[Brasil] Aviões da Gol param para ‘banho de loja’ por 11 dias a cada 1,5 ano
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[Brasil] Aviões da Gol param para ‘banho de loja’ por 11 dias a cada 1,5 ano
Aviões da Gol param para ‘banho de loja’ por 11 dias a cada 1,5 ano
750 funcionários fazem pintura, troca de tecidos e de fuselagem dos aviões.
Centro de manutenção em Confins faz 95% da manutenção estrutural.
Os aviões da Gol vão ter as turbinas pintadas de laranja e o primeiro já está quase pronto no centro de manutenção da empresa do aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. É nos quatro hangares, localizados em uma área de 120 mil m², que é feito o “banho de loja” – as tarefas de manutenção estrutural das aeronaves, que são as mais complexas e longas, como troca de fuselagem, banheiros, assentos, freios, pneus e pintura dos aviões.
“Grande parte (da manutenção estrutural), talvez mais de 95%, é feita em Confins por conta da infraestrutura. Há uma série de restrições que muitas vezes inviabiliza mandar um avião para Congonhas”, diz o gerente geral de manutenção do hangar da Gol, Carlos Alberto Costa, se referindo à outra base de manutenção de infraestrutura, em São Paulo. “É impossível conseguir um slot para fazer um teste na cabeceira da pista em Congonhas”, diz.
A cada um ano e meio, ou 5 mil horas de voo, os aviões param por cerca de 11 dias para uma avaliação estrutural no centro. “Quando você para um avião num hangar, tem acesso a áreas que geralmente não tem, remove assentos, chão, piso, banheiro”, explica Costa. Muitas vezes não se trata de atividades complexas, mas geralmente são trabalhosas porque quase desmontam a aeronave.
Com capacidade para fazer a manutenção de seis aviões ao mesmo tempo, com as portas fechadas, o centro de manutenção de Confins deve ser ampliado. “Com isso poderíamos prestar serviço para outras empresas”, diz Costa.
No total, cerca de 2.700 funcionários da área de manutenção da Gol realizam mais de 8 mil tarefas de manutenção por mês. Em Confins, 750 funcionários fazem a parte pesada, que exige equipamento específico e mais tempo, e representa 30% do número de tarefas de manutenção dos aviões da Gol. Os 70% restantes são mais simples e rápidas, que acabam sendo feitas “na linha”, em paradas rápidas em outros aeroportos do país.
Os quatro hangares do centro de Confins são divididos em tarefas por nível de complexidade. Pintar um avião é atividade para quase um mês: são 15 dias só de polimento e retirada da camada de tinta anterior e outros 10 de pintura. A tinta precisa ser tirada do avião antes de aplicar uma nova camada por conta do peso, que chega a 300 quilos, o que tornaria necessário mais combustível para voar.
Na oficina de interiores são reparados os assentos de passageiros, comissários e comandantes dos aviões e é feito o polimento das janelas, por meio de uma combinação de três lixas que restaura os vidros. Na oficina de rodas e freios, esses equipamentos são trocados. As seis rodas da aeronave (quatro grandes e duas pequenas) são substituídas cerca de duas vezes por mês, a cada 250 ciclos de pousos e decolagens; e os freios, a cada três meses ou 900 ciclos.
Clique aqui e veja a galeria de fotos.
Fonte e fotos: Simone Cunha (G1)
Via: Aviationnews
750 funcionários fazem pintura, troca de tecidos e de fuselagem dos aviões.
Centro de manutenção em Confins faz 95% da manutenção estrutural.
Os aviões da Gol vão ter as turbinas pintadas de laranja e o primeiro já está quase pronto no centro de manutenção da empresa do aeroporto de Confins, em Belo Horizonte. É nos quatro hangares, localizados em uma área de 120 mil m², que é feito o “banho de loja” – as tarefas de manutenção estrutural das aeronaves, que são as mais complexas e longas, como troca de fuselagem, banheiros, assentos, freios, pneus e pintura dos aviões.
“Grande parte (da manutenção estrutural), talvez mais de 95%, é feita em Confins por conta da infraestrutura. Há uma série de restrições que muitas vezes inviabiliza mandar um avião para Congonhas”, diz o gerente geral de manutenção do hangar da Gol, Carlos Alberto Costa, se referindo à outra base de manutenção de infraestrutura, em São Paulo. “É impossível conseguir um slot para fazer um teste na cabeceira da pista em Congonhas”, diz.
A cada um ano e meio, ou 5 mil horas de voo, os aviões param por cerca de 11 dias para uma avaliação estrutural no centro. “Quando você para um avião num hangar, tem acesso a áreas que geralmente não tem, remove assentos, chão, piso, banheiro”, explica Costa. Muitas vezes não se trata de atividades complexas, mas geralmente são trabalhosas porque quase desmontam a aeronave.
Com capacidade para fazer a manutenção de seis aviões ao mesmo tempo, com as portas fechadas, o centro de manutenção de Confins deve ser ampliado. “Com isso poderíamos prestar serviço para outras empresas”, diz Costa.
No total, cerca de 2.700 funcionários da área de manutenção da Gol realizam mais de 8 mil tarefas de manutenção por mês. Em Confins, 750 funcionários fazem a parte pesada, que exige equipamento específico e mais tempo, e representa 30% do número de tarefas de manutenção dos aviões da Gol. Os 70% restantes são mais simples e rápidas, que acabam sendo feitas “na linha”, em paradas rápidas em outros aeroportos do país.
Os quatro hangares do centro de Confins são divididos em tarefas por nível de complexidade. Pintar um avião é atividade para quase um mês: são 15 dias só de polimento e retirada da camada de tinta anterior e outros 10 de pintura. A tinta precisa ser tirada do avião antes de aplicar uma nova camada por conta do peso, que chega a 300 quilos, o que tornaria necessário mais combustível para voar.
Na oficina de interiores são reparados os assentos de passageiros, comissários e comandantes dos aviões e é feito o polimento das janelas, por meio de uma combinação de três lixas que restaura os vidros. Na oficina de rodas e freios, esses equipamentos são trocados. As seis rodas da aeronave (quatro grandes e duas pequenas) são substituídas cerca de duas vezes por mês, a cada 250 ciclos de pousos e decolagens; e os freios, a cada três meses ou 900 ciclos.
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Fonte e fotos: Simone Cunha (G1)
Via: Aviationnews
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