[Brasil] Grupo Acauã, de SC, planeja ampliar operação da NHT.
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[Brasil] Grupo Acauã, de SC, planeja ampliar operação da NHT.
Valor Econômico
21/05/2012
Grupo Acauã, de SC, planeja ampliar operação da NHT
Por Sérgio Ruck Bueno | De Porto Alegre
Depois de anunciar o acordo para a compra da gaúcha NHT Linhas Aéreas, que opera em 14 cidades dos três Estados da região Sul e no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na sexta-feira, o grupo catarinense Acauã já projeta a expansão da nova controlada assim que o negócio for aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os planos incluem o aumento do número de cidades atendidas, a expansão das rotas para o sul de Goiás e para o Mato Grosso do Sul e ainda a ampliação da frota formada hoje por seis aviões de pequeno porte.
O valor da aquisição não foi informado. Conforme o presidente do Acauã, Jorge Barouki, apesar do crescimento previsto a NHT continuará atuando como uma aérea regional, sem competir com as grandes do setor, como TAM e Gol. Em março, a empresa gaúcha atendeu 0,02% da demanda doméstica, segundo dados da Anac. Nos próximos seis meses oito novas cidades serão incluídas entre os destinos da companhia e a frequência das linhas entre aeroportos já servidos também será ampliada.
Barouki pretende também incorporar mais quatro aeronaves à empresa até o fim do ano, com investimento estimado em US$ 14 milhões e financiado com operações de leasing. Estão em avaliação os modelos Bandeirante, da Embraer, com até 30 lugares, e ATR 42, de fabricação francesa, com capacidade para até 50 passageiros. A frota atual é formada por aviões LET para nove passageiros e dois tripulantes, fabricados pela Aircraft Industries, da República Tcheca.
O grupo Acauã investiu na compra da NHT para reforçar a atuação no setor, pois já controla a Vit Solo, empresa especializada em transporte e manuseio de cargas e bagagens em 42 aeroportos do Brasil, incluindo Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Confins e Pampulha (MG), Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Recife, Salvador, Manaus e Belém. A empresa teve faturamento de R$ 78 milhões em 2011, informou o presidente do grupo.
Já a NHT, fundada em agosto de 2006, teve receita bruta de R$ 20 milhões no ano passado, disse Reinaldo Herrmann, diretor-geral do grupo gaúcho JMT, que até agora controlava a companhia. De acordo com ele, a aérea respondeu por apenas 5,5% do faturamento global de R$ 360 milhões apurado pelo grupo no período e para crescer de forma mais significativa exigiria um "novo patamar de investimentos".
Por conta disso, o JMT decidiu concentrar o foco em segmentos onde tem mais experiência e escala operacional, como transporte intermunicipal e interestadual de passageiros e de cargas, por intermédio das controladas Planalto Transportes e Planalto Encomendas, respectivamente. Em 2011 a primeira apurou receita bruta de R$ 150 milhões e a segunda, de R$ 60 milhões.
Para 2012, a projeção do JMT é crescer 11,1%, para R$ 400 milhões, puxado pela operação de transporte de cargas, que deve avançar 30% sobre o ano passado. Segundo Herrmann, a Planalto Encomendas tem centros logísticos em Porto Alegre e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, Curitiba e Maringá, no Paraná, e em junho inaugura uma nova unidade em Barueri (SP). A frota soma 80 caminhões próprios e 170 terceirizados e deve receber mais dez veículos em junho. A Planalto Transportes, com 260 ônibus próprios, prevê expansão de 10% na receita. O grupo controla ainda uma operadora, uma agência de turismo e uma agropecuária.
21/05/2012
Grupo Acauã, de SC, planeja ampliar operação da NHT
Por Sérgio Ruck Bueno | De Porto Alegre
Depois de anunciar o acordo para a compra da gaúcha NHT Linhas Aéreas, que opera em 14 cidades dos três Estados da região Sul e no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, na sexta-feira, o grupo catarinense Acauã já projeta a expansão da nova controlada assim que o negócio for aprovado pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). Os planos incluem o aumento do número de cidades atendidas, a expansão das rotas para o sul de Goiás e para o Mato Grosso do Sul e ainda a ampliação da frota formada hoje por seis aviões de pequeno porte.
O valor da aquisição não foi informado. Conforme o presidente do Acauã, Jorge Barouki, apesar do crescimento previsto a NHT continuará atuando como uma aérea regional, sem competir com as grandes do setor, como TAM e Gol. Em março, a empresa gaúcha atendeu 0,02% da demanda doméstica, segundo dados da Anac. Nos próximos seis meses oito novas cidades serão incluídas entre os destinos da companhia e a frequência das linhas entre aeroportos já servidos também será ampliada.
Barouki pretende também incorporar mais quatro aeronaves à empresa até o fim do ano, com investimento estimado em US$ 14 milhões e financiado com operações de leasing. Estão em avaliação os modelos Bandeirante, da Embraer, com até 30 lugares, e ATR 42, de fabricação francesa, com capacidade para até 50 passageiros. A frota atual é formada por aviões LET para nove passageiros e dois tripulantes, fabricados pela Aircraft Industries, da República Tcheca.
O grupo Acauã investiu na compra da NHT para reforçar a atuação no setor, pois já controla a Vit Solo, empresa especializada em transporte e manuseio de cargas e bagagens em 42 aeroportos do Brasil, incluindo Guarulhos (SP), Galeão (RJ), Confins e Pampulha (MG), Porto Alegre, Florianópolis, Curitiba, Recife, Salvador, Manaus e Belém. A empresa teve faturamento de R$ 78 milhões em 2011, informou o presidente do grupo.
Já a NHT, fundada em agosto de 2006, teve receita bruta de R$ 20 milhões no ano passado, disse Reinaldo Herrmann, diretor-geral do grupo gaúcho JMT, que até agora controlava a companhia. De acordo com ele, a aérea respondeu por apenas 5,5% do faturamento global de R$ 360 milhões apurado pelo grupo no período e para crescer de forma mais significativa exigiria um "novo patamar de investimentos".
Por conta disso, o JMT decidiu concentrar o foco em segmentos onde tem mais experiência e escala operacional, como transporte intermunicipal e interestadual de passageiros e de cargas, por intermédio das controladas Planalto Transportes e Planalto Encomendas, respectivamente. Em 2011 a primeira apurou receita bruta de R$ 150 milhões e a segunda, de R$ 60 milhões.
Para 2012, a projeção do JMT é crescer 11,1%, para R$ 400 milhões, puxado pela operação de transporte de cargas, que deve avançar 30% sobre o ano passado. Segundo Herrmann, a Planalto Encomendas tem centros logísticos em Porto Alegre e Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, Curitiba e Maringá, no Paraná, e em junho inaugura uma nova unidade em Barueri (SP). A frota soma 80 caminhões próprios e 170 terceirizados e deve receber mais dez veículos em junho. A Planalto Transportes, com 260 ônibus próprios, prevê expansão de 10% na receita. O grupo controla ainda uma operadora, uma agência de turismo e uma agropecuária.
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