[Internacional] Longevidade no ar: conheça os aviões que estão há mais tempo em produção
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[Internacional] Longevidade no ar: conheça os aviões que estão há mais tempo em produção
Longevidade no ar: conheça os aviões que estão há mais tempo em produção
Graças a projetos de sucesso, aeronaves recebem atualizações e seguem no mercado há mais de 50 anos em alguns casos
Beechcraft Bonanza: ‘automóvel do ar’, monomotor está em produção há quase 71 anos
Em meio a diversos jatos executivos tinindo de novos e helicópteros futuristas na feira Labace, um pequeno avião para cinco passageiros estava exposto no estande da fabricante americana Beechcraft. Motor moderno, aviônica de última geração, conforto e velocidade estão entre os pontos altos do Bonanza, o tal monomotor turbo-hélice. O que pouca gente sabe que esse aparelho é um senhor prestes a completar 71 anos de idade.
Ao contrário de outras indústrias como a automobilística, a aviação nem sempre aposenta um bom projeto. Caso ele se mostre confiável e ainda atual em muitos sentidos, basta aprimorar materiais, motores, aviônicos e seguir em produção. O Bonanza, por exemplo, perdeu a inovadora cauda em ‘V’ por um empenagem clássica, mas ainda mantém muitas das características originais. Curiosamente, esses aviões muitas vezes nasceram sem grandes perspectivas, mas mostraram qualidades nos anos seguintes que certamente surpreendeu muita gente. Outros chegaram a ter sucessores lançados, mas que fracassaram e morreram bem antes de quem deveriam superar.
AIRWAY mostra a seguir 10 aeronaves que tornaram-se clássicos da aviação e seguem na linha de produção, contrariando qualquer previsão.
Antonov An-2
O An-2 é para a aviação russa o que foi o Douglas DC-3 para o Ocidente, um avião incrivelmente resistente, dócil e capaz. Sua concepção um tanto antiquada, com asas duplas e motor radial além do trem de pouso fixo, pode enganar, mas o monomotor é usado até hoje em inúmeras versões. Ele surgiu pouco depois do fim da Segunda Guerra e foi produzido sem interrupção por 45 anos. Acredita-se que quase 20 mil deles foram fabricados não só na antiga União Soviética como também na China, Coréia do Norte e outros locais. Embora não exista um registro claro, um derivado chinês do An-2 seria ainda montado e até versão com motor turboélice foi adotada por alguns operadores.
Antonov An-2: projeto obsoleto, mas valentia incomparável
Beechcraft Bonanza
O Bonanza faz parte de uma classe de aviões que permanece em produção há décadas, a de monomotores a pistão. Mas o modelo da Beechcraft é um mito. Quando ele surgiu, em 1947, a visão dos engenheiros e projetistas é que um aparelho como ele seria uma espécie de carro voador. Ele podia levar seis pessoas e era muito veloz além de ousar com a cauda em ‘V’ que unia as funções de estabilizadores horizontais e vertical. Mais tarde ela foi substituída por um projeto mais tradicional. O Bonanza é hoje o avião há mais tempo em produção ininterrupta na história e segue à venda como se tivesse surgido recentemente.
Beechcraft King Air: o ‘rei dos ares’ aposentou até seu sucesso
Beechcraft King Air
O nome não é à toa: o “Rei dos Ares” está no mercado desde 1964 e é um sinônimo de avião biturbo-hélice executivo. Deu origem a versões diversas incluindo de passageiros para transporte regional. As primeiras versões tinham cauda convencional, porém, mais tarde a fabricante decidiu utilizar uma cauda em T que acabou sendo mais popular. Ao contrário do Bonanza, o King Air enveredou pelo caminho do voo mais lento e seguro. Na década de 90, a Beechcraft ousou substituí-lo por um avião revolucionário, o Starship, com configuração ‘canard’ (estabilizador na frente) e motores ‘pusher’ (voltados para trás). Não só o novo avião foi um fracasso como o King Air seguiu vendendo bem, um claro recado do mercado, que estava satisfeito com o avião.
Bell UH-1, o helicóptero do Vietnã, continua em produção
Bell UH-1
A Bell é uma das fabricantes de helicópteros mais famosa do mundo e o modelo UH-1, um marco no setor. Ele voou pela primeira vez em 1956 ainda com o nome provisório de OX-40 e voltado para o Exército americano. Suas largas pás duplas o tornaram inconfundível por onde passava e a Guerra do Vietnã foi seu palco mais famoso – não há um filme sobre o conflito em que o ‘Huey’ (Iroquois de batismo) não esteja presente. Versátil e muito capaz, o UH-1 deu origem a versões civis, biturbinas, mas também permaneceu no portfólio da Bell até hoje, 57 anos depois de entrar em serviço.
Bell 206 JetRanger: sinônimo de helicóptero usado nas cidades
Bell 206 JetRanger
Se o UH-1 é figurinha carimbada nas guerras, o JetRanger é uma visão comum na maior parte das cidades do mundo. Embora tenha surgido também por um requerimento militar, o 206 se destacou mesmo como helicóptero civil, popularizando seu uso em todo o globo. Seja na função de transporte, policiamento, cobertura de TVs ou qualquer outra que suas qualidades possam ser usadas, o JetRanger segue até hoje como um dos helicópteros mais populares do mercado, mesmo com tantos concorrentes novos inclusive o Bell 505, seu sucessor. E isso quase meio século após voar pela primeira vez.
Boeing 737, o jato comercial mais vendido da história
Boeing 737
Quem voa hoje a bordo do Boeing 737 na Gol ou em outras companhias no exterior não imagina como ele já percorreu uma longa estrada na aviação. Ele foi pensado no início da década de 1960 quando a Boeing fazia sucesso com o 707 em rotas internacionais e via o trirreator de média capacidade 727 trilhar o mesmo caminho. Mas o 737 não teve a mesma recepção. Tendo voado em 1967, entrou em serviço pela Lufthansa no ano seguinte, mas as vendas eram modestas. Apenas a versão -200 começou a virar esse jogo que só foi ganho na década de 80 com a introdução da versão -300, com motores mais eficientes e fuselagem mais longa. Daí para frente, o 737 virou referência em aviação comercial, tornando-se o jato do tipo mais produzido da história.
Cessna 172 Skyhawk: avião mais produzido da história, com cerca de 43 mil unidades
Cessna Skyhawk, Skylane e Stationair
A Cessna, hoje parte do mesmo grupo da Beechcraft, o Textron, também tem seus medalhões. Os monomotores Skyhawk, Skylane e Stationair, com suas características asas altas e perfil longilíneo, estão entre os aviões mais utilizados no mundo. O 172, inclusive, é considerado a aeronave mais produzida da história: mais de 43 mil unidades até 2015, mas que poderiam ser mais. Em 1986, a Cessna foi adquirida pela General Dynamics (hoje parte da Lockheed Martin) que decidiu suspender a produção da linha de aviões a pistão. Apenas com a compra pela Textron, o Skyhawk e seus irmãos voltaram à linha de montagem em 1997. Hoje eles não só seguem à venda como devem ganhar versões movidas a motores elétricos, prova da longevidade de seus projetos.
Lockheed C-130 Hercules, mais famoso avião de transporte militar da história
Lockheed C-130 Hercules
Avião de transporte militar mais conhecido no mundo, o Hercules é um projeto do início da década de 50. Os primeiros protótipos, inclusive, ainda não possuíam o radome pronunciado que caracterizou seu visual tempos depois. O turbo-hélice de quatro motores é quase uma unanimidade no segmento e até hoje ninguém chegou perto de substituí-lo e não faltaram candidatos como o modelo franco-alemão Transal C-160. A Lockheed soube revitalizá-lo na versão C-130J, o Super Hercules, maior e com motores de seis pás. Agora a Embraer pretende entrar na briga com o KC-390, um jato com projeto bastante promissor. Será o bastante para aposentar o Hercules? Melhor esperar para ver.
