[Internacional] Sem oxigênio eu não entro aí
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[Internacional] Sem oxigênio eu não entro aí
Sem oxigênio eu não entro aí
Casos são raros, mas alguns pilotos se negaram a voar o F-22 devido a problemas no sistema de suporte à vida
Um problema recorrente com o sistema de oxigênio de emergência do Lockheed Martin F-22 Raptor, que tem mantido o caça no chão, levou alguns pilotos a optar por deixar de voar no caça de quinta geração, conforme informado dada na quinta-feira, 3 de maio, 2012 pela rádio KPCC-FM, pelo Los Angeles Times, pela ABC News e outros meios de comunicação.
Correndo o risco de enfrentarem problemas na carreira ou mesmo serem dispensados da Força Aérea, alguns pilotos altamente treinados e capacitados estão se negando a subir na cabine do F-22.
Além de pilotos preocupados, os críticos do programa reclamam que os US $ 79 bilhoes gastos até aqui para a produção de 195 aeronaves, a um custo US $420 milhões por avião, são um desperdício de dinheiro do contribuinte. O senador John McCain está entre aqueles que atacam o projeto, que tem sido um elefante branco para o contratante de defesa Lockheed Martin, agora propriedade da Boeing (sic).
O senador McCain mostrou seu desprezo pelo hardware caro em uma entrevista ao repórter investigativo Brian Ross, da ABC News, dizendo sarcasticamente: “não há nenhum propósito, nenhuma missão no Afeganistão ou no Iraque, a menos que você acredita que al-Qaeda vai ter uma frota de aeronaves. ” Como um veterano piloto de caça, o senador pelo Arizona deve compreender essas questões.
Os aviões foram ‘groundeados’ em 3 de maio de 2011, depois de um F-22 caiu no Alasca, em 16 de novembro de 2010 matando o capitão Jeffrey Haney, que estava pilotando o avião quando ele perdeu contato com controle de tráfego aéreo, aparentemente, desmaiado por falta de oxigênio.
O F-22 recebeu a restrição de voo somente abaixo de 25.000 pés enquanto o sistema de geração de oxigênio era inspecionado. Depois de cinco casos de pilotos que sofreram de hipoxia e descompressão, especialistas em segurança também dirigiram sua atenção para os sistemas de suporte de vida do avião, o que levou um comentarista a chamar a cara aeronave de “um limão e um peru.”
Embora sejam frequentemente vistos em shows aéreos, ou em sobrevoo de funerais de altos funcionários, o avião nunca voou em combate.
O jato bimotor altamente manobrável tem um enorme poder e desempenho, tendo a capacidade de voar a velocidades supersônicas sem usar pós-combustão. Tem uma velocidade máxima estimada de 1.500 quilômetros por hora, um alcance de 1.840 milhas, um teto operacional de 65.000 pés e uma variedade de armas, mísseis e aviônicos sofisticados.
Apesar desses números, alguns membros do Congresso têm repetidamente tentado cancelar o projeto em uma base bipartidária, mas os defensores do contrato sempre prevaleceram. Os aviões foram introduzidos no serviço ativo em 15 de dezembro de 2005, dando oportunidades para que eles sejam utilizados em zonas de guerra. Isso nunca aconteceu.
No final de outubro de 2011, a Lockheed Martin foi premiada com um contrato de 24 milhões dólares adicionais para descobrir a causa da dificuldade do sistema de oxigênio, e executar outras funções de manutenção, mas a questão tem sido difícil. Alguns estão até começando a duvidar que ele possa ser corrigido.
Nos últimos três meses de 2011, a Força Aérea informou que ocorreram 14 episódios em que os pilotos tiveram “incidentes fisiológicos” desde que os F-22 retornaram à operação e que aparentemente foram causados pela falta de oxigênio.
Mais recentemente, no início deste ano, a Força Aérea declarou em 13 de janeiro de 2012, que toxinas entram na aeronave pelo sistema de controle ambiental e, associado ao OBOGS, causam sintomas semelhantes a hipoxia em pilotos e no pessoal de manutenção de aeronaves, entre abril e setembro de 2011.
O relatório não identifica conclusivamente a causa do problema. Até abril de 2012, sete acidentes graves ