[Internacional] América Latina vai precisar de quase 50 mil novos pilotos de linha aérea em 20 anos
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[Internacional] América Latina vai precisar de quase 50 mil novos pilotos de linha aérea em 20 anos
América Latina vai precisar de quase 50 mil novos pilotos de linha aérea em 20 anos
Até 2036, a frota de aeronaves de grande porte na região deve dobrar, chegando a 2.882 jatos
As empresas aéreas da América Latina e Caribe vão adquirir 2.677 novas aeronaves nos próximos 20 anos, uma demanda avaliada em US$ 352 bilhões, mais que dobrando a frota de jatos voltados ao transporte aéreo regular na região. Segundo a último estudo GMF, a Previsão Global do Mercado da Airbus, serão adquiridos 2.084 aviões de corredor único, além de 593 de dois corredores e aeronaves muito grandes. Atualmente, a região possui 1.211 aeronaves em serviço e deve saltar até 2036 para 2.882. Do total de novas aeronaves, 1.006 serão para substituição de aeronaves de gerações mais antigas e 1.671 serão responsáveis pelo crescimento enquanto 205 aviões da frota atual deverão permanecer em serviço. Na prática, pelos cálculos da Airbus, serão necessários 49.130 novos pilotos e 53.800 novos engenheiros de manutenção na região.
Já o tráfego de passageiros que têm ponto de origem ou destino na América Latina e Caribe deve crescer 4,4% ao ano até 2036, também segundo a Airbus. Considerando apenas o tráfego interno e intrarregional da região, a previsão é de crescimento maior, de 4,8% ao ano, com crescimento mais alto do tráfego nas rotas para o Oriente Médio (6,1%) e para a Ásia-Pacífico (5,8%). “Um fator-chave que impulsiona esse crescimento é a classe média da região, que deverá aumentar para meio bilhão de pessoas até 2036”, diz o estudo GMF.
PIB crescendo
O anúncio foi feito pelo presidente da Airbus América Latina e Caribe, Rafael Alonso, durante o ALTA Airline Leaders Forum, que acontece na Argentina. “Estamos começando a ver sinais claros de recuperação econômica em toda a região, conforme sinalizado pelo seu PIB, que deverá crescer em três por cento, acima da média mundial”, diz Alonso. “Além disso, com o aumento do tráfego de longo curso, achamos que as transportadoras latino-americanas possam capturar a participação de mercado que atualmente está sendo perdida para transportadoras estrangeiras em rotas para a Europa, o Oriente Médio e a América do Norte”.
Para o fabricante europeu, até 2036, o número de megacidades da aviação em todo o mundo aumentará de 58 para 95, e as atuais megacidades regionais de Bogotá, Buenos Aires, Lima, Cidade do México, Santiago e São Paulo passarão a contar com a companhia de Cancun, Cidade do Panamá e Rio de Janeiro. “Essas nove serão responsáveis por 150 mil passageiros de longo curso diariamente”, acredita Rafael Alonso.
Com mais de 1.000 aeronaves vendidas e uma carteira de encomendas de cerca de 450, mais de 650 aeronaves Airbus estão em operação em toda a América Latina e Caribe, representando uma parcela de mercado de 53 por cento da frota em serviço. Desde 1990, a Airbus conseguiu mais de 60% das encomendas líquidas da região e, nos últimos 10 anos, a Airbus triplicou sua frota em serviço na América Latina. Paralelamente, nos últimos três anos, a empresa expandiu sua rede de centros de treinamento de cinco para 16 locais, incluindo dois na América Latina, um na Cidade do México, em 2015, e um no Brasil, em 2016.
Helicópteros
Nesta semana, a Airbus também nomeou Richard Marelli, presidente da Helibras, como Head of Country no Brasil. Além de seu atual papel no comando da subsidiária brasileira de helicópteros, ele será o principal representante da Airbus Helicopters no país, se reportando a Alberto Robles, chefe da Região América Latina da Airbus.
Marelli está no Brasil desde 2010 e assumiu a presidência da Helibras no final de 2015, atuando como diretor do maior programa de transferência de tecnologia da Helibras, o projeto H-XBR, que fabrica nacionalmente os helicópteros H225 e H225M, em Itajubá (MG).
