[Internacional] MMRCA: Rafale muito mais barato que o Typhoon e governo indiano descarta voltar atrás
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[Internacional] MMRCA: Rafale muito mais barato que o Typhoon e governo indiano descarta voltar atrás
MMRCA: Rafale muito mais barato que o Typhoon e governo indiano descarta voltar atrás
O Typhoon foi descartado na competição MMRCA da Índia por ter um custo mais alto que do Rafale. (Foto: BAE Systems)
Era o “custo substancialmente superior” de aquisição e operação do Eurofighter Typhoon que levou à sua expulsão do projeto avaliado em US$ 20 bilhões MMRCA (aviões de combate médio multi-função) que vai fornecer 126 caças para a Força Aérea da Índia.
“O jato francês Rafale, o eventual vencedor, venceu o Typhoon, tanto em termos de custos de ciclo de vida como nos custos de aquisição direta. O custo do projeto inteiro MMRCA teria aumentado cerca de 25.000 coroas de rúpias (cerca de US$ 5 bilhões) caso o Typhoon tivesse sido selecionado ao invés do Rafale”, disse uma fonte importante do ministério de defesa da Índia nessa quinta-feira.
Perante tudo isto, o ministério descartou qualquer possibilidade de “voltar atrás” pelo Typhoon, apesar da pressão dos quatro países (Reino Unido, Alemanha, Espanha e Itália) que apoiam o consórcio Eurofighter, e vai agora começar as “negociações exclusivas e extensas” com a Dassault Aviation, a fabricante do Rafale, na próxima semana. “O contrato atual para o projeto complexo deve estar pronto para ser assinado em setembro-outubro”, disse uma fonte.
O Primeiro Ministro britânico David Cameron pode se comprometer a “encorajar” a Índia a reconsiderar a sua decisão de seguir pelo Rafale, em vez do Typhoon fabricado pela EADS, no maior negócio de “competição aberta” da aviação militar do mundo. Mas isso é altamente improvável que aconteça.
“O fato é que o custo diferente entre o Typhoon e o Rafale era muito alto… e que custaria a Índia em torno de 22% a 25% a mais que o caça anterior selecionado. Nenhum governo pode concordar com muito mais”, disse a fonte.
Tanto o Rafale como o Typhoon haviam sido definidos “compatíveis” em todos os 643-660 parâmetros técnicos estabelecidos para atender os requisitos operacionais específicos da Índia, depois de extenuantes ensaios em campo por pilotos de teste da Força Aérea da Índia ao longo de dois anos.
Os outros quatro jatos – os norte americanos F/A-18 Super Hornet e F-16 Super Viper, o sueco Gripen e o russo MiG-35 – foram eliminados da acirrada competição no ano passado, uma vez que não cumpriram todos os “pontos de teste”.
“Nós seguimos a cartilha, em primeiro lugar na extensa avaliação técnica e, agora, na meticulosa avaliação meticulosa comercial, sem quaisquer fatores externos que entraram em jogo”, disse a fonte.
O vencedor, com a melhor proposta na Índia, foi o caça francês Dassault Rafale. (Foto: Armée de L'Air)
Por um lado, o “custo do ciclo de vida” de operar o Typhoon ao longo de um período de 40 anos, com 6.000 horas de vôo, foi visto que era “superior” ao Rafale depois de extensos cálculos sobre os custos de vôo, peças de reposição, manutenção e afins. “Os custos do ciclo de vida eram, na verdade a ferramenta para determinar quem era o L-1 (lance menor)”, disse ele.
Por outro lado, a diferença entre o “custo de aquisição direta”, que será usado realmente para assinar o contrato, foi ainda maior. “A oferta comercial do Typhoon era muito mais alta. O Rafale foi claramente o L-1 em ambos, tanto no ciclo de vida, bem como nos custos de aquisição direta”, acrescentou.
Dassault terá agora de apresentar um relatório detalhado do projeto sobre a transferência de tecnologia (ToT) para a Hindustan Aeronautics Ltd (HAL). Enquanto os primeiros 18 jatos virão prontos após serem fabricados na França, a partir de meados de 2015, os 108 caças restantes serão posteriormente fabricados sob licença pela HAL em seis anos.
“Vamos negociar cada elemento no complexo projeto com os franceses. Os pagamentos, como também os 50% de offsets previstos no contrato, serão distribuídos pelos próximos 11 a 13 anos”, disse ele.
O primeiro jato construído pela HAL deve ser entregue em 2017-2018. Depois disso, a HAL vai entregar seis jatos por ano, que deve durar pelos próximos 20 anos ou mais. “A HAL vai conseguir absorver cerca de 85% da tecnologia até o final. Aliás, o custo de ToT do Typhoon também foi muito alta”, disse ele.
Esta “mãe” de todos os negócios de defesa, mais tarde, se tornará a “vovó”, como relatado mais cedo, já que a Índia deve seguir quase certo com a compra de mais 63 caças adicionais aos 126 agora pretendidos.
A Força Aérea da Índia está visando esses 126 novos jatos, além da introdução atual progressiva de 272 caças Sukhoi Su-30MKIs contratados da Rússia por cerca de US$ 12 bilhões, para conter rápida perda da vantagem de combate contra o Paquistão e a China. A Força Aérea da Índia já identificou as bases aéreas de Ambala e Jodhpur, no sector ocidental, seguido por Hashimara no setor oriental, para abrigar os primeiros esquadrões de jatos do MMRCA.
A Índia está agora finalizando os detalhes do desenvolvimento de caça stealth indo-russo FGFA (quinta geração de aeronaves de caça), a ser construído nas próximas décadas. A Força Aérea da Índia espera começar a introduzir o primeiro lote do FGFA de 250-300 aeronaves a partir de 2020, o qual segundo cálculos aproximados mostram que deverá custar para Índia cerca de US$ 35 bilhões.
