou 3 aeroportos à iniciativa privada (Viracopos, Brasília e Guarulhos) e , segundo o ministro, não há planos no momento de novas concessões.
O investimento do governo até a Copa nos aeroportos não privatizados será de 3,6 bilhões de reais, de acordo com Bittencourt.
(Reportagem de Rodrigo Viga Gaier)
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