[Internacional] O programa MMRCA da Índia segundo reportagem da Jane’s
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[Internacional] O programa MMRCA da Índia segundo reportagem da Jane’s
O programa MMRCA da Índia segundo reportagem da Jane’s
Os dois caças finalistas do programa MMRCA da Índia, o Dassault Rafale e o Eurofighter Typhoon.
O Ministério da Defesa (MoD) da Índia, dos seis concorrentes ao programa de dez bilhões de dólares da Força Aérea Indiana – Medium Multi-Role Combat Aircraft (MMRCA), declarou finalistas o Eurofighter Typhoon e o Dassault Rafale.
Funcionários do Miinistério disseram, em 28 de abril, que, com base na avaliação técnica das seis aeronaves realizada pela IAF em 2010, iriam convidar o Typhoon e Rafale para estender suas ofertas comerciais por 12 meses. Isso foi confirmado ao Jane’s pelos escritórios indianos da Dassault e da EADS, que está comercializando o Typhoon na Índia.
As propostas expiram no final do mês. As propostas serão abertas nas próximas semanas e, em seguida, as negociações de preços vão começar a finalizar um acordo, no qual é esperado um aumento de 126 para 200 caças, a um custo estimado entre US$ 15 bilhões e US$ 16 bilhões.
A IAF apresentou relatório dos ensaios de todos os seis candidatos ao MMRCA ao Ministério da Defesa, em julho de 2010, depois de avaliá-los em 643 aspectos técnicos em condições desérticas, litorâneas e de grande altitude, na Índia e nos respectivos países fornecedores.
Altos funcionários do Ministério da Defesa, em Nova Déli, disseram à Jane’s que eles haviam informado sua decisão aos fabricantes dos outros quatro candidatos – o Boeing F/A-18E/F Super Hornet, o Lockheed Martin F-16IN, o United Aircraft Corporation MiG-35 e o Saab JAS 39 Gripen.
A Saab divulgou um comunicado, em 27 de abril, em que disse que “não estava na lista de selecionados para o programa MMRCA da Índia”.
A Lockheed Martin, que vendeu seis aeronaves de transporte militar C-130J Super Hercules para a Índia em março de 2008, disse em comunicado que “continua comprometida com a relação com a IAF, o Ministério da Defesa e os demais serviços”.
A Boeing disse que estava “obviamente desapontada com o resultado” e, após uma revisão, iria “tomar uma decisão acerca das opções possíveis, tendo sempre em mente o impacto para a Força Aérea da Índia.”
Representantes do outro contratante concorrente, a empresa russa United Aircraft Corporation, que estava participando com o seu MiG-35, não havia respondido às perguntas quando a JDW foi para impressão.
Fontes no Ministério da Defesa indiano disseram que tinham considerado pedir a todos os seis concorrentes para revalidar as suas ofertas comerciais por mais um ano, além de 30 de abril de 2011, mas, tendo em conta o grande interesse dos países envolvidos e o incessante lobby por seus respectivos caças, optaram por selecionar apenas duas aeronaves.
Em contraste com as decisões de competições anterior, um comitê de negociação comercial, composto por MoD, IAF, funcionários da indústria e de finanças, irá basear a sua decisão sobre os custos do ciclo de vida durante mais de 40 anos e 6.000 horas de vôo dos caças.
A IAF vai adquirir 18 aeronaves “off the shelf” no prazo de 36 meses após a assinatura do acordo. Os restantes 108 do lote inicial serão construídos pela Hindustan Aeronautics Limited (HAL), em Bangalore.
O negócio do MMRCA também envolve uma compensação obrigatória (offset) de 50 por cento de investimento local, até agora exclusivamente no setor da Defesa da Índia – acima do percentual estipulado de 30 por cento exigidos para todas as compras militares superiores a INR 3 bilhões (USD 71,42 milhões).
O embaixador dos EUA, Timothy J. Roemer, que vinha fazendo um forte lobby em favor dos candidatos da Boeing e Lockheed Martin ao MMRCA, disse em um comunicado: “Estamos profundamente decepcionados… com esta notícia. Estamos ansiosos para continuar a crescer e desenvolver a nossa parceria em defesa com Índia e continuo convencido de que os Estados Unidos oferecem aos nossos parceiros em Defesa, em torno o Mundo, a tecnologia mais avançada e confiável existente”
Fonte: Jane’s Defense World – RAHUL Bedi
Via: Plano Brasil
Os dois caças finalistas do programa MMRCA da Índia, o Dassault Rafale e o Eurofighter Typhoon.