Mil Mi-8: helicóptero mais produzido no mundo
Mil Mi-8
A analogia entre o DC-3 e o An-2 se repete aqui com o helicóptero russo Mi-8. Embora seja maior que o Bell UH-1, o modelo desenhado pela Mil na época da União Soviética também virou uma referência em transporte com decolagem vertical. O Mi-8 foi além afinal hoje é usado até por clientes e forças do Ocidente como a própria ONU. Ele voou pela primeira vez em 1961, mas apenas seis anos depois entrou em operação, após receber várias modificações em relação ao projeto original. A espera valeu: o Mi-8 é o helicóptero mais produzido da história, com mais de 17 mil unidades fabricadas até onde se sabe – ele segue à venda e montado por duas empresas diferentes. Entre as missões mais marcantes do modelo está o trabalho de contenção do vazamento radioativo da usina nuclear de Chernobyl em 1986. Usados para lançamento de produtos químicos capazes de selar o reator, diversos Mi-8 foram depois abandonados após receber altas doses de radiação.
Piper PA-28: produção ininterrupta desde 1960, inclusive no Brasil
Piper PA-28
Rival da Beechcraft e da Cessna, a Piper também teve sua linha de aviões a pistão. O mais famoso dele foi o PA-28, conhecido como Cherokee e que hoje está em produção como Archer e Arrow. O Cherokee é um velho conhecido no Brasil onde foi produzido sob licença inicialmente pela Neiva e depois pela Embraer. Acredita-se que cerca de 33 mil deles foram fabricados desde 1960 que, ao contrário do concorrente Skyhawk, nunca deixou a linha de montagem, até mesmo com a falência da Piper em 1991, mais tarde reaberta com o nome New Piper.
Como se vê, as fabricantes podem até ficar pelo caminho, mas um bom avião pode durar para sempre.
Fonte: Airway
Graças a projetos de sucesso, aeronaves recebem atualizações e seguem no mercado há mais de 50 anos em alguns casos
Beechcraft Bonanza: ‘automóvel do ar’, monomotor está em produção há quase 71 anos
Em meio a diversos jatos executivos tinindo de novos e helicópteros futuristas na feira Labace, um pequeno avião para cinco passageiros estava exposto no estande da fabricante americana Beechcraft. Motor moderno, aviônica de última geração, conforto e velocidade estão entre os pontos altos do Bonanza, o tal monomotor turbo-hélice. O que pouca gente sabe que esse aparelho é um senhor prestes a completar 71 anos de idade.
Ao contrário de outras indústrias como a automobilística, a aviação nem sempre aposenta um bom projeto. Caso ele se mostre confiável e ainda atual em muitos sentidos, basta aprimorar materiais, motores, aviônicos e seguir em produção. O Bonanza, por exemplo, perdeu a inovadora cauda em ‘V’ por um empenagem clássica, mas ainda mantém muitas das características originais. Curiosamente, esses aviões muitas vezes nasceram sem grandes perspectivas, mas mostraram qualidades nos anos seguintes que certamente surpreendeu muita gente. Outros chegaram a ter sucessores lançados, mas que fracassaram e morreram bem antes de quem deveriam superar.
AIRWAY mostra a seguir 10 aeronaves que tornaram-se clássicos da aviação e seguem na linha de produção, contrariando qualquer previsão.
Antonov An-2
O An-2 é para a aviação russa o que foi o Douglas DC-3 para o Ocidente, um avião incrivelmente resistente, dócil e capaz. Sua concepção um tanto antiquada, com asas duplas e motor radial além do trem de pouso fixo, pode enganar, mas o monomotor é usado até hoje em inúmeras versões. Ele surgiu pouco depois do fim da Segunda Guerra e foi produzido sem interrupção por 45 anos. Acredita-se que quase 20 mil deles foram fabricados não só na antiga União Soviética como também na China, Coréia do Norte e outros locais. Embora não exista um registro claro, um derivado chinês do An-2 seria ainda montado e até versão com motor turboélice foi adotada por alguns operadores.
