[Brasil] FX-2: Negócio bilionário de caças lidera agenda de Barack Obama
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[Brasil] FX-2: Negócio bilionário de caças lidera agenda de Barack Obama
FX-2: Negócio bilionário de caças lidera agenda de Barack Obama
O Presidente dos EUA, Barack Obama, em frente ao caça F/A-18F "Green" Hornet, na Base Aérea Conjunta de Andrews, em Maryland, quando a Boeing apresentou o modelo do Super Hornet que pode voar com mistura bio-combustível.
A compra bilionária de caças pelo Governo brasileiro lidera a agenda económica da visita que o Presidente dos Estados Unidos fará esta semana ao Brasil.
Barack Obama desembarcará no dia 19 de março em Brasília, na sequência de um périplo pelo continente, que inclui passagens pelo Equador e Chile, disposto a dar garantias ao Governo brasileiro a favor da fabricante norte-americana Boeing.
A compra que o Brasil fará de 36 caças, um negócio estimado em sete mil milhões de dólares, está a ser disputada pelos EUA (Boeing, modelo F-18), Suécia (Gripen) e França (Rafale).
O Governo brasileiro já manifestou sua preferência pelo modelo Rafale, diante da garantia francesa de transferência de tecnologia, mas adiou recentemente a compra dos caças por falta de recursos.
No encontro com Dilma Rousseff, Obama oferecerá garantias de que o Governo norte-americano apoiará a transferência de tecnologia, caso a escolha brasileira seja pelo modelo F-18.
“Temos a certeza de que temos não apenas o melhor avião, como o melhor pacote de transferência de tecnologia, que pode crescer com o tempo nos próximos anos”, disse o embaixador dos EUA em Brasília.
Thomas Shannon avançou, em declarações à imprensa local, que o pacote a ser oferecido por Obama será “inédito” e que os EUA estão “muito confiantes em ter o Brasil como parceiro”.
Vencer a disputa pela venda dos caças abriria um novo capítulo nas relações entre os dois países, no momento em que os Estados Unidos perdem terreno para a China.
Em 2009, os chineses ultrapassaram os Estados Unidos, transformando-se no maior parceiro comercial do Brasil, pela primeira vez na história.
No ano passado, a China voltou a superar os EUA no ranking dos maiores investidores na economia brasileira, com 17 mil milhões de dólares, pouco menos de um terço do total recebido pelo Brasil.
“No campo comercial, a qualidade da relação [entre Brasil e EUA] deteriorou-se, sobretudo na perspetiva brasileira”, afirmou Carlos Cavalcanti, diretor da FIESP, uma das principais entidades empresariais brasileiras.
Na visita, Obama e Dilma devem discutir igualmente a exploração das gigantescas reservas de petróleo descobertas recentemente no litoral brasileiro, além da abertura do mercado norte-americano para o etanol brasileiro.
Está prevista a assinatura de um acordo de cooperação económica, com o objetivo de “melhorar a relação comercial entre os dois países e aperfeiçoar as oportunidades de investimento”, disse Shannon.
A visita de Barack Obama já causou a reação dos franceses, com o Presidente Nicolas Sakozy a reafirmar a proposta oferecida ao Brasil para a escolha dos caças.
“A oferta que fizemos [pelos caças] é acompanhada de transferência irrestrita de tecnologia, garantida pelo estado francês, o que nenhum dos outros dois concorrentes tem condições de fazer com credibilidade”, disse o Presidente, numa entrevista exclusiva à Veja, a principal revista semanal do país.
Fonte: Correio do Minho
Via: Cavok.com.br
O Presidente dos EUA, Barack Obama, em frente ao caça F/A-18F "Green" Hornet, na Base Aérea Conjunta de Andrews, em Maryland, quando a Boeing apresentou o modelo do Super Hornet que pode voar com mistura bio-combustível.
A compra bilionária de caças pelo Governo brasileiro lidera a agenda económica da visita que o Presidente dos Estados Unidos fará esta semana ao Brasil.
Barack Obama desembarcará no dia 19 de março em Brasília, na sequência de um périplo pelo continente, que inclui passagens pelo Equador e Chile, disposto a dar garantias ao Governo brasileiro a favor da fabricante norte-americana Boeing.
A compra que o Brasil fará de 36 caças, um negócio estimado em sete mil milhões de dólares, está a ser disputada pelos EUA (Boeing, modelo F-18), Suécia (Gripen) e França (Rafale).
O Governo brasileiro já manifestou sua preferência pelo modelo Rafale, diante da garantia francesa de transferência de tecnologia, mas adiou recentemente a compra dos caças por falta de recursos.
No encontro com Dilma Rousseff, Obama oferecerá garantias de que o Governo norte-americano apoiará a transferência de tecnologia, caso a escolha brasileira seja pelo modelo F-18.
“Temos a certeza de que temos não apenas o melhor avião, como o melhor pacote de transferência de tecnologia, que pode crescer com o tempo nos próximos anos”, disse o embaixador dos EUA em Brasília.
Thomas Shannon avançou, em declarações à imprensa local, que o pacote a ser oferecido por Obama será “inédito” e que os EUA estão “muito confiantes em ter o Brasil como parceiro”.
Vencer a disputa pela venda dos caças abriria um novo capítulo nas relações entre os dois países, no momento em que os Estados Unidos perdem terreno para a China.
Em 2009, os chineses ultrapassaram os Estados Unidos, transformando-se no maior parceiro comercial do Brasil, pela primeira vez na história.
No ano passado, a China voltou a superar os EUA no ranking dos maiores investidores na economia brasileira, com 17 mil milhões de dólares, pouco menos de um terço do total recebido pelo Brasil.
“No campo comercial, a qualidade da relação [entre Brasil e EUA] deteriorou-se, sobretudo na perspetiva brasileira”, afirmou Carlos Cavalcanti, diretor da FIESP, uma das principais entidades empresariais brasileiras.
Na visita, Obama e Dilma devem discutir igualmente a exploração das gigantescas reservas de petróleo descobertas recentemente no litoral brasileiro, além da abertura do mercado norte-americano para o etanol brasileiro.
Está prevista a assinatura de um acordo de cooperação económica, com o objetivo de “melhorar a relação comercial entre os dois países e aperfeiçoar as oportunidades de investimento”, disse Shannon.
A visita de Barack Obama já causou a reação dos franceses, com o Presidente Nicolas Sakozy a reafirmar a proposta oferecida ao Brasil para a escolha dos caças.
“A oferta que fizemos [pelos caças] é acompanhada de transferência irrestrita de tecnologia, garantida pelo estado francês, o que nenhum dos outros dois concorrentes tem condições de fazer com credibilidade”, disse o Presidente, numa entrevista exclusiva à Veja, a principal revista semanal do país.
Fonte: Correio do Minho
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