[Brasil] Quando a viagem vira um transtorno
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[Brasil] Quando a viagem vira um transtorno
Quando a viagem vira um transtorno
Ilustrativo
Passageiros relatam o calvário que enfrentaram para resolver problemas causados por falhas das companhias. Muitas vezes, os direitos só foram garantidos na Justiça
BÁRBARA NASCIMENTO
A servidora pública Rita de Cássia Alves Dias, 51 anos, coleciona dores de cabeça quando o assunto é viagem. Ela e o marido, Luiz Valério Rodrigues Dias, 50, já passaram por vários transtornos nas mãos das companhias aéreas. Foram quatro perdas de bagagem, pelo menos dois cancelamentos de voos e incontáveis atrasos, que resultaram, até o momento, num acordo judicial e um processo ainda na Justiça. "Não viajamos muito de avião, mas sempre que precisamos, temos um problema", lamenta Rita.
Ela conta que o pior ocorreu no aniversário de casamento, há um ano, quando ela e o marido decidiram ir a Paris. Ao chegarem ao aeroporto, o voo da TAM foi cancelado. "A rota já constava como confirmada no quadro de embarque e, em cima da hora, mandaram todo mundo de volta para casa", lembra. Disposto a comemorar a data na Cidade Luz, o casal insistiu em embarcar em novo voo para o Rio de Janeiro, onde mudariam para outra aeronave que faria escala em Londres.
"Ao consultarmos sobre a possibilidade, o pessoal do guichê foi extremamente grosso, avisando que não iríamos conseguir embarcar no Rio. Insistimos e voamos para lá do mesmo jeito. Conseguimos embarcar para o exterior cinco horas depois, às 2h da manhã, e sem novos custos", narra. Uma vez em Paris, perceberam que as malas não tinham sido trocadas de aeronave. "Chegamos em um domingo à meia-noite e o dia seguinte era feriado, não tinha como comprar nada para vestir. Precisei lavar as roupas", lembra Rita.
Para resolver o problema, o casal entrou em contato com a British Airways — responsável pelo translado em território europeu. "A TAM não se manifestou", afirma. Ainda assim, as malas só apareceram seis dias depois e com danos, o que a fez gastar US$ 1,5 mil em roupas para ela e o marido. De volta ao Brasil, o casal recorreu à Justiça. Luiz Valério conseguiu R$ 3 mil da empresa via acordo no juizado especial. Rita cobra nos tribunais quase R$ 5 mil da companhia.
Pesadelo
A estudante Beatriz Maia, 21 anos, quase perdeu uma entrevista de estágio por conta de transtornos em um voo da TAM de São Paulo para Brasília. Ela e a irmã, Nathália, 22, saíram do aeroporto de Congonhas (SP) para embarcar no de Guarulhos (SP), bem distante do local. A companhia aérea havia informado que havia transporte de hora em hora de Congonhas para lá. "Confiando nisso, fomos três horas antes do programado para o check-in", relembra. Com o tempo, no entanto, as irmãs perceberam que nenhum dos ônibus da TAM passava pelo local.
Beatriz conta que iam sempre ao guichê de informações, mas os funcionários garantiram que não precisariam tomar um táxi e que o transporte passaria. Quando o ônibus apareceu, já estava em cima da hora. As meninas chegaram a Guarulhos 10 minutos após o fechamento do check-in e foram impedidas de embarcar. "Tentamos conversar com o pessoal da companhia, mas eles foram rudes e disseram que o problema era nosso, que deveríamos ter nos organizado melhor", completa.
Sem alternativa, as irmãs tiveram que comprar novas passagens para o dia seguinte, no valor de R$ 200 cada, e dormir no aeroporto. "Dormimos abraçadas com as malas, com medo de sermos roubadas. Perdi a entrevista de estágio, marcada para o período da manhã. Felizmente remarcaram para a tarde." Em Brasília, Beatriz acionou a Justiça e conseguiu um acordo com a empresa aérea. Para receber o valor da indenização de R$ 2 mil, no entanto, esperou três meses.