Antonov An-2: projeto obsoleto, mas valentia incomparável
Beechcraft Bonanza
O Bonanza faz parte de uma classe de aviões que permanece em produção há décadas, a de monomotores a pistão. Mas o modelo da Beechcraft é um mito. Quando ele surgiu, em 1947, a visão dos engenheiros e projetistas é que um aparelho como ele seria uma espécie de carro voador. Ele podia levar seis pessoas e era muito veloz além de ousar com a cauda em ‘V’ que unia as funções de estabilizadores horizontais e vertical. Mais tarde ela foi substituída por um projeto mais tradicional. O Bonanza é hoje o avião há mais tempo em produção ininterrupta na história e segue à venda como se tivesse surgido recentemente.
Beechcraft King Air: o ‘rei dos ares’ aposentou até seu sucesso
Beechcraft King Air
O nome não é à toa: o “Rei dos Ares” está no mercado desde 1964 e é um sinônimo de avião biturbo-hélice executivo. Deu origem a versões diversas incluindo de passageiros para transporte regional. As primeiras versões tinham cauda convencional, porém, mais tarde a fabricante decidiu utilizar uma cauda em T que acabou sendo mais popular. Ao contrário do Bonanza, o King Air enveredou pelo caminho do voo mais lento e seguro. Na década de 90, a Beechcraft ousou substituí-lo por um avião revolucionário, o Starship, com configuração ‘canard’ (estabilizador na frente) e motores ‘pusher’ (voltados para trás). Não só o novo avião foi um fracasso como o King Air seguiu vendendo bem, um claro recado do mercado, que estava satisfeito com o avião.
Bell UH-1, o helicóptero do Vietnã, continua em produção
Bell UH-1
A Bell é uma das fabricantes de helicópteros mais famosa do mundo e o modelo UH-1, um marco no setor. Ele voou pela primeira vez em 1956 ainda com o nome provisório de OX-40 e voltado para o Exército americano. Suas largas pás duplas o tornaram inconfundível por onde passava e a Guerra do Vietnã foi seu palco mais famoso – não há um filme sobre o conflito em que o ‘Huey’ (Iroquois de batismo) não esteja presente. Versátil e muito capaz, o UH-1 deu origem a versões civis, biturbinas, mas também permaneceu no portfólio da Bell até hoje, 57 anos depois de entrar em serviço.
Bell 206 JetRanger: sinônimo de helicóptero usado nas cidades
Bell 206 JetRanger
Se o UH-1 é figurinha carimbada nas guerras, o JetRanger é uma visão comum na maior parte das cidades do mundo. Embora tenha surgido também por um requerimento militar, o 206 se destacou mesmo como helicóptero civil, popularizando seu uso em todo o globo. Seja na função de transporte, policiamento, cobertura de TVs ou qualquer outra que suas qualidades possam ser usadas, o JetRanger segue até hoje como um dos helicópteros mais populares do mercado, mesmo com tantos concorrentes novos inclusive o Bell 505, seu sucessor. E isso quase meio século após voar pela primeira vez.
Boeing 737, o jato comercial mais vendido da história
Boeing 737
Quem voa hoje a bordo do Boeing 737 na Gol ou em outras companhias no exterior não imagina como ele já percorreu uma longa estrada na aviação. Ele foi pensado no início da década de 1960 quando a Boeing fazia sucesso com o 707 em rotas internacionais e via o trirreator de média capacidade 727 trilhar o mesmo caminho. Mas o 737 não teve a mesma recepção. Tendo voado em 1967, entrou em serviço pela Lufthansa no ano seguinte, mas as vendas eram modestas. Apenas a versão -200 começou a virar esse jogo que só foi ganho na década de 80 com a introdução da versão -300, com motores mais eficientes e fuselagem mais longa. Daí para frente, o 737 virou referência em aviação comercial, tornando-se o jato do tipo mais produzido da história.
Cessna 172 Skyhawk: avião mais produzido da história, com cerca de 43 mil unidades
Cessna Skyhawk, Skylane e Stationair
A Cessna, hoje parte do mesmo grupo da Beechcraft, o Textron, também tem seus medalhões. Os monomotores Skyhawk, Skylane e Stationair, com suas características asas altas e perfil longilíneo, estão entre os aviões mais utilizados no mundo. O 172, inclusive, é considerado a aeronave mais produzida da história: mais de 43 mil unidades até 2015, mas que poderiam ser mais. Em 1986, a Cessna foi adquirida pela General Dynamics (hoje parte da Lockheed Martin) que decidiu suspender a produção da linha de aviões a pistão. Apenas com a compra pela Textron, o Skyhawk e seus irmãos voltaram à linha de montagem em 1997. Hoje eles não só seguem à venda como devem ganhar versões movidas a motores elétricos, prova da longevidade de seus projetos.
Lockheed C-130 Hercules, mais famoso avião de transporte militar da história
Lockheed C-130 Hercules
Avião de transporte militar mais conhecido no mundo, o Hercules é um projeto do início da década de 50. Os primeiros protótipos, inclusive, ainda não possuíam o radome pronunciado que caracterizou seu visual tempos depois. O turbo-hélice de quatro motores é quase uma unanimidade no segmento e até hoje ninguém chegou perto de substituí-lo e não faltaram candidatos como o modelo franco-alemão Transal C-160. A Lockheed soube revitalizá-lo na versão C-130J, o Super Hercules, maior e com motores de seis pás. Agora a Embraer pretende entrar na briga com o KC-390, um jato com projeto bastante promissor. Será o bastante para aposentar o Hercules? Melhor esperar para ver.
Mil Mi-8: helicóptero mais produzido no mundo
Mil Mi-8
A analogia entre o DC-3 e o An-2 se repete aqui com o helicóptero russo Mi-8. Embora seja maior que o Bell UH-1, o modelo desenhado pela Mil na época da União Soviética também virou uma referência em transporte com decolagem vertical. O Mi-8 foi além afinal hoje é usado até por clientes e forças do Ocidente como a própria ONU. Ele voou pela primeira vez em 1961, mas apenas seis anos depois entrou em operação, após receber várias modificações em relação ao projeto original. A espera valeu: o Mi-8 é o helicóptero mais produzido da história, com mais de 17 mil unidades fabricadas até onde se sabe – ele segue à venda e montado por duas empresas diferentes. Entre as missões mais marcantes do modelo está o trabalho de contenção do vazamento radioativo da usina nuclear de Chernobyl em 1986. Usados para lançamento de produtos químicos capazes de selar o reator, diversos Mi-8 foram depois abandonados após receber altas doses de radiação.
Piper PA-28: produção ininterrupta desde 1960, inclusive no Brasil
Piper PA-28
Rival da Beechcraft e da Cessna, a Piper também teve sua linha de aviões a pistão. O mais famoso dele foi o PA-28, conhecido como Cherokee e que hoje está em produção como Archer e Arrow. O Cherokee é um velho conhecido no Brasil onde foi produzido sob licença inicialmente pela Neiva e depois pela Embraer. Acredita-se que cerca de 33 mil deles foram fabricados desde 1960 que, ao contrário do concorrente Skyhawk, nunca deixou a linha de montagem, até mesmo com a falência da Piper em 1991, mais tarde reaberta com o nome New Piper.
Como se vê, as fabricantes podem até ficar pelo caminho, mas um bom avião pode durar para sempre.
Fonte: Airway
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: [Internacional] Longevidade no ar: conheça os aviões que estão há mais tempo em produção
Obrigado Amilckar, maravilhoso post, me trouxe de volta à infância principalmente quando se fala de Piper, em 1965 quando fazia o primeiro ano do curso primário me lembro as carretas da NEIVA ( pequenas carretas, fuselagem sem asas montadas) levando os aviões pré-montados para o aeroporto, a fabrica não ficava no aeroporto mas dentro da cidade, relativamente próximo à estação da EFS (Estrada de Ferro Sorocabana)
Bons tempos...
João Alfredo
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Re: [Internacional] Longevidade no ar: conheça os aviões que estão há mais tempo em produção
Um pequeno erro ao falar que o Bonanza é um Turboélice. Originalmente ele usa motor a pistão.
Mas por conta dessa matéria acabei dando uma pesquisada e existe uma empresa que troca o motor a pistão por uma P&W PT6A.
http://turbinebonanza.com/content/performance
Mas por conta dessa matéria acabei dando uma pesquisada e existe uma empresa que troca o motor a pistão por uma P&W PT6A.
http://turbinebonanza.com/content/performance
eduardoamll- Coronel
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