DC-3 e sua história
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DC-3 e sua história
O Douglas DC-3 foi um avião bimotor para uso civil que revolucionou o transporte de passageiros nas décadas de 1930 e 1940.
O Douglas C-47 Skytrain a versão militar do Douglas DC-3, foi largamente utilizado durante a Segunda Guerra Mundial, tornando-se um dos principais fatores da vitória aliada.
Mais de 10.000 unidades foram fabricadas em suas várias versões, tanto para transporte de tropas ou para-quedistas como para o transporte de cargas.
Foram produzidas numerosas variantes do C-47 utilizando diferentes motores, equipamentos ou disposição das cabinas.
Uma variante para o lançamento de pára-quedistas foi sujeita a tantas alterações especificas que passou a ser designado por C-53 Skytrooper.
A Royal Air Force (RAF - Força Aérea do Reino Unido) utilizou cerca de 2.000 aviões C-47, passando a designá-los como Dakota, nome pelo qual a aeronave ficou conhecida em quase todo o mundo.
Em 1944, resultante de uma aterragem de emergência em Lisboa, um avião americano deste tipo foi apreendido. Durante a Segunda Guerra Mundial, o estatuto de Portugal como País não beligerante proibia a utilização do espaço aéreo por aviões envolvidos no conflito. Antecipando-se à apreensão, o embaixador americano ofereceu a aeronave a Portugal. A partir de 1958, a Força Aérea Portuguesa adquiriu 29 aviões Dakota provenientes de diversas origens e de vários modelos.
Operaram em missões de carga e transporte de passageiros. Durante a Guerra do Ultramar nas três frentes executaram missões de reconhecimento aéreo, lançamento de pára-quedistas, transporte de feridos, busca e salvamento e até de bombardeamento na Guiné-Bissau.
Com o fim da Guerra do Ultramar foram abatidos ao serviço. Muitos deles foram oferecidos aos novos países africanos, antigas colónias portuguesas.
Versões anteriores da série DC da Douglas já vinham sendo empregadas pelo Exército Brasileiro desde 1936, com a compra de 2 DC-2, que voavam com designação C-32, a seguir foram encomendados outros 18 DC-2, na configuração C-33.
Quando o antigo Corpo Aéreo deu origem à Força Aérea do Exercito em 1941 o C-47 Skytrain veio a consolidar-se como o avião de transporte padrão. Essa extraordinária aeronave operou em todos os continentes, particiou de todas as batalhas mais importantes e permaneceu em operação muito tempo depois de terminada a 2ª Grande Guerra. No Brasil havia remanescentes da frota desse avião até ao final da década de 1960. Hoje em dia existe um Douglas Dc-3, de propriedade do empresário Arruda Botelho, voando no Brasil. Existem alguns outros exemplares em exposição no Brasil, entre eles no Museu Aeroespacial, no Museu da Varig em Porto Alegre, na entrada da VEM na Ilha do Galeão, no Rio de Janeiro, e no Museu da Tecnologia em São Paulo.
Agora existe outro exemplar, o Douglas DC-3 "Rose", no Museu Asas de um Sonho, junto ao Aeroporto de São Carlos, em São Carlos e ainda voando. Foi uma doação ao museu. Esse avião preserva algumas marcas de balas, pois foi usado no dia D na Segunda Guerra Mundial.
Linda aeronave e muito boa de se voar!
Logo mais irei postar um vídeo que fiz com ele
O Douglas C-47 Skytrain a versão militar do Douglas DC-3, foi largamente utilizado durante a Segunda Guerra Mundial, tornando-se um dos principais fatores da vitória aliada.
Mais de 10.000 unidades foram fabricadas em suas várias versões, tanto para transporte de tropas ou para-quedistas como para o transporte de cargas.
Foram produzidas numerosas variantes do C-47 utilizando diferentes motores, equipamentos ou disposição das cabinas.
Uma variante para o lançamento de pára-quedistas foi sujeita a tantas alterações especificas que passou a ser designado por C-53 Skytrooper.
A Royal Air Force (RAF - Força Aérea do Reino Unido) utilizou cerca de 2.000 aviões C-47, passando a designá-los como Dakota, nome pelo qual a aeronave ficou conhecida em quase todo o mundo.
Em 1944, resultante de uma aterragem de emergência em Lisboa, um avião americano deste tipo foi apreendido. Durante a Segunda Guerra Mundial, o estatuto de Portugal como País não beligerante proibia a utilização do espaço aéreo por aviões envolvidos no conflito. Antecipando-se à apreensão, o embaixador americano ofereceu a aeronave a Portugal. A partir de 1958, a Força Aérea Portuguesa adquiriu 29 aviões Dakota provenientes de diversas origens e de vários modelos.
Operaram em missões de carga e transporte de passageiros. Durante a Guerra do Ultramar nas três frentes executaram missões de reconhecimento aéreo, lançamento de pára-quedistas, transporte de feridos, busca e salvamento e até de bombardeamento na Guiné-Bissau.
Com o fim da Guerra do Ultramar foram abatidos ao serviço. Muitos deles foram oferecidos aos novos países africanos, antigas colónias portuguesas.
Versões anteriores da série DC da Douglas já vinham sendo empregadas pelo Exército Brasileiro desde 1936, com a compra de 2 DC-2, que voavam com designação C-32, a seguir foram encomendados outros 18 DC-2, na configuração C-33.
Quando o antigo Corpo Aéreo deu origem à Força Aérea do Exercito em 1941 o C-47 Skytrain veio a consolidar-se como o avião de transporte padrão. Essa extraordinária aeronave operou em todos os continentes, particiou de todas as batalhas mais importantes e permaneceu em operação muito tempo depois de terminada a 2ª Grande Guerra. No Brasil havia remanescentes da frota desse avião até ao final da década de 1960. Hoje em dia existe um Douglas Dc-3, de propriedade do empresário Arruda Botelho, voando no Brasil. Existem alguns outros exemplares em exposição no Brasil, entre eles no Museu Aeroespacial, no Museu da Varig em Porto Alegre, na entrada da VEM na Ilha do Galeão, no Rio de Janeiro, e no Museu da Tecnologia em São Paulo.
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As invenções são, sobretudo, o resultado de um trabalho teimoso.''Santos Dumont''
xvictowx- Major
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Re: DC-3 e sua história
Amilckar escreveu:Já postado : https://www.voovirtual.com/t2315-douglas-dc-3-c-dakota#13228
As informações e as imagens são diferentes do outro tópico, Amilckar.
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Artur Santos
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