Procedimento IAV VOR A RWY 14 SBPJ

Pessoas de bom grado
Poderiam me ajudar a entender esse procedimento de maneira correta?


Pelo que entendi, é uma aproximação para circular... (desconsiderando o padrão de espera)
Vindo do setor SUL, bloqueio do VOR PMS, curvo a esquerda entrando no circuito na perna do vento, giro base e pouso.
SBPJ não tem VAC... assim sendo, posso entender dessa maneira (entrar na perna do vento, base e final)?

A carta fala que não posso realizar circular pelos setores LESTE e SUDESTE. Assim sendo, para pouso na 32, so posso efetuar curva APÓS bloqueio do VOR, com curvas a direita.

É isso mesmo?

Não entendi bem qual seria a sua execução então vou só reforçar para que falemos o mesmo idioma:

Vindo de qualquer setor, você se adequa ao procedimento (se for mais alinhado com a perna de afastamento poderia desconsiderar a espera porém vindo do sul, por exemplo, teria que fazer uma entrada na orbita para se adequar). Afasta na 253 por 2' e apos retorna na 050. Após o bloqueio, obtendo referencias visuais, pode ingressar na perna do vento normal pra cabeceira 14 ou perna do vento pela direita pra 32.

O motivo da restrição de circular geralmente ocorre por causa de relevo mas neste caso nao consigo lhe indicar qual seria esse motivo.

Paulo Stavis escreveu:Não entendi bem qual seria a sua execução então vou só reforçar para que falemos o mesmo idioma:

Vindo de qualquer setor, você se adequa ao procedimento (se for mais alinhado com a perna de afastamento poderia desconsiderar a espera porém vindo do sul, por exemplo, teria que fazer uma entrada na orbita para se adequar). Afasta na 253 por 2' e apos retorna na 050. Após o bloqueio, obtendo referencias visuais, pode ingressar na perna do vento normal pra cabeceira 14 ou perna do vento pela direita pra 32.

O motivo da restrição de circular geralmente ocorre por causa de relevo mas neste caso nao consigo lhe indicar qual seria esse motivo.

Não seria porque este é um procedimento que não entrega na final, Paulo, sendo necessário um circle to land? Creio que deva ser algo assim, condição que se assemelha bastante com o NDB B do SBRJ e com outros procedimentos pra duas cabeceiras no Brasil. Segue até um ponto da aproximação e de lá circula visual pro pouso.

Interessante, nunca reparei esse detalhe de SBPJ, achei confusa essa aproximação, tem mais algum lugar que tem algo assim?

João Pedro escreveu:Não seria porque este é um procedimento que não entrega na final, Paulo, sendo necessário um circle to land? Creio que deva ser algo assim, condição que se assemelha bastante com o NDB B do SBRJ e com outros procedimentos pra duas cabeceiras no Brasil. Segue até um ponto da aproximação e de lá circula visual pro pouso.

Expressei mal meu pensamento   . O motivo do "para circular" é bem claro pois de acordo com as regras da ICAO se a app não fica quase reta com a pista ela deve ser classificada como "para circular".
Me referi na verdade à restrição de não poder circular pelos setores leste a sudeste.

rodrigo mago escreveu:Interessante,  nunca reparei esse detalhe de SBPJ, achei confusa essa aproximação,  tem mais algum lugar que tem algo assim?

O NDB B do Santos Dumont é um exemplo, Rodrigo.
Você chega até certo ponto e depois prossegue no visual para o pouso. Tem alguns outros aeroportos que tem no Brasil, como Dourados, por exemplo.

Paulo Stavis escreveu:
Expressei mal meu pensamento   . O motivo do "para circular" é bem claro pois de acordo com as regras da ICAO se a app não fica quase reta com a pista ela deve ser classificada como "para circular".
Me referi na verdade à restrição de não poder circular pelos setores leste a sudeste.

Creio que deva ser por relevo mesmo como você falou lá, Paulo. De fato, ali no setor leste e sudeste - se você traçar uma rosa dos ventos imaginária - tem algumas elevações de 2000'++ o que com certeza deve ser fator determinante pro desenho.