[Brasil] Estudantes brasileiros disputam prêmio internacional avaliado pela Nasa
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[Brasil] Estudantes brasileiros disputam prêmio internacional avaliado pela Nasa
Estudantes brasileiros disputam prêmio internacional avaliado pela Nasa
Equipe carioca vai participar da categoria avançada na competição interncional Foto: Divulgação
Fabrício Provenzano
Tamanho do textoAAAAviões criados por estudantes brasileiros de Engenharia vão disputar prêmios em três categorias da SAE Aerodesign East Competition, que acontece nos dias 15 e 17 de março, no estado do Texas, nos Estados Unidos.
Participam da competição, nas três categorias (micro, regular e avançada), estudantes cariocas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-rio); mineiros do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e catarinenses da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
As quatro equipes ganharam o direito de representar o Brasil após vencerem a 14ª Competição SAE BRASIL AeroDesign, realizada em novembro de 2012, em São José dos Campos, São Paulo.
A SAE East Aerodesign 2013 contará com 75 equipes de diversas partes do mundo. Na classe avançada, a mais difícil da competição, participarão 12 equipes, sendo seis dos Estados Unidos, três da Índia e dois do Canadá e a AeroRio, a única brasileira na categoria.
Além disso, na etapa de sistemas embarcados, em que é avaliada a eletrônica do avião e o que ele é capaz de fazer de forma autônoma, o julgamento das equipes está a cargo da NASA, a Agência Espacial Norte-americana. Para conquistarem os melhores resultados, as equipes devem seguir as diretrizes de projeto estipuladas pela NASA e a equipe com a melhor eletrônica embarcada receberá o prêmio "NASA System Engineering Award 2013".
Modelo de avião com cerca de 4 metros de envergaduraFoto: / Divulgação
O coordenador da equipe carioca e professor do Departamento de Engenharia Mecânica do CTC/PUC-Rio, Mauro Speranza Neto, explica o nível de dificuldade na disputa internacional.
- A exigência técnica por parte dos juízes da SAE é a mesma, mas, desta vez, a complexidade da missão a ser cumprida é bem mais elevada.
A disputa
Segundo o regulamento da competição, a categoria Classe Micro, da qual a equipe catarinense faz parte, não há restrições de tamanho dos aviões e as máquinas devem alçar voo manualmente ou com sistema elástico. A equipe, que estreia na disputa, aposta a vitória na leveza de seu avião de um metro de envergadura, 200 gramas e consegue transportar até 800 gramas de chapas de aço.
Na categoria classe regular, na qual as equipes mineiras já foram campeãs, os aviões são monomotores e com cilindrada padronizada. Para a disputa, a equipe da UFMG construiu um avião monoplano com cerca de quatro metros de envergadura capaz de transportar até 18 kg de placas de aço. Já a equipe do Cefet aposta sua aeronave de asa alta com trem de pouso convencional.
Na classe avançada, os aviões deverão lançar seus carregamentos em pleno voo. Além disso, devem atingir um local específico no solo. A equipe fluminense investiu em um sistema de piloto automático que, a partir de informações de sensores de atitude e altitude e de um sistema de navegação GPS, permite à aeronave seguir rota pré-selecionada em solo.
Modelo de avião com cerca de 4 metros de envergaduraFoto: / Divulgação
Para o capitão da equipe carioca Lucas Maciel Ribeiro, a chance de título é concreta.
- Estamos com boas expectativas para o projeto. Como teremos que projetar os aviões para uma ação diferente da edição nacional, temos uma chance de inovar e surpreender. Além disso, as últimas equipes brasileiras que competiram no mundial ficaram bem colocadas e esperamos manter a tradição e trazer o troféu para o Brasil.
Fonte: Extra.Globo
Equipe carioca vai participar da categoria avançada na competição interncional Foto: Divulgação
Fabrício Provenzano
Tamanho do textoAAAAviões criados por estudantes brasileiros de Engenharia vão disputar prêmios em três categorias da SAE Aerodesign East Competition, que acontece nos dias 15 e 17 de março, no estado do Texas, nos Estados Unidos.
Participam da competição, nas três categorias (micro, regular e avançada), estudantes cariocas da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-rio); mineiros do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG); e catarinenses da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
As quatro equipes ganharam o direito de representar o Brasil após vencerem a 14ª Competição SAE BRASIL AeroDesign, realizada em novembro de 2012, em São José dos Campos, São Paulo.
A SAE East Aerodesign 2013 contará com 75 equipes de diversas partes do mundo. Na classe avançada, a mais difícil da competição, participarão 12 equipes, sendo seis dos Estados Unidos, três da Índia e dois do Canadá e a AeroRio, a única brasileira na categoria.
Além disso, na etapa de sistemas embarcados, em que é avaliada a eletrônica do avião e o que ele é capaz de fazer de forma autônoma, o julgamento das equipes está a cargo da NASA, a Agência Espacial Norte-americana. Para conquistarem os melhores resultados, as equipes devem seguir as diretrizes de projeto estipuladas pela NASA e a equipe com a melhor eletrônica embarcada receberá o prêmio "NASA System Engineering Award 2013".
Modelo de avião com cerca de 4 metros de envergaduraFoto: / Divulgação
O coordenador da equipe carioca e professor do Departamento de Engenharia Mecânica do CTC/PUC-Rio, Mauro Speranza Neto, explica o nível de dificuldade na disputa internacional.
- A exigência técnica por parte dos juízes da SAE é a mesma, mas, desta vez, a complexidade da missão a ser cumprida é bem mais elevada.
A disputa
Segundo o regulamento da competição, a categoria Classe Micro, da qual a equipe catarinense faz parte, não há restrições de tamanho dos aviões e as máquinas devem alçar voo manualmente ou com sistema elástico. A equipe, que estreia na disputa, aposta a vitória na leveza de seu avião de um metro de envergadura, 200 gramas e consegue transportar até 800 gramas de chapas de aço.
Na categoria classe regular, na qual as equipes mineiras já foram campeãs, os aviões são monomotores e com cilindrada padronizada. Para a disputa, a equipe da UFMG construiu um avião monoplano com cerca de quatro metros de envergadura capaz de transportar até 18 kg de placas de aço. Já a equipe do Cefet aposta sua aeronave de asa alta com trem de pouso convencional.
Na classe avançada, os aviões deverão lançar seus carregamentos em pleno voo. Além disso, devem atingir um local específico no solo. A equipe fluminense investiu em um sistema de piloto automático que, a partir de informações de sensores de atitude e altitude e de um sistema de navegação GPS, permite à aeronave seguir rota pré-selecionada em solo.
Modelo de avião com cerca de 4 metros de envergaduraFoto: / Divulgação
Para o capitão da equipe carioca Lucas Maciel Ribeiro, a chance de título é concreta.
- Estamos com boas expectativas para o projeto. Como teremos que projetar os aviões para uma ação diferente da edição nacional, temos uma chance de inovar e surpreender. Além disso, as últimas equipes brasileiras que competiram no mundial ficaram bem colocadas e esperamos manter a tradição e trazer o troféu para o Brasil.
Fonte: Extra.Globo
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