[Internacional] Fabricantes correm em busca de mais eficiência.
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[Internacional] Fabricantes correm em busca de mais eficiência.
Valor Econômico
19/06/2012
Fabricantes correm em busca de mais eficiência
Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de São Paulo
A busca por aeronaves mais eficientes e, portanto, mais econômicas marca a disputa entre os principais fabricantes de aviões do mundo. A Boeing afirma te conseguido um produto 13% mais eficiente em termos de consumo de combustível e de redução de emissão de carbono na atmosfera com a nova geração do 737.
Concorrente direta da companhia, a Airbus promete motores 15% mais eficientes no consumo com a versão A320neo, que está sendo desenvolvida para substituir a família atual.
"A família 737 atual já apresenta um índice de eficiência de 7% em relação aos A320 que estão no mercado. Com a versão 737MAX, que estará disponível em 2017, estaremos oferecendo um adicional de 9% em termos de eficiência", afirma Randy Tinseth, vice-presidente de marketing de aviões comerciais da Boeing.
O executivo explicou que cada 2% de melhora no desempenho de uma aeronave significa economia de US$ 1 milhão para os operadores dos equipamentos. "Os concorrentes falam dos seus índices, mas os clientes das aeronaves é que realmente poderão avaliar seus reais ganhos em termos de eficiência operacional", completa.
Para o vice presidente da Boeing, o projeto que a Embraer vem trabalhando para a remotorização dos seus E-Jets é uma decisão acertada, pois a opção de desenvolver uma família de maior porte (150 assentos), para competir com a companhia americana e a Airbus não daria certo.
Tinseth avalia que a Bombardier terá problemas com seu projeto. A companhia canadense está desenvolvendo uma nova família de jatos comerciais, batizada de CSeries, com capacidade para transportar entre 100 e 149 passageiros. O investimento já declarado no projeto é da ordem de US$ 3 bilhões. O modelo promete redução de combustível, da ordem de 20%, e um custo operacional 15% menor se comparado com outras aeronaves de sua categoria.
O Airbus A320neo foi lançado no fim de 2010. "O 737MAX foi lançado um pouco depois, em agosto de 2011 e, embora estejamos um pouco atrás em termos de participação de mercado em relação ao A320neo, estamos bem próximos de atingir uma paridade em relação ao total de encomendas", afirma o executivo.
A família atual do 737, segundo ele, detém 50% de participação de mercado no mundo, com um total de dez mil unidades vendidas e entregues. Na América Latina, diz Tinseth, a Boeing possui 590 jatos de vários modelos em operação, o que garante à companhia 49% de mercado. Nas contas da Airbus, a venda de aeronaves de corredor único em 2011 deu à empresa uma participação de 70% no segmento mundialmente.
O executivo da Boeing conta que a Gol é, atualmente, uma das maiores operadores de 737 do mundo e que tem potencial para se tornar uma cliente importante da versão 737MAX, assim como a Copa Airlines e a Aeroméxico.
A Boeing espera registrar crescimento anual de 20% nas vendas de jatos da marca na América Latina ao longo dos próximos 20 anos, disse Tinseth. O mercado de aviões de corredor único, como o Boeing 737 e o Airbus A-320, segundo ele, vai responder por 86% da demanda prevista para o período na região, estimada em 2.570 aeronaves, no total de US$ 250 bilhões.
19/06/2012
Fabricantes correm em busca de mais eficiência
Por Virgínia Silveira | Para o Valor, de São Paulo
A busca por aeronaves mais eficientes e, portanto, mais econômicas marca a disputa entre os principais fabricantes de aviões do mundo. A Boeing afirma te conseguido um produto 13% mais eficiente em termos de consumo de combustível e de redução de emissão de carbono na atmosfera com a nova geração do 737.
Concorrente direta da companhia, a Airbus promete motores 15% mais eficientes no consumo com a versão A320neo, que está sendo desenvolvida para substituir a família atual.
"A família 737 atual já apresenta um índice de eficiência de 7% em relação aos A320 que estão no mercado. Com a versão 737MAX, que estará disponível em 2017, estaremos oferecendo um adicional de 9% em termos de eficiência", afirma Randy Tinseth, vice-presidente de marketing de aviões comerciais da Boeing.
O executivo explicou que cada 2% de melhora no desempenho de uma aeronave significa economia de US$ 1 milhão para os operadores dos equipamentos. "Os concorrentes falam dos seus índices, mas os clientes das aeronaves é que realmente poderão avaliar seus reais ganhos em termos de eficiência operacional", completa.
Para o vice presidente da Boeing, o projeto que a Embraer vem trabalhando para a remotorização dos seus E-Jets é uma decisão acertada, pois a opção de desenvolver uma família de maior porte (150 assentos), para competir com a companhia americana e a Airbus não daria certo.
Tinseth avalia que a Bombardier terá problemas com seu projeto. A companhia canadense está desenvolvendo uma nova família de jatos comerciais, batizada de CSeries, com capacidade para transportar entre 100 e 149 passageiros. O investimento já declarado no projeto é da ordem de US$ 3 bilhões. O modelo promete redução de combustível, da ordem de 20%, e um custo operacional 15% menor se comparado com outras aeronaves de sua categoria.
O Airbus A320neo foi lançado no fim de 2010. "O 737MAX foi lançado um pouco depois, em agosto de 2011 e, embora estejamos um pouco atrás em termos de participação de mercado em relação ao A320neo, estamos bem próximos de atingir uma paridade em relação ao total de encomendas", afirma o executivo.
A família atual do 737, segundo ele, detém 50% de participação de mercado no mundo, com um total de dez mil unidades vendidas e entregues. Na América Latina, diz Tinseth, a Boeing possui 590 jatos de vários modelos em operação, o que garante à companhia 49% de mercado. Nas contas da Airbus, a venda de aeronaves de corredor único em 2011 deu à empresa uma participação de 70% no segmento mundialmente.
O executivo da Boeing conta que a Gol é, atualmente, uma das maiores operadores de 737 do mundo e que tem potencial para se tornar uma cliente importante da versão 737MAX, assim como a Copa Airlines e a Aeroméxico.
A Boeing espera registrar crescimento anual de 20% nas vendas de jatos da marca na América Latina ao longo dos próximos 20 anos, disse Tinseth. O mercado de aviões de corredor único, como o Boeing 737 e o Airbus A-320, segundo ele, vai responder por 86% da demanda prevista para o período na região, estimada em 2.570 aeronaves, no total de US$ 250 bilhões.
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