[Internacional] Terremotos no espaço podem afetar a Terra
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[Internacional] Terremotos no espaço podem afetar a Terra
Terremotos no espaço podem afetar Terra
Pesquisadores descobrem o que dispara o fenômeno no campo magnético da Terra que causa auroras boreais e pode afetar as comunicações no planeta.
O Estudo foi liderado por Evgeny Panov, do Instituto de Pesquisas Espaciais da Áustria e publicado na Geophysical Research Letters (GRL).
Usando cinco naves THEMIS, da Nasa, os pesquisadores investigaram os terremotos no espaço. Estes tremores no campo magnético da Terra são sentidos com mais força na órbita do planeta, embora seus efeitos cheguem até nós, como comprovam as reverberações magnéticas detectadas em estações no solo.
Segundo os cálculos, a energia total de um evento como esse é equivalente a um terremoto de magnitude 5 ou 6.
Em 2007, o THEMIS havia descoberto como estes eventos têm início. A ação começa na cauda magnética da Terra, que se alonga devido aos fortes ventos solares. Às vezes, essa cauda pode se alongar tanto e ficar tão tensa que se rompe, ricocheteando como um elástico e gerando jatos de plasma.
São esses jatos de plasma que disparam os terremotos no espaço. Ao se chocarem com o campo geomagnético da Terra, localizado 30 mil km acima da superfície do equador, os jatos geram um efeito em cadeia no qual o plasma que chega quica para cima e para baixo no campo magnético. O efeito é similar ao de uma bolinha de tênis em um carpete: os primeiros quiques são grandes, mas logo a amplitude diminui e a energia se dissipa no tapete.
Mas uma das surpresas na descoberta foram os vórtices de plasma, grandes caracóis de gás magnético que chegam a ser do tamanho da Terra. Quando os jatos de plasma atingem a parte de dentro dessa atmosfera magnética, vórtices com rotações contrárias surgem dos dois lados do jato, gerando muita corrente elétrica.
Juntos, os vórtices e terremotos têm um grande impacto. A cauda desses fenêmenos pode afunilar a entrada de partículas na atmosfera, causando auroras e ondas de ionização que causam problemas em rádios e GPSs. Segundo os pesquisadores, elas podem até mesmo derrubar a energia de uma grande área.
Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA
Usando cinco naves THEMIS, da Nasa, os pesquisadores investigaram os terremotos no espaço. Estes tremores no campo magnético da Terra são sentidos com mais força na órbita do planeta, embora seus efeitos cheguem até nós, como comprovam as reverberações magnéticas detectadas em estações no solo.
Segundo os cálculos, a energia total de um evento como esse é equivalente a um terremoto de magnitude 5 ou 6.
Em 2007, o THEMIS havia descoberto como estes eventos têm início. A ação começa na cauda magnética da Terra, que se alonga devido aos fortes ventos solares. Às vezes, essa cauda pode se alongar tanto e ficar tão tensa que se rompe, ricocheteando como um elástico e gerando jatos de plasma.
São esses jatos de plasma que disparam os terremotos no espaço. Ao se chocarem com o campo geomagnético da Terra, localizado 30 mil km acima da superfície do equador, os jatos geram um efeito em cadeia no qual o plasma que chega quica para cima e para baixo no campo magnético. O efeito é similar ao de uma bolinha de tênis em um carpete: os primeiros quiques são grandes, mas logo a amplitude diminui e a energia se dissipa no tapete.
Mas uma das surpresas na descoberta foram os vórtices de plasma, grandes caracóis de gás magnético que chegam a ser do tamanho da Terra. Quando os jatos de plasma atingem a parte de dentro dessa atmosfera magnética, vórtices com rotações contrárias surgem dos dois lados do jato, gerando muita corrente elétrica.
Juntos, os vórtices e terremotos têm um grande impacto. A cauda desses fenêmenos pode afunilar a entrada de partículas na atmosfera, causando auroras e ondas de ionização que causam problemas em rádios e GPSs. Segundo os pesquisadores, elas podem até mesmo derrubar a energia de uma grande área.
Fonte: Paula Rothman (INFO Online) - Imagem: NASA
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