[Brasil] Jatinhos terão pistas exclusivas
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[Brasil] Jatinhos terão pistas exclusivas
Jatinhos terão pistas exclusivas
Ilustrativo
São José dos Campos — Pelo menos uma solução para incentivar investimentos em infraestrutura aeroportuária está pronta, com autorização prévia da presidente Dilma Rousseff. É voltada à aviação executiva: decreto presidencial vai autorizar grupos empresariais a construir, gerir e manter aeroportos dedicados a esse setor.
O mais ousado desses projetos é o de São Roque (SP), da construtora JHSF, que deverá ser apresentado durante a Latin American Business Aviation (Labace), maior feira de jatos executivos da América Latina, aberta hoje na capital paulista. Trata-se de um aeroporto privado para receber jatos executivos em viagens nacionais e internacionais.
O mercado aposta que a construtora vai tocar o investimento de R$ 700 milhões sozinha, com recursos próprios. "No geral, as propostas de aeroportos executivos estão adiantadas e só aguardam sinal verde para deslanchar", afirma uma fonte do governo.
O vice-presidente da Embraer, Marco Túlio Pellegrini, afirmou que o Brasil deverá se consolidar como segundo maior mercado de aviação executiva em dois anos, superando o México e ficando atrás só dos Estados Unidos. Mas lamenta que a falta de infraestrutura, como hangares e pistas, esteja impedindo uma aceleração das vendas desse tipo de aeronave.
Para ele, é importante o país "tirar do papel" as muitas intenções de construir terminais no interior. "Nos Estados Unidos é muito comum empresários cruzarem o país com jatos executivos, vistos lá como uma ferramenta de trabalho e não um luxo de poucos. Além de dar segurança, privacidade e flexibilidade de horários, a aviação executiva também gera negócios no entorno dos terminais", acrescenta. (SR)
Casa com asas
A maior aposta da Embraer para avançar no mercado de jatos executivos é, na prática, um luxuoso apartamento de 70m², com cinco ambientes. Desenvolvido a partir de um avião comercial (o Embraer 190, usado pela Trip e Azul), o Lineage 1000 custa US$ 53 milhões na versão básica e, no Brasil, só foi vendido até agora para a Presidência da República. Lançado em 2009, outros 11 exemplares voam pelo mundo. O jato tem autonomia para cruzar distâncias de 8,5 mil quilômetros, ligando São Paulo a Lisboa, e transporta até 19 passageiros. O cliente é quem escolhe a configuração do interior, que pode ter até três banheiros, além de sala de entrada, cozinha, escritório, sala de TV, bar, suíte e salas de jantar e de reuniões.
Fonte: NOTIMP
Ilustrativo
São José dos Campos — Pelo menos uma solução para incentivar investimentos em infraestrutura aeroportuária está pronta, com autorização prévia da presidente Dilma Rousseff. É voltada à aviação executiva: decreto presidencial vai autorizar grupos empresariais a construir, gerir e manter aeroportos dedicados a esse setor.
O mais ousado desses projetos é o de São Roque (SP), da construtora JHSF, que deverá ser apresentado durante a Latin American Business Aviation (Labace), maior feira de jatos executivos da América Latina, aberta hoje na capital paulista. Trata-se de um aeroporto privado para receber jatos executivos em viagens nacionais e internacionais.
O mercado aposta que a construtora vai tocar o investimento de R$ 700 milhões sozinha, com recursos próprios. "No geral, as propostas de aeroportos executivos estão adiantadas e só aguardam sinal verde para deslanchar", afirma uma fonte do governo.
O vice-presidente da Embraer, Marco Túlio Pellegrini, afirmou que o Brasil deverá se consolidar como segundo maior mercado de aviação executiva em dois anos, superando o México e ficando atrás só dos Estados Unidos. Mas lamenta que a falta de infraestrutura, como hangares e pistas, esteja impedindo uma aceleração das vendas desse tipo de aeronave.
Para ele, é importante o país "tirar do papel" as muitas intenções de construir terminais no interior. "Nos Estados Unidos é muito comum empresários cruzarem o país com jatos executivos, vistos lá como uma ferramenta de trabalho e não um luxo de poucos. Além de dar segurança, privacidade e flexibilidade de horários, a aviação executiva também gera negócios no entorno dos terminais", acrescenta. (SR)
Casa com asas
A maior aposta da Embraer para avançar no mercado de jatos executivos é, na prática, um luxuoso apartamento de 70m², com cinco ambientes. Desenvolvido a partir de um avião comercial (o Embraer 190, usado pela Trip e Azul), o Lineage 1000 custa US$ 53 milhões na versão básica e, no Brasil, só foi vendido até agora para a Presidência da República. Lançado em 2009, outros 11 exemplares voam pelo mundo. O jato tem autonomia para cruzar distâncias de 8,5 mil quilômetros, ligando São Paulo a Lisboa, e transporta até 19 passageiros. O cliente é quem escolhe a configuração do interior, que pode ter até três banheiros, além de sala de entrada, cozinha, escritório, sala de TV, bar, suíte e salas de jantar e de reuniões.
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