[Internacional] MMRCA da Índia chega na fase final
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[Internacional] MMRCA da Índia chega na fase final
MMRCA da Índia chega na fase final
Caça RSK MiG-35 Fulcrum, um dos competidores do programa MMRCA na Índia.
Uma pequena e restrita lista, com aeronaves de médio porte que disputam a concorrência do MMRCA, deverá ser entregue entre abril e maio, de um orçamento do projeto que está avaliado em cerca de US$ 10 bilhões. A exigência é de 126 aeronaves, das quais 18 serão entregues prontas, e as 108 restantes serão co-fabricados com a Hindustan Aeronautics da Índia. Seis aeronaves estão na disputa, que são o Boeing F/A-18 E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16 Block 60, Saab Gripen e o RSK MiG-35.
“Todas as avaliações técnicas já foram feitas”, disse uma fonte da indústria. “A próxima etapa será a eliminação de eventuais candidatos, provavelmente em abril ou maio, após o Aero Índia (entre 9 e 13 de fevereiro). Isto irá determinar quais aeronaves vão entrar em processo de negociação do contrato. ”
Outra fonte, porém, indica que não há número fixo de aeronaves para os finalistas, e que todos os seis tipos de aeronaves poderiam, em teoria pelo menos, avançar para a fase de negociação contrato.
O processo de avaliação tem sido longo e cansativo. Uma proposta inicial com 660 requisitos pré-estipulados, gerou relatórios de 5.000 a 6.000 páginas para cada aeronave. Antes que os testes de campos viessem a ser realizados.
Nos testes de campo, incluído o de vôos das aeronaves, varias forças aéreas emprestaram suas aeronaves para a índia, e os custos cobertos pelos fabricantes.
As baterias de testes foram baseadas na variada geografia da Índia, que é composta por regiões tropicais, desertos e montanhas. Os testes ocorreram em Bangalore (uma região tropical), Jaisalmer (deserto), e na Base Aérea do Himalaia, que dizem ser a Base Aerea de maior altitude do mundo.
“Nos dedicamos bastante nos testes sem garantia de venda”, disse um executivo envolvido na concorrência. “E podemos dizer, que a Força Aérea teve uma boa impressão de todas as aeronaves”.
Normalmente, a Índia procura compensações de 30% para programas de defesa, mas a exigência foi aumentada para 50% no MMRCA tendo como meta a criação de empregos e transferência de tecnologia.
O presidente da Hindustan Aeronautics, Ashok Nayak afirmou que o desenvolvimento da capacidade de produção necessária para produzir o vencedor MMRCA ainda está abaixo do esperado.
“Precisaremos criar novas infra-estruturas para isso”, disse Nayak. “Sabemos que não vai acontecer em uma de nossas fábricas já existentes, mas espero que continue em Bangalore.”
Ele estima que a Hindustan Aeronautics vai empregar cerca de 3.500 novos funcionários para produzir o MMRCA, e que o processo de adaptação para produção das aeronaves deve demorar cerca de três anos.
Fonte: cavok.com.br
Caça RSK MiG-35 Fulcrum, um dos competidores do programa MMRCA na Índia.
Uma pequena e restrita lista, com aeronaves de médio porte que disputam a concorrência do MMRCA, deverá ser entregue entre abril e maio, de um orçamento do projeto que está avaliado em cerca de US$ 10 bilhões. A exigência é de 126 aeronaves, das quais 18 serão entregues prontas, e as 108 restantes serão co-fabricados com a Hindustan Aeronautics da Índia. Seis aeronaves estão na disputa, que são o Boeing F/A-18 E/F Super Hornet, Dassault Rafale, Eurofighter Typhoon, Lockheed Martin F-16 Block 60, Saab Gripen e o RSK MiG-35.
“Todas as avaliações técnicas já foram feitas”, disse uma fonte da indústria. “A próxima etapa será a eliminação de eventuais candidatos, provavelmente em abril ou maio, após o Aero Índia (entre 9 e 13 de fevereiro). Isto irá determinar quais aeronaves vão entrar em processo de negociação do contrato. ”
Outra fonte, porém, indica que não há número fixo de aeronaves para os finalistas, e que todos os seis tipos de aeronaves poderiam, em teoria pelo menos, avançar para a fase de negociação contrato.
O processo de avaliação tem sido longo e cansativo. Uma proposta inicial com 660 requisitos pré-estipulados, gerou relatórios de 5.000 a 6.000 páginas para cada aeronave. Antes que os testes de campos viessem a ser realizados.
Nos testes de campo, incluído o de vôos das aeronaves, varias forças aéreas emprestaram suas aeronaves para a índia, e os custos cobertos pelos fabricantes.
As baterias de testes foram baseadas na variada geografia da Índia, que é composta por regiões tropicais, desertos e montanhas. Os testes ocorreram em Bangalore (uma região tropical), Jaisalmer (deserto), e na Base Aérea do Himalaia, que dizem ser a Base Aerea de maior altitude do mundo.
“Nos dedicamos bastante nos testes sem garantia de venda”, disse um executivo envolvido na concorrência. “E podemos dizer, que a Força Aérea teve uma boa impressão de todas as aeronaves”.
Normalmente, a Índia procura compensações de 30% para programas de defesa, mas a exigência foi aumentada para 50% no MMRCA tendo como meta a criação de empregos e transferência de tecnologia.
O presidente da Hindustan Aeronautics, Ashok Nayak afirmou que o desenvolvimento da capacidade de produção necessária para produzir o vencedor MMRCA ainda está abaixo do esperado.
“Precisaremos criar novas infra-estruturas para isso”, disse Nayak. “Sabemos que não vai acontecer em uma de nossas fábricas já existentes, mas espero que continue em Bangalore.”
Ele estima que a Hindustan Aeronautics vai empregar cerca de 3.500 novos funcionários para produzir o MMRCA, e que o processo de adaptação para produção das aeronaves deve demorar cerca de três anos.
Fonte: cavok.com.br
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