Fonte: NOTIMP
Ilustrativo
Passageiros relatam o calvário que enfrentaram para resolver problemas causados por falhas das companhias. Muitas vezes, os direitos só foram garantidos na Justiça
BÁRBARA NASCIMENTO
A servidora pública Rita de Cássia Alves Dias, 51 anos, coleciona dores de cabeça quando o assunto é viagem. Ela e o marido, Luiz Valério Rodrigues Dias, 50, já passaram por vários transtornos nas mãos das companhias aéreas. Foram quatro perdas de bagagem, pelo menos dois cancelamentos de voos e incontáveis atrasos, que resultaram, até o momento, num acordo judicial e um processo ainda na Justiça. "Não viajamos muito de avião, mas sempre que precisamos, temos um problema", lamenta Rita.
Ela conta que o pior ocorreu no aniversário de casamento, há um ano, quando ela e o marido decidiram ir a Paris. Ao chegarem ao aeroporto, o voo da TAM foi cancelado. "A rota já constava como confirmada no quadro de embarque e, em cima da hora, mandaram todo mundo de volta para casa", lembra. Disposto a comemorar a data na Cidade Luz, o casal insistiu em embarcar em novo voo para o Rio de Janeiro, onde mudariam para outra aeronave que faria escala em Londres.
"Ao consultarmos sobre a possibilidade, o pessoal do guichê foi extremamente grosso, avisando que não iríamos conseguir embarcar no Rio. Insistimos e voamos para lá do mesmo jeito. Conseguimos embarcar para o exterior cinco horas depois, às 2h da manhã, e sem novos custos", narra. Uma vez em Paris, perceberam que as malas não tinham sido trocadas de aeronave. "Chegamos em um domingo à meia-noite e o dia seguinte era feriado, não tinha como comprar nada para vestir. Precisei lavar as roupas", lembra Rita.
Para resolver o problema, o casal entrou em contato com a British Airways — responsável pelo translado em território europeu. "A TAM não se manifestou", afirma. Ainda assim, as malas só apareceram seis dias depois e com danos, o que a fez gastar US$ 1,5 mil em roupas para ela e o marido. De volta ao Brasil, o casal recorreu à Justiça. Luiz Valério conseguiu R$ 3 mil da empresa via acordo no juizado especial. Rita cobra nos tribunais quase R$ 5 mil da companhia.
Pesadelo
A estudante Beatriz Maia, 21 anos, quase perdeu uma entrevista de estágio por conta de transtornos em um voo da TAM de São Paulo para Brasília. Ela e a irmã, Nathália, 22, saíram do aeroporto de Congonhas (SP) para embarcar no de Guarulhos (SP), bem distante do local. A companhia aérea havia informado que havia transporte de hora em hora de Congonhas para lá. "Confiando nisso, fomos três horas antes do programado para o check-in", relembra. Com o tempo, no entanto, as irmãs perceberam que nenhum dos ônibus da TAM passava pelo local.
Beatriz conta que iam sempre ao guichê de informações, mas os funcionários garantiram que não precisariam tomar um táxi e que o transporte passaria. Quando o ônibus apareceu, já estava em cima da hora. As meninas chegaram a Guarulhos 10 minutos após o fechamento do check-in e foram impedidas de embarcar. "Tentamos conversar com o pessoal da companhia, mas eles foram rudes e disseram que o problema era nosso, que deveríamos ter nos organizado melhor", completa.
Sem alternativa, as irmãs tiveram que comprar novas passagens para o dia seguinte, no valor de R$ 200 cada, e dormir no aeroporto. "Dormimos abraçadas com as malas, com medo de sermos roubadas. Perdi a entrevista de estágio, marcada para o período da manhã. Felizmente remarcaram para a tarde." Em Brasília, Beatriz acionou a Justiça e conseguiu um acordo com a empresa aérea. Para receber o valor da indenização de R$ 2 mil, no entanto, esperou três meses.
Fonte: NOTIMP
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