[Internacional] Caças Rafale dão dor de cabeça ao governo francês
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[Internacional] Caças Rafale dão dor de cabeça ao governo francês
Caças Rafale dão dor de cabeça ao governo francês
Um caça Rafale parte para mais uma missão no norte da França aplicando pós-combustão na decolagem.
Apesar do interesse do Brasil, dos Emirados Árabes Unidos e da Líbia para comprar os aviões Rafale da Dassault, nenhum foi vendido para o período 2009-2014. Quem paga o prejuízo é o governo da França.
No momento em que o governo da França faz de tudo para cortar os orçamentos dos ministérios para diminuir o déficit público, os cofres do Tesouro vão ter que pagar uma conta alta pelas encomendas encalhadas do fabricante Dassault. Como nenhuma venda prevista para o período de 2009-2012 foi realizada ainda – inclusive para o Brasil, que está interessado em 36 caças, mais ainda não fechou o negócio -, o Ministério francês da Defesa vai ter que comprar os 11 caças não vendidos neste ano de 2010.
A lei de programação militar do país, de 2008, garantiu à Dassault uma cadência de produção mínima anual de 11 aparelhos, teto mínimo para o fabricante manter seu preço. O governo francês estava certo de que o Rafale iria ser exportado.
No papel, a França imaginou a venda de um avião em 2011, quatro em 2012 e outros seis em 2013. Para o presidente Nicolas Sarkozy, depois do fracasso inesperado de um negócio com o Marrocos, exportar o modelo de caça francês se tornou uma obsessão e prioridade.
O interesse do Brasil, dos Emirados Árabes Unidos e da Líbia pelo modelo justificava o otimismo. Paralelamente, o governo se comprometeu com o fabricante Dassault e deu garantias para a construção de 11 caças Rafale por ano, quantidade mínima que a empresa exige para não aumentar o preço do avião.
O cenário não foi previsto por Sarkozy. Após ter indicado a preferência e ter aberto negociações para a compra do modelo francês, o presidente Luiz Inácio Lulada Silva só deve anunciar sua escolha, se anunciar, após as eleições. Os Emirados Árabes Unidos, agora estudam o modelo F18 da americana Boeing, e a Líbia também não decidiu nada.
Com isso, o governo francês será obrigado a comprar os 11 Rafale para o seu Ministério da Defesa. O valor da fatura para o governo, segundo o jornal Le Figaro, é de 800 milhões de euros, o que significa por aparelho quase 73 milhões de euros, cerca de 160 milhões de reais.
Fonte: Guia Global – Elcio Ramalho
Via: http://cavok.com.br/blog/?p=18589
Um caça Rafale parte para mais uma missão no norte da França aplicando pós-combustão na decolagem.
Apesar do interesse do Brasil, dos Emirados Árabes Unidos e da Líbia para comprar os aviões Rafale da Dassault, nenhum foi vendido para o período 2009-2014. Quem paga o prejuízo é o governo da França.
No momento em que o governo da França faz de tudo para cortar os orçamentos dos ministérios para diminuir o déficit público, os cofres do Tesouro vão ter que pagar uma conta alta pelas encomendas encalhadas do fabricante Dassault. Como nenhuma venda prevista para o período de 2009-2012 foi realizada ainda – inclusive para o Brasil, que está interessado em 36 caças, mais ainda não fechou o negócio -, o Ministério francês da Defesa vai ter que comprar os 11 caças não vendidos neste ano de 2010.
A lei de programação militar do país, de 2008, garantiu à Dassault uma cadência de produção mínima anual de 11 aparelhos, teto mínimo para o fabricante manter seu preço. O governo francês estava certo de que o Rafale iria ser exportado.
No papel, a França imaginou a venda de um avião em 2011, quatro em 2012 e outros seis em 2013. Para o presidente Nicolas Sarkozy, depois do fracasso inesperado de um negócio com o Marrocos, exportar o modelo de caça francês se tornou uma obsessão e prioridade.
O interesse do Brasil, dos Emirados Árabes Unidos e da Líbia pelo modelo justificava o otimismo. Paralelamente, o governo se comprometeu com o fabricante Dassault e deu garantias para a construção de 11 caças Rafale por ano, quantidade mínima que a empresa exige para não aumentar o preço do avião.
O cenário não foi previsto por Sarkozy. Após ter indicado a preferência e ter aberto negociações para a compra do modelo francês, o presidente Luiz Inácio Lulada Silva só deve anunciar sua escolha, se anunciar, após as eleições. Os Emirados Árabes Unidos, agora estudam o modelo F18 da americana Boeing, e a Líbia também não decidiu nada.
Com isso, o governo francês será obrigado a comprar os 11 Rafale para o seu Ministério da Defesa. O valor da fatura para o governo, segundo o jornal Le Figaro, é de 800 milhões de euros, o que significa por aparelho quase 73 milhões de euros, cerca de 160 milhões de reais.
Fonte: Guia Global – Elcio Ramalho
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