Fonte: AeroMagazine
Até 2036, a frota de aeronaves de grande porte na região deve dobrar, chegando a 2.882 jatos
As empresas aéreas da América Latina e Caribe vão adquirir 2.677 novas aeronaves nos próximos 20 anos, uma demanda avaliada em US$ 352 bilhões, mais que dobrando a frota de jatos voltados ao transporte aéreo regular na região. Segundo a último estudo GMF, a Previsão Global do Mercado da Airbus, serão adquiridos 2.084 aviões de corredor único, além de 593 de dois corredores e aeronaves muito grandes. Atualmente, a região possui 1.211 aeronaves em serviço e deve saltar até 2036 para 2.882. Do total de novas aeronaves, 1.006 serão para substituição de aeronaves de gerações mais antigas e 1.671 serão responsáveis pelo crescimento enquanto 205 aviões da frota atual deverão permanecer em serviço. Na prática, pelos cálculos da Airbus, serão necessários 49.130 novos pilotos e 53.800 novos engenheiros de manutenção na região.
Já o tráfego de passageiros que têm ponto de origem ou destino na América Latina e Caribe deve crescer 4,4% ao ano até 2036, também segundo a Airbus. Considerando apenas o tráfego interno e intrarregional da região, a previsão é de crescimento maior, de 4,8% ao ano, com crescimento mais alto do tráfego nas rotas para o Oriente Médio (6,1%) e para a Ásia-Pacífico (5,8%). “Um fator-chave que impulsiona esse crescimento é a classe média da região, que deverá aumentar para meio bilhão de pessoas até 2036”, diz o estudo GMF.
PIB crescendo
O anúncio foi feito pelo presidente da Airbus América Latina e Caribe, Rafael Alonso, durante o ALTA Airline Leaders Forum, que acontece na Argentina. “Estamos começando a ver sinais claros de recuperação econômica em toda a região, conforme sinalizado pelo seu PIB, que deverá crescer em três por cento, acima da média mundial”, diz Alonso. “Além disso, com o aumento do tráfego de longo curso, achamos que as transportadoras latino-americanas possam capturar a participação de mercado que atualmente está sendo perdida para transportadoras estrangeiras em rotas para a Europa, o Oriente Médio e a América do Norte”.
Para o fabricante europeu, até 2036, o número de megacidades da aviação em todo o mundo aumentará de 58 para 95, e as atuais megacidades regionais de Bogotá, Buenos Aires, Lima, Cidade do México, Santiago e São Paulo passarão a contar com a companhia de Cancun, Cidade do Panamá e Rio de Janeiro. “Essas nove serão responsáveis por 150 mil passageiros de longo curso diariamente”, acredita Rafael Alonso.
Com mais de 1.000 aeronaves vendidas e uma carteira de encomendas de cerca de 450, mais de 650 aeronaves Airbus estão em operação em toda a América Latina e Caribe, representando uma parcela de mercado de 53 por cento da frota em serviço. Desde 1990, a Airbus conseguiu mais de 60% das encomendas líquidas da região e, nos últimos 10 anos, a Airbus triplicou sua frota em serviço na América Latina. Paralelamente, nos últimos três anos, a empresa expandiu sua rede de centros de treinamento de cinco para 16 locais, incluindo dois na América Latina, um na Cidade do México, em 2015, e um no Brasil, em 2016.
Helicópteros
Nesta semana, a Airbus também nomeou Richard Marelli, presidente da Helibras, como Head of Country no Brasil. Além de seu atual papel no comando da subsidiária brasileira de helicópteros, ele será o principal representante da Airbus Helicopters no país, se reportando a Alberto Robles, chefe da Região América Latina da Airbus.
Marelli está no Brasil desde 2010 e assumiu a presidência da Helibras no final de 2015, atuando como diretor do maior programa de transferência de tecnologia da Helibras, o projeto H-XBR, que fabrica nacionalmente os helicópteros H225 e H225M, em Itajubá (MG).
Fonte: AeroMagazine
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