[Brasil] Embraer tem dificuldades para ampliar vendas na China
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[Brasil] Embraer tem dificuldades para ampliar vendas na China
Embraer tem dificuldade para ampliar vendas na China
Uma das aeronaves ERJ 145LI fabricadas pela Embraer na unidade da China, visto aqui nas cores da China Southern. (Foto: Daryl Chapman)
O presidente da Embraer China, Guan Dongyuan, afirmou ontem que a empresa enfrenta dificuldades para ampliar suas vendas no país, apesar do forte crescimento do setor de aviação, que teve expansão de 24% no primeiro trimestre do ano.
Guan ressaltou que a China vai precisar de cerca de 800 jatos comerciais de 60 a 120 lugares nas próximas duas décadas e nenhuma empresa terá condições de atender a essa demanda sozinha. “Todas as nossas vendas têm de ser aprovadas pelo governo e enfrentamos dificuldades, obstáculos”, afirmou o representante da Embraer durante reunião do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) em Xangai.
O presidente do CEBC, embaixador Sérgio Amaral, disse que resolver a situação da Embraer é uma das prioridades da entidade e do governo brasileiro. A companhia tem uma fábrica na China em associação com a estatal Avic para fabricação do ERJ-145, de 50 lugares, mas quer autorização para produzir um avião maior, de capacidade para até 120 passageiros. Até agora, não houve resposta das autoridades chinesas.
Como as encomendas do ERJ-145 serão entregues até o fim do próximo ano, a empresa brasileira poderá encerrar sua produção na China caso não obtenha autorização de fabricar aviões de maior porte no país.
Turbulência. A situação da Embraer na China tornou-se mais complicada após a eclosão da crise financeira global, no final de 2008. A turbulência reduziu a demanda por aviões no país e tornou o governo local mais protecionista. Na época, além de obrigar o setor aéreo chinês a reduzir a oferta de assentos por causa da crise, o governo também pressionou as empresas locais a dar preferência aos aviões fabricados na China.
No ano passado, fontes no meio empresarial chinês haviam dito que a Avic teria imposto à Embraer condições quase inaceitáveis para continuar a joint venture em Harbin. Uma das exigências seria a de levar para a China a produção de aviões da família 170/190, possibilidade descartada pela companhia brasileira. Além disso, a Embraer assistiu nesse período sua sócia chinesa se tornar parceira indireta da arquirrival canadense Bombardier.
Fonte: O Estado de São Paulo - Claudia Trevisan
Uma das aeronaves ERJ 145LI fabricadas pela Embraer na unidade da China, visto aqui nas cores da China Southern. (Foto: Daryl Chapman)
O presidente da Embraer China, Guan Dongyuan, afirmou ontem que a empresa enfrenta dificuldades para ampliar suas vendas no país, apesar do forte crescimento do setor de aviação, que teve expansão de 24% no primeiro trimestre do ano.
Guan ressaltou que a China vai precisar de cerca de 800 jatos comerciais de 60 a 120 lugares nas próximas duas décadas e nenhuma empresa terá condições de atender a essa demanda sozinha. “Todas as nossas vendas têm de ser aprovadas pelo governo e enfrentamos dificuldades, obstáculos”, afirmou o representante da Embraer durante reunião do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) em Xangai.
O presidente do CEBC, embaixador Sérgio Amaral, disse que resolver a situação da Embraer é uma das prioridades da entidade e do governo brasileiro. A companhia tem uma fábrica na China em associação com a estatal Avic para fabricação do ERJ-145, de 50 lugares, mas quer autorização para produzir um avião maior, de capacidade para até 120 passageiros. Até agora, não houve resposta das autoridades chinesas.
Como as encomendas do ERJ-145 serão entregues até o fim do próximo ano, a empresa brasileira poderá encerrar sua produção na China caso não obtenha autorização de fabricar aviões de maior porte no país.
Turbulência. A situação da Embraer na China tornou-se mais complicada após a eclosão da crise financeira global, no final de 2008. A turbulência reduziu a demanda por aviões no país e tornou o governo local mais protecionista. Na época, além de obrigar o setor aéreo chinês a reduzir a oferta de assentos por causa da crise, o governo também pressionou as empresas locais a dar preferência aos aviões fabricados na China.
No ano passado, fontes no meio empresarial chinês haviam dito que a Avic teria imposto à Embraer condições quase inaceitáveis para continuar a joint venture em Harbin. Uma das exigências seria a de levar para a China a produção de aviões da família 170/190, possibilidade descartada pela companhia brasileira. Além disso, a Embraer assistiu nesse período sua sócia chinesa se tornar parceira indireta da arquirrival canadense Bombardier.
Fonte: O Estado de São Paulo - Claudia Trevisan
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