Fonte: The Times od India – Tradução: Cavok
Via: Cavok
O Typhoon foi descartado na competição MMRCA da Índia por ter um custo mais alto que do Rafale. (Foto: BAE Systems)
Era o “custo substancialmente superior” de aquisição e operação do Eurofighter Typhoon que levou à sua expulsão do projeto avaliado em US$ 20 bilhões MMRCA (aviões de combate médio multi-função) que vai fornecer 126 caças para a Força Aérea da Índia.
“O jato francês Rafale, o eventual vencedor, venceu o Typhoon, tanto em termos de custos de ciclo de vida como nos custos de aquisição direta. O custo do projeto inteiro MMRCA teria aumentado cerca de 25.000 coroas de rúpias (cerca de US$ 5 bilhões) caso o Typhoon tivesse sido selecionado ao invés do Rafale”, disse uma fonte importante do ministério de defesa da Índia nessa quinta-feira.
Perante tudo isto, o ministério descartou qualquer possibilidade de “voltar atrás” pelo Typhoon, apesar da pressão dos quatro países (Reino Unido, Alemanha, Espanha e Itália) que apoiam o consórcio Eurofighter, e vai agora começar as “negociações exclusivas e extensas” com a Dassault Aviation, a fabricante do Rafale, na próxima semana. “O contrato atual para o projeto complexo deve estar pronto para ser assinado em setembro-outubro”, disse uma fonte.
O Primeiro Ministro britânico David Cameron pode se comprometer a “encorajar” a Índia a reconsiderar a sua decisão de seguir pelo Rafale, em vez do Typhoon fabricado pela EADS, no maior negócio de “competição aberta” da aviação militar do mundo. Mas isso é altamente improvável que aconteça.
“O fato é que o custo diferente entre o Typhoon e o Rafale era muito alto… e que custaria a Índia em torno de 22% a 25% a mais que o caça anterior selecionado. Nenhum governo pode concordar com muito mais”, disse a fonte.
Tanto o Rafale como o Typhoon haviam sido definidos “compatíveis” em todos os 643-660 parâmetros técnicos estabelecidos para atender os requisitos operacionais específicos da Índia, depois de extenuantes ensaios em campo por pilotos de teste da Força Aérea da Índia ao longo de dois anos.
Os outros quatro jatos – os norte americanos F/A-18 Super Hornet e F-16 Super Viper, o sueco Gripen e o russo MiG-35 – foram eliminados da acirrada competição no ano passado, uma vez que não cumpriram todos os “pontos de teste”.
“Nós seguimos a cartilha, em primeiro lugar na extensa avaliação técnica e, agora, na meticulosa avaliação meticulosa comercial, sem quaisquer fatores externos que entraram em jogo”, disse a fonte.
O vencedor, com a melhor proposta na Índia, foi o caça francês Dassault Rafale. (Foto: Armée de L'Air)
Por um lado, o “custo do ciclo de vida” de operar o Typhoon ao longo de um período de 40 anos, com 6.000 horas de vôo, foi visto que era “superior” ao Rafale depois de extensos cálculos sobre os custos de vôo, peças de reposição, manutenção e afins. “Os custos do ciclo de vida eram, na verdade a ferramenta para determinar quem era o L-1 (lance menor)”, disse ele.
Por outro lado, a diferença entre o “custo de aquisição direta”, que será usado realmente para assinar o contrato, foi ainda maior. “A oferta comercial do Typhoon era muito mais alta. O Rafale foi claramente o L-1 em ambos, tanto no ciclo de vida, bem como nos custos de aquisição direta”, acrescentou.
Dassault terá agora de apresentar um relatório detalhado do projeto sobre a transferência de tecnologia (ToT) para a Hindustan Aeronautics Ltd (HAL). Enquanto os primeiros 18 jatos virão prontos após serem fabricados na França, a partir de meados de 2015, os 108 caças restantes serão posteriormente fabricados sob licença pela HAL em seis anos.
“Vamos negociar cada elemento no complexo projeto com os franceses. Os pagamentos, como também os 50% de offsets previstos no contrato, serão distribuídos pelos próximos 11 a 13 anos”, disse ele.
O primeiro jato construído pela HAL deve ser entregue em 2017-2018. Depois disso, a HAL vai entregar seis jatos por ano, que deve durar pelos próximos 20 anos ou mais. “A HAL vai conseguir absorver cerca de 85% da tecnologia até o final. Aliás, o custo de ToT do Typhoon também foi muito alta”, disse ele.
Esta “mãe” de todos os negócios de defesa, mais tarde, se tornará a “vovó”, como relatado mais cedo, já que a Índia deve seguir quase certo com a compra de mais 63 caças adicionais aos 126 agora pretendidos.
A Força Aérea da Índia está visando esses 126 novos jatos, além da introdução atual progressiva de 272 caças Sukhoi Su-30MKIs contratados da Rússia por cerca de US$ 12 bilhões, para conter rápida perda da vantagem de combate contra o Paquistão e a China. A Força Aérea da Índia já identificou as bases aéreas de Ambala e Jodhpur, no sector ocidental, seguido por Hashimara no setor oriental, para abrigar os primeiros esquadrões de jatos do MMRCA.
A Índia está agora finalizando os detalhes do desenvolvimento de caça stealth indo-russo FGFA (quinta geração de aeronaves de caça), a ser construído nas próximas décadas. A Força Aérea da Índia espera começar a introduzir o primeiro lote do FGFA de 250-300 aeronaves a partir de 2020, o qual segundo cálculos aproximados mostram que deverá custar para Índia cerca de US$ 35 bilhões.
Fonte: The Times od India – Tradução: Cavok
Via: Cavok
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