[Internacional] Dados do AF 447 não atestam insegurança da aeronave, diz Airbus
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[Internacional] Dados do AF 447 não atestam insegurança da aeronave, diz Airbus
Dados do AF 447 não atestam insegurança da aeronave, diz Airbus
As caixas-pretas permaneceram guardadas em recipientes de vidro e imersas em água desmineralizada antes da análise
Foto: Reuters
A Airbus disse às companhias aéreas que uma análise parcial das caixas-pretas recuperadas do avião que caiu no oceano Atlântico em 2009 ainda não havia conduzido imediatamente a novas recomendações de segurança ou a preocupação imediata com os sistemas mecânicos, informaram fontes ligadas à empresa. A declaração não é baseada em uma compreensão completa dos dados recuperados dos destroços do A330 da Air France, que caiu no oceano próximo à costa brasileira quando fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris, deixando 228 pessoas mortas.
"Nessa fase de análise preliminar do gravador digital dos dados de voo (DFDR, na sigla em inglês), a Airbus não tem recomendações imediatas para as operadoras", disse a fabricante europeia em um comunicado ao setor obtido pela Reuters. A Airbus não quis comentar o assunto. A BEA, agência de investigação de acidentes aéreos da França, alertou anteriormente que ainda era muito cedo para chegar a conclusões sobre as causas do acidente, mas afirmou estar confiante de que o motivo de um dos piores desastres aéreos do mundo seria encontrado.
O acidente do AF 447
O voo AF 447 da Air France saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo no dia 31 de maio de 2009, às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília). Às 22h33 (horário de Brasília) o voo fez o último contato via rádio. A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). Depois disso, não houve mais qualquer tipo de contato e o avião desapareceu em meio ao oceano.
Os primeiros fragmentos dos destroços foram encontrados cerca de uma semana depois pelas equipes de busca do País. Naquela ocasião, foram resgatados apenas 50 corpos, sendo 20 deles de brasileiros. As caixas-pretas da aeronave só foram achadas em maio de 2011, em uma nova fase de buscas coordenada pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França, que localizou a 3,9 mil m no fundo do mar a maior parte da fuselagem do Airbus e corpos de passageiros em quantidade não informada.
Dados preliminares das investigações feitas pela França mostraram que falhas dos sensores de velocidade da aeronave, conhecidos como sondas Pitot, parecem ter fornecido leituras inconsistentes e podem ter interrompido outros sistemas do avião. As sondas permitem ao piloto controlar a velocidade da aeronave, um elemento crucial para o equilíbrio do voo. Mas investigadores deixaram claro que esse seria apenas um elemento entre outros envolvidos na tragédia. Em julho de 2009, a fabricante anunciou que recomendou às companhias aéreas que trocassem pelo menos dois dos três sensores - até então feitos pela francesa Thales - por equipamentos fabricados pela americana Goodrich. Na época da troca, a Thales não quis se manifestar.
Fonte:
Via: noticias.terra.com.br
As caixas-pretas permaneceram guardadas em recipientes de vidro e imersas em água desmineralizada antes da análise
Foto: Reuters
A Airbus disse às companhias aéreas que uma análise parcial das caixas-pretas recuperadas do avião que caiu no oceano Atlântico em 2009 ainda não havia conduzido imediatamente a novas recomendações de segurança ou a preocupação imediata com os sistemas mecânicos, informaram fontes ligadas à empresa. A declaração não é baseada em uma compreensão completa dos dados recuperados dos destroços do A330 da Air France, que caiu no oceano próximo à costa brasileira quando fazia o trajeto Rio de Janeiro-Paris, deixando 228 pessoas mortas.
"Nessa fase de análise preliminar do gravador digital dos dados de voo (DFDR, na sigla em inglês), a Airbus não tem recomendações imediatas para as operadoras", disse a fabricante europeia em um comunicado ao setor obtido pela Reuters. A Airbus não quis comentar o assunto. A BEA, agência de investigação de acidentes aéreos da França, alertou anteriormente que ainda era muito cedo para chegar a conclusões sobre as causas do acidente, mas afirmou estar confiante de que o motivo de um dos piores desastres aéreos do mundo seria encontrado.
O acidente do AF 447
O voo AF 447 da Air France saiu do Rio de Janeiro com 228 pessoas a bordo no dia 31 de maio de 2009, às 19h (horário de Brasília), e deveria chegar ao aeroporto Roissy - Charles de Gaulle de Paris no dia 1º às 11h10 locais (6h10 de Brasília). Às 22h33 (horário de Brasília) o voo fez o último contato via rádio. A Air France informou que o Airbus entrou em uma zona de tempestade às 2h GMT (23h de Brasília) e enviou uma mensagem automática de falha no circuito elétrico às 2h14 GMT (23h14 de Brasília). Depois disso, não houve mais qualquer tipo de contato e o avião desapareceu em meio ao oceano.
Os primeiros fragmentos dos destroços foram encontrados cerca de uma semana depois pelas equipes de busca do País. Naquela ocasião, foram resgatados apenas 50 corpos, sendo 20 deles de brasileiros. As caixas-pretas da aeronave só foram achadas em maio de 2011, em uma nova fase de buscas coordenada pelo Escritório de Investigações e Análises (BEA) da França, que localizou a 3,9 mil m no fundo do mar a maior parte da fuselagem do Airbus e corpos de passageiros em quantidade não informada.
Dados preliminares das investigações feitas pela França mostraram que falhas dos sensores de velocidade da aeronave, conhecidos como sondas Pitot, parecem ter fornecido leituras inconsistentes e podem ter interrompido outros sistemas do avião. As sondas permitem ao piloto controlar a velocidade da aeronave, um elemento crucial para o equilíbrio do voo. Mas investigadores deixaram claro que esse seria apenas um elemento entre outros envolvidos na tragédia. Em julho de 2009, a fabricante anunciou que recomendou às companhias aéreas que trocassem pelo menos dois dos três sensores - até então feitos pela francesa Thales - por equipamentos fabricados pela americana Goodrich. Na época da troca, a Thales não quis se manifestar.
Fonte:
Via: noticias.terra.com.br
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