O Ministério da Defesa (MoD) da Índia, dos seis concorrentes ao programa de dez bilhões de dólares da Força Aérea Indiana – Medium Multi-Role Combat Aircraft (MMRCA), declarou finalistas o Eurofighter Typhoon e o Dassault Rafale.
Funcionários do Miinistério disseram, em 28 de abril, que, com base na avaliação técnica das seis aeronaves realizada pela IAF em 2010, iriam convidar o Typhoon e Rafale para estender suas ofertas comerciais por 12 meses. Isso foi confirmado ao Jane’s pelos escritórios indianos da Dassault e da EADS, que está comercializando o Typhoon na Índia.
As propostas expiram no final do mês. As propostas serão abertas nas próximas semanas e, em seguida, as negociações de preços vão começar a finalizar um acordo, no qual é esperado um aumento de 126 para 200 caças, a um custo estimado entre US$ 15 bilhões e US$ 16 bilhões.
A IAF apresentou relatório dos ensaios de todos os seis candidatos ao MMRCA ao Ministério da Defesa, em julho de 2010, depois de avaliá-los em 643 aspectos técnicos em condições desérticas, litorâneas e de grande altitude, na Índia e nos respectivos países fornecedores.
Altos funcionários do Ministério da Defesa, em Nova Déli, disseram à Jane’s que eles haviam informado sua decisão aos fabricantes dos outros quatro candidatos – o Boeing F/A-18E/F Super Hornet, o Lockheed Martin F-16IN, o United Aircraft Corporation MiG-35 e o Saab JAS 39 Gripen.
- Funcionários do Ministério da Defesa da índia disseram ao Jane’s que eles selecionaram o Eurofighter Typhoon e o Dassault Rafale para a competição MMRCA.
- A decisão elimina o Boeing F/A-18E/F Super Hornet, o Lockheed Martin F-16IN, o Saab JAS 39 Gripen e o UAC MiG-35
A Saab divulgou um comunicado, em 27 de abril, em que disse que “não estava na lista de selecionados para o programa MMRCA da Índia”.
A Lockheed Martin, que vendeu seis aeronaves de transporte militar C-130J Super Hercules para a Índia em março de 2008, disse em comunicado que “continua comprometida com a relação com a IAF, o Ministério da Defesa e os demais serviços”.
A Boeing disse que estava “obviamente desapontada com o resultado” e, após uma revisão, iria “tomar uma decisão acerca das opções possíveis, tendo sempre em mente o impacto para a Força Aérea da Índia.”
Representantes do outro contratante concorrente, a empresa russa United Aircraft Corporation, que estava participando com o seu MiG-35, não havia respondido às perguntas quando a JDW foi para impressão.
Fontes no Ministério da Defesa indiano disseram que tinham considerado pedir a todos os seis concorrentes para revalidar as suas ofertas comerciais por mais um ano, além de 30 de abril de 2011, mas, tendo em conta o grande interesse dos países envolvidos e o incessante lobby por seus respectivos caças, optaram por selecionar apenas duas aeronaves.
Em contraste com as decisões de competições anterior, um comitê de negociação comercial, composto por MoD, IAF, funcionários da indústria e de finanças, irá basear a sua decisão sobre os custos do ciclo de vida durante mais de 40 anos e 6.000 horas de vôo dos caças.
A IAF vai adquirir 18 aeronaves “off the shelf” no prazo de 36 meses após a assinatura do acordo. Os restantes 108 do lote inicial serão construídos pela Hindustan Aeronautics Limited (HAL), em Bangalore.
O negócio do MMRCA também envolve uma compensação obrigatória (offset) de 50 por cento de investimento local, até agora exclusivamente no setor da Defesa da Índia – acima do percentual estipulado de 30 por cento exigidos para todas as compras militares superiores a INR 3 bilhões (USD 71,42 milhões).
O embaixador dos EUA, Timothy J. Roemer, que vinha fazendo um forte lobby em favor dos candidatos da Boeing e Lockheed Martin ao MMRCA, disse em um comunicado: “Estamos profundamente decepcionados… com esta notícia. Estamos ansiosos para continuar a crescer e desenvolver a nossa parceria em defesa com Índia e continuo convencido de que os Estados Unidos oferecem aos nossos parceiros em Defesa, em torno o Mundo, a tecnologia mais avançada e confiável existente”
Fonte: Jane’s Defense World – RAHUL Bedi
Via: Plano Brasil
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