[Brasil] Aves ameaçam aviação em Belém
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[Brasil] Aves ameaçam aviação em Belém
Com o rápido crescimento das capitais ao longo dos anos, tornou-se comum um aeroporto ficar rodeado de casas ou prédios. No Aeroporto Internacional de Belém, a situação não é diferente.
Bairros como Val-de-Cans e Pratinha, que possuem muitos pontos concentrados de lixo, atraem muitas aves, em sua maioria urubus, o que causa um grave risco para a aviação. Tomemos como exemplo o boeing da companhia aérea paraense Puma Air, que precisou retornar ao aeroporto 10 minutos após a decolagem, no último domingo, depois que uma ave foi sugada pela turbina.
O coordenador de meio ambiente da Infraero, Franney Carvalho, confirma o perigo aviário em volta do aeroporto, mas alega que o órgão não é o único responsável por garantir a segurança dos aviões que passam pelas áreas de risco. “Tem que haver um hábito de todas as partes, tanto da população, evitando jogar lixo em áreas abertas, como dos gestores públicos, com a coleta regular e o despejo em um local afastado e seguro”.
Ele conta que os locais mais atrativos para os pássaros são a estrada da Yamada, estrada do Bagé e o canal São Joaquim, que corta a avenida Júlio César. O aterro do Aurá também é levado em conta, pois várias rotas de aviões passam próximo ao local. Sabendo do perigo que ronda o aeródromo, a Infraero criou a Comissão de Prevenção ao Perigo Aviário (CPPA), que atua identificando os problemas no aeródromo e reunindo vários órgãos públicos trimensalmente para discutir e procurar sanar as dificuldades.
Sesan, Semma, Centro de Controle de Zoonoses, Ibama e Ministério Público Federal são alguns dos órgãos que participam das reuniões. Segundo o biólogo Mauro Tavares, que faz parte da equipe da CPPA, os problemas em sua maioria costumam ser sanados, mas a população volta a jogar lixo em lugares impróprios. “A equipe procura identificar as espécies de aves, os horários em que elas aparecem com mais frequência e quais os lugares mais atrativos. Só não podemos mexer nesta fauna, pois ainda não temos autorização do Ibama”.
ACIDENTE
No último domingo, um boeing da Pumar Air teve teve de retornar ao Aeroporto Internacional 10 minutos após a decolagem, depois que uma ave foi sugada pela turbina.
Fonte: Diário do Pará / via Blog Direto da Pista
Bairros como Val-de-Cans e Pratinha, que possuem muitos pontos concentrados de lixo, atraem muitas aves, em sua maioria urubus, o que causa um grave risco para a aviação. Tomemos como exemplo o boeing da companhia aérea paraense Puma Air, que precisou retornar ao aeroporto 10 minutos após a decolagem, no último domingo, depois que uma ave foi sugada pela turbina.
O coordenador de meio ambiente da Infraero, Franney Carvalho, confirma o perigo aviário em volta do aeroporto, mas alega que o órgão não é o único responsável por garantir a segurança dos aviões que passam pelas áreas de risco. “Tem que haver um hábito de todas as partes, tanto da população, evitando jogar lixo em áreas abertas, como dos gestores públicos, com a coleta regular e o despejo em um local afastado e seguro”.
Ele conta que os locais mais atrativos para os pássaros são a estrada da Yamada, estrada do Bagé e o canal São Joaquim, que corta a avenida Júlio César. O aterro do Aurá também é levado em conta, pois várias rotas de aviões passam próximo ao local. Sabendo do perigo que ronda o aeródromo, a Infraero criou a Comissão de Prevenção ao Perigo Aviário (CPPA), que atua identificando os problemas no aeródromo e reunindo vários órgãos públicos trimensalmente para discutir e procurar sanar as dificuldades.
Sesan, Semma, Centro de Controle de Zoonoses, Ibama e Ministério Público Federal são alguns dos órgãos que participam das reuniões. Segundo o biólogo Mauro Tavares, que faz parte da equipe da CPPA, os problemas em sua maioria costumam ser sanados, mas a população volta a jogar lixo em lugares impróprios. “A equipe procura identificar as espécies de aves, os horários em que elas aparecem com mais frequência e quais os lugares mais atrativos. Só não podemos mexer nesta fauna, pois ainda não temos autorização do Ibama”.
ACIDENTE
No último domingo, um boeing da Pumar Air teve teve de retornar ao Aeroporto Internacional 10 minutos após a decolagem, depois que uma ave foi sugada pela turbina.
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