[Brasil] Saldão é saída para desencalhar jatinhos
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[Brasil] Saldão é saída para desencalhar jatinhos
Saldão é saída para desencalhar jatinhos
A recessão brasileira e a desaceleração da economia chinesa estão levando as fabricantes de jatos executivos a oferecer mais descontos e incentivos para impedir que os compradores desistam ou adiem suas aquisições, segundo analistas e vendedores do setor.
O problema das fabricantes não está restrito, porém, aos mercados emergentes e seus bilionários fechando as carteiras. A queda no preço do petróleo (que chegou a estar cotado a US$ 145 em 2008 e hoje vale praticamente um terço disso) também tem afastado uma série de interessados, assim como o corte de gastos por empresas.
Sem muitas alternativas, a saída para as empresas foi não só oferecer descontos maiores nos modelos antigos (que estão lotando os estoques) como também até para os mais novos -e essa tendência pode ir até 2017.
"As condições na indústria de jatos executivos têm se mostrado mais difíceis do que o esperado neste ano, com uma pressão contínua sobre as vendas de aviões novos vinda de altos níveis de estoques de aparelhos usados e um ambiente altamente competitivo", diz Marco Pellegrini, presidente-executivo da Embraer Aviação Executiva.
Muitos proprietários estão colocando suas aeronaves à venda, em parte para se livrar dos altos custos de manutenção -normalmente entre US$ 1 milhão e US$ 4 milhões ao ano-, o que tem abarrotado ainda mais esse mercado.
Um jato que tem de cinco a dez anos é visto como se fosse tão bom quanto um novo.
Para piorar o cenário, consultores preveem que as entregas de jatos vão cair 11% neste ano, queda que, se confirmada, será a maior desde 2009, no auge da crise global.
A combinação de excesso de oferta e falta de demanda tem feito as fabricantes reduzir os preços de 5% a 15%, dizem analistas. A média normal de um desconto até pouco tempo atrás era de 5%.
Algumas vezes o desconto é ainda maior. Alguns Learjet 75, de fabricação de 2015 pela canadense Bombardier, estão sendo vendidos por cerca de US$ 9 milhões, 35% menos do que o seu preço de tabela, dizem fontes do setor.
Além disso, as empresas estão oferecendo vantagens, como pacotes de treinamento de pilotos e créditos para os serviços de peças.
Fonte: NOTIMP
A recessão brasileira e a desaceleração da economia chinesa estão levando as fabricantes de jatos executivos a oferecer mais descontos e incentivos para impedir que os compradores desistam ou adiem suas aquisições, segundo analistas e vendedores do setor.
O problema das fabricantes não está restrito, porém, aos mercados emergentes e seus bilionários fechando as carteiras. A queda no preço do petróleo (que chegou a estar cotado a US$ 145 em 2008 e hoje vale praticamente um terço disso) também tem afastado uma série de interessados, assim como o corte de gastos por empresas.
Sem muitas alternativas, a saída para as empresas foi não só oferecer descontos maiores nos modelos antigos (que estão lotando os estoques) como também até para os mais novos -e essa tendência pode ir até 2017.
"As condições na indústria de jatos executivos têm se mostrado mais difíceis do que o esperado neste ano, com uma pressão contínua sobre as vendas de aviões novos vinda de altos níveis de estoques de aparelhos usados e um ambiente altamente competitivo", diz Marco Pellegrini, presidente-executivo da Embraer Aviação Executiva.
Muitos proprietários estão colocando suas aeronaves à venda, em parte para se livrar dos altos custos de manutenção -normalmente entre US$ 1 milhão e US$ 4 milhões ao ano-, o que tem abarrotado ainda mais esse mercado.
Um jato que tem de cinco a dez anos é visto como se fosse tão bom quanto um novo.
Para piorar o cenário, consultores preveem que as entregas de jatos vão cair 11% neste ano, queda que, se confirmada, será a maior desde 2009, no auge da crise global.
A combinação de excesso de oferta e falta de demanda tem feito as fabricantes reduzir os preços de 5% a 15%, dizem analistas. A média normal de um desconto até pouco tempo atrás era de 5%.
Algumas vezes o desconto é ainda maior. Alguns Learjet 75, de fabricação de 2015 pela canadense Bombardier, estão sendo vendidos por cerca de US$ 9 milhões, 35% menos do que o seu preço de tabela, dizem fontes do setor.
Além disso, as empresas estão oferecendo vantagens, como pacotes de treinamento de pilotos e créditos para os serviços de peças.
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