[Brasil] Avianca anuncia aposentadoria dos jatos Fokker-100
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[Brasil] Avianca anuncia aposentadoria dos jatos Fokker-100
Avianca anuncia aposentadoria dos jatos Fokker-100
Modelos responsáveis pelo crescimento da companhia serão substituídos por Airbus A320
A Avianca Brasil opera com o Fokker MK-28 desde 2006 (Avianca)
Um dos aviões mais conhecidos pelo público brasileiro, o Fokker 100 está se despedindo dos céus brasileiros. A Avianca, única operadora no modelo no Brasil, anunciou a aposentaria de seus nove aparelhos desse tipo em suas operações. O último voo do jato com as cores da empresa será realizado na próxima terça-feira (24), com a presença de convidados e o presidente da Avianca Brasil, José Efromovich. A viagem comemorativa começa e termina no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), que sempre foi principal a base da aeronave.
A Avianca iniciou as operações com os Fokker 100 em 2006, quando a empresa ainda se chamava OceanAir. Os jatos, que estavam desativados, foram adquiridos da American Airlines e rapidamente colocados em serviço e curiosamente renomeados como “Fokker MK-28”. Ao longo de quase 10 anos, a companhia chegou a operar 14 modelos da holandesa Fokker.
O nome técnico da aeronave é “F.28 MK 0100” e combinando essas siglas a Avianca criou o nome MK-28. Embora nunca tenha assumido, a estratégia da companhia pode ter sido uma tentativa de afastar seus jatos do passado sombrio que viveu os antigos Fokker 100 da Tam, que registraram ínumeros incidentes e um trágico acidente em São Paulo, em 1996.
A carreira dos Fokker da Avianca correu sem nenhum incidente grave, exceto por um “susto” em 2014, quando um modelo com problemas no trem de pouso frontal precisou pousar de barriga. Nenhum passageiro ou tripulante ficou ferido e a aeronave pode ser recuperada.
Jato regional
O Fokker 100 foi desenvolvido para operar nas chamadas rotas regionais ou domésticas. São aeronaves que voam rápido com cerca de 100 passageiros (como na configuração da Avianca) , além de poderem operar em aeroportos menores. O primeiro voo do modelo aconteceu 30 de novembro de 1986 e sua produção continuou até 1997, no mesmo ano que a Fokker faliu.
O primeiro voo do Fokker 100 ocorreu em 30 de novembro de 1986 (Avianca)
Foram produzidos 283 exemplares do Fokker 100 e cerca de 150 ainda voam, principalmente por companhias da África, Ásia e leste europeu. Em 28 anos de serviço, foram registrados sete incidentes com mortes envolvendo o modelo. O mais grave foi justamente o acidente da Tam em 1996, quando 99 pessoas morreram, entre passageiros e pessoas no local da queda.
Em termos de desempenho, o Fokker 100 é um tremendo jato. O modelo decola rápido e pode alcançar até 845 km/h a 11 mil metros de altitude. Com peso máximo, que pode chegar a 45.810 kg, a aeronave holandesa tem um bom alcance de 3.170 km, o suficiente para voar de São Paulo até Salvador duas vezes.
Fokker 100 por Airbus A320
A Avianca tem um longo pedido por novas aeronaves que deve ser concluído até meados de 2020. A companhia encomendou 62 jatos Airbus A320neo, além de outros seis A330 e mais 10 aparelhos A350, que serão utilizados em rotas internacionais. A companhia ainda não divulgou qual será o destino das aeronaves, que ainda têm condições de voo.
Fonte: Airway
Modelos responsáveis pelo crescimento da companhia serão substituídos por Airbus A320
A Avianca Brasil opera com o Fokker MK-28 desde 2006 (Avianca)
Um dos aviões mais conhecidos pelo público brasileiro, o Fokker 100 está se despedindo dos céus brasileiros. A Avianca, única operadora no modelo no Brasil, anunciou a aposentaria de seus nove aparelhos desse tipo em suas operações. O último voo do jato com as cores da empresa será realizado na próxima terça-feira (24), com a presença de convidados e o presidente da Avianca Brasil, José Efromovich. A viagem comemorativa começa e termina no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), que sempre foi principal a base da aeronave.
A Avianca iniciou as operações com os Fokker 100 em 2006, quando a empresa ainda se chamava OceanAir. Os jatos, que estavam desativados, foram adquiridos da American Airlines e rapidamente colocados em serviço e curiosamente renomeados como “Fokker MK-28”. Ao longo de quase 10 anos, a companhia chegou a operar 14 modelos da holandesa Fokker.
O nome técnico da aeronave é “F.28 MK 0100” e combinando essas siglas a Avianca criou o nome MK-28. Embora nunca tenha assumido, a estratégia da companhia pode ter sido uma tentativa de afastar seus jatos do passado sombrio que viveu os antigos Fokker 100 da Tam, que registraram ínumeros incidentes e um trágico acidente em São Paulo, em 1996.
A carreira dos Fokker da Avianca correu sem nenhum incidente grave, exceto por um “susto” em 2014, quando um modelo com problemas no trem de pouso frontal precisou pousar de barriga. Nenhum passageiro ou tripulante ficou ferido e a aeronave pode ser recuperada.
Jato regional
O Fokker 100 foi desenvolvido para operar nas chamadas rotas regionais ou domésticas. São aeronaves que voam rápido com cerca de 100 passageiros (como na configuração da Avianca) , além de poderem operar em aeroportos menores. O primeiro voo do modelo aconteceu 30 de novembro de 1986 e sua produção continuou até 1997, no mesmo ano que a Fokker faliu.
O primeiro voo do Fokker 100 ocorreu em 30 de novembro de 1986 (Avianca)
Foram produzidos 283 exemplares do Fokker 100 e cerca de 150 ainda voam, principalmente por companhias da África, Ásia e leste europeu. Em 28 anos de serviço, foram registrados sete incidentes com mortes envolvendo o modelo. O mais grave foi justamente o acidente da Tam em 1996, quando 99 pessoas morreram, entre passageiros e pessoas no local da queda.
Em termos de desempenho, o Fokker 100 é um tremendo jato. O modelo decola rápido e pode alcançar até 845 km/h a 11 mil metros de altitude. Com peso máximo, que pode chegar a 45.810 kg, a aeronave holandesa tem um bom alcance de 3.170 km, o suficiente para voar de São Paulo até Salvador duas vezes.
Fokker 100 por Airbus A320
A Avianca tem um longo pedido por novas aeronaves que deve ser concluído até meados de 2020. A companhia encomendou 62 jatos Airbus A320neo, além de outros seis A330 e mais 10 aparelhos A350, que serão utilizados em rotas internacionais. A companhia ainda não divulgou qual será o destino das aeronaves, que ainda têm condições de voo.
Fonte: Airway
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