Boeing 717
4 participantes
Página 1 de 1
Boeing 717
O Boeing 717 foi um avião comercial fabricado pela Boeing. Planejado inicialmente pela McDonnell Douglas, como modelo MD-95. Após a compra da McDonnell Douglas pela Boeing, em 1996, a Boeing decidiu continuar a desenvolver a aeronave, que foi lançada ao mercado como 717, e descontinuada em 2005. Não fez sucesso pois concorria com a linha 737.
O 717 era um birreator, com peso máximo de decolagem de 49,845 quilos (54,885 quilos na versão de maior potência). Seu alcance é de 2,645 quilômetros (3,815 quilômetros na variante de maior potência).
Produção MD-95
O MD-95 foi inicialmente anunciado em 1991, como o MD-87-105, uma versão menor, com 105 assentos do MD-80. Ele foi concebido para substituir a série DC-9, que estava há trinta anos em produção. O projeto do MD-95 envolveu uma completa revisão do sistema, voltando para o design original DC-9-30 e renovando-o com novos motores, cockpit e outros sistemas modernos. Historicamente, a aeronave vendeu mal, assim como outras aeronaves deste tipo como o MD-87, o Boeing 747SP, Boeing 737-600, Airbus A318 e o Airbus A340-200. O MD-95 não faz parte da série MD-80/MD-90, sendo apenas uma versão modernizada do DC-9-30.
O nome "MD-95" foi escolhido para homenagear o ano anterior a seu lançamento. Entretanto, a McDonnell Douglas não pôde encontrar um cliente (companhia aérea) que lançasse a aeronave. Por muito tempo a McDonnell Douglas serviu a companhia aérea Scandinavian Airlines System (SAS), mas esta optou pelo 737-600 para ser sua nova aeronave com mais de cem assentos antes do lançamento do MD-95 em março de 1995. Também em outubro de 1995, a companhia de baixo custo norte-americana ValuJet encomendou cinquenta MD-95s, mais 50 opções. Geralmente, os novos aviões têm uma ou mais companhias aéreas, grandes e bem estabelecidas como clientes de lançamento da aeronave. O lançamento do MD-95 foi visto como um reflexo da dificuldade da McDonnell Douglas em vender suas aeronaves.
Reposicionamento da marca
Depois que a McDonnell Douglas se fundiu com a Boeing, em agosto de 1997, muitos observadores industriais acreditaram que a Boeing iria suspender a produção do MD-95. Contudo, a Boeing foi além com o projeto e o renomeou como "Boeing 717". Acredita-se que o nome foi escolhido para cobrir o vazio existente na nomeclatura clássica de aviões da empresa, entre o 720 e o 727.O nome "717" era um jargão da Boeing para se referir ao KC-135 Stratotanker. O 717 foi usado para dar um novo design para o Boeing 720 para modificar e renovar a aeronave, com o objetivo de atender os pedidos das companhias aéreas. Uma nota sobre a história da Boeing diz que a partir do lançamento da aeronave comercial, foi usada a designação "717-100" para o modelo militar e "717-200" para a aeronave comercial.
Cockpit muito parecido, se não idêntico com seu irmão maior, o MD-11.
Fim da Produção
A Boeing não estava tendo muito sucesso nas vendas do 717, mesmo tendo recebido o primeiro pedido, feito pela Air Tran, de 50 aeronaves. Além disso, a companhia via-se ameaçada pelo lançamento de aeronaves mais modernas na mesma classe de assentos pela Embraer e a Bombardier. Além disso, após 2001, iniciou-se um período de pós-regulamentação no mercado de aviação comercial americano.
O primeiro golpe foi a perda de um contrato com a Air Canada que escolheu os ERJ, da Embraer, e CRJ, da Bombarider, ao invés do 717. Vale lembrar também que o 717 foi a última aeronave a ser produzida na antiga fábrica da Douglas em Long Beach, Califórnia, e a produção nessa fábrica implicava em custos mais altos e emprego de mais mão de obra.
Além disso, a Boeing percebeu que o cockpit diferente, se comparado às aeronaves da família 737, exigia outro treinamento para tripulações que quisessem migrar do 737 para o 717, o que comprometia custos e era mal visto pelas companhias.
Em Abril de 2006 o último 717 entrou na linha de produção e em 23 de maio de 2006 foram entregues os dois últimos Boeing 717, número 155 e 156 da linha de produção, para a Midwest Airlines e para a Air Tran, respectivamente.
Fontes: Wikipédia e Boeing.
O 717 era um birreator, com peso máximo de decolagem de 49,845 quilos (54,885 quilos na versão de maior potência). Seu alcance é de 2,645 quilômetros (3,815 quilômetros na variante de maior potência).
Produção MD-95
O MD-95 foi inicialmente anunciado em 1991, como o MD-87-105, uma versão menor, com 105 assentos do MD-80. Ele foi concebido para substituir a série DC-9, que estava há trinta anos em produção. O projeto do MD-95 envolveu uma completa revisão do sistema, voltando para o design original DC-9-30 e renovando-o com novos motores, cockpit e outros sistemas modernos. Historicamente, a aeronave vendeu mal, assim como outras aeronaves deste tipo como o MD-87, o Boeing 747SP, Boeing 737-600, Airbus A318 e o Airbus A340-200. O MD-95 não faz parte da série MD-80/MD-90, sendo apenas uma versão modernizada do DC-9-30.
O nome "MD-95" foi escolhido para homenagear o ano anterior a seu lançamento. Entretanto, a McDonnell Douglas não pôde encontrar um cliente (companhia aérea) que lançasse a aeronave. Por muito tempo a McDonnell Douglas serviu a companhia aérea Scandinavian Airlines System (SAS), mas esta optou pelo 737-600 para ser sua nova aeronave com mais de cem assentos antes do lançamento do MD-95 em março de 1995. Também em outubro de 1995, a companhia de baixo custo norte-americana ValuJet encomendou cinquenta MD-95s, mais 50 opções. Geralmente, os novos aviões têm uma ou mais companhias aéreas, grandes e bem estabelecidas como clientes de lançamento da aeronave. O lançamento do MD-95 foi visto como um reflexo da dificuldade da McDonnell Douglas em vender suas aeronaves.
Reposicionamento da marca
Depois que a McDonnell Douglas se fundiu com a Boeing, em agosto de 1997, muitos observadores industriais acreditaram que a Boeing iria suspender a produção do MD-95. Contudo, a Boeing foi além com o projeto e o renomeou como "Boeing 717". Acredita-se que o nome foi escolhido para cobrir o vazio existente na nomeclatura clássica de aviões da empresa, entre o 720 e o 727.O nome "717" era um jargão da Boeing para se referir ao KC-135 Stratotanker. O 717 foi usado para dar um novo design para o Boeing 720 para modificar e renovar a aeronave, com o objetivo de atender os pedidos das companhias aéreas. Uma nota sobre a história da Boeing diz que a partir do lançamento da aeronave comercial, foi usada a designação "717-100" para o modelo militar e "717-200" para a aeronave comercial.
Cockpit muito parecido, se não idêntico com seu irmão maior, o MD-11.
Fim da Produção
A Boeing não estava tendo muito sucesso nas vendas do 717, mesmo tendo recebido o primeiro pedido, feito pela Air Tran, de 50 aeronaves. Além disso, a companhia via-se ameaçada pelo lançamento de aeronaves mais modernas na mesma classe de assentos pela Embraer e a Bombardier. Além disso, após 2001, iniciou-se um período de pós-regulamentação no mercado de aviação comercial americano.
O primeiro golpe foi a perda de um contrato com a Air Canada que escolheu os ERJ, da Embraer, e CRJ, da Bombarider, ao invés do 717. Vale lembrar também que o 717 foi a última aeronave a ser produzida na antiga fábrica da Douglas em Long Beach, Califórnia, e a produção nessa fábrica implicava em custos mais altos e emprego de mais mão de obra.
Além disso, a Boeing percebeu que o cockpit diferente, se comparado às aeronaves da família 737, exigia outro treinamento para tripulações que quisessem migrar do 737 para o 717, o que comprometia custos e era mal visto pelas companhias.
Em Abril de 2006 o último 717 entrou na linha de produção e em 23 de maio de 2006 foram entregues os dois últimos Boeing 717, número 155 e 156 da linha de produção, para a Midwest Airlines e para a Air Tran, respectivamente.
Fontes: Wikipédia e Boeing.
_________________
| Asus Sabertooth P67 | Core i7-2700K 4.8GHz | Corsair H100i | 16GB DDR3 | Nvidia GTX660 Ti FTW 3GB GDDR5 EVGA | Seagate 1TB Sata III | Seagate 3TB Sata III | Seagate 2TB Sata II | Samsung 1TB USB 3.0 | Seventeam 750W | Gabinete Carbide Series 200R Corsair | Samsung 19" | FSX Acceleration | Prepar3D v2.2 | Windows 7 SP1 | Logitech Extreme 3D Pro | Speedy Fibra 30MB |
Augusto Sposito- Banido
-
Inscrito em : 20/02/2011
Mensagens : 7723
Reputação : 447
Idade : 38
Simulador preferido : FSX
Nacionalidade :
Re: Boeing 717
Muito boa a materia sempre achei o 717 um avião realmente sumido do mercado.
Shlomo- Banido
-
Inscrito em : 16/03/2012
Mensagens : 20
Reputação : -1
Idade : 42
Nacionalidade :
Re: Boeing 717
Boa!!! legal saber
_________________
i7 2600k 3,4 Ghz Watercooled by Corsair H100 twin fan, Asrock Z77X Extreme4 Gen3, 2x 4GB G.Skills Ripjaws X, WD 1TB , Ocz 750w c/ C. Modulares, Gabinete Aerocool Xpredator with 7 Coolers // Waiting for: EVGA GForce GTX 670 2GB.
Ruan Martinez- Tenente-Coronel
-
Inscrito em : 06/12/2011
Mensagens : 753
Reputação : 15
Idade : 30
Simulador preferido : FSX, FS2004
Emprego/lazer : Produção de Audio
Nacionalidade :
Re: Boeing 717
DC9-Hi-Tech
Cmte. Caio- Capitão
-
Inscrito em : 05/01/2012
Mensagens : 109
Reputação : 0
Idade : 26
Nacionalidade :
Tópicos semelhantes
» [Internacional] Boeing entrega 50° avião cargueiro convertido Boeing 747-400BCF
» Boeing 747 overtaking a Boeing 737 over Bagdad
» [Internacional] Airbus x Boeing - Airbus e Boeing trocam farpas em anúncios
» (FS9) Boeing 757-200
» Boeing 737
» Boeing 747 overtaking a Boeing 737 over Bagdad
» [Internacional] Airbus x Boeing - Airbus e Boeing trocam farpas em anúncios
» (FS9) Boeing 757-200
» Boeing 737
Página 1 de 1
Permissões neste sub-fórum
Não podes responder a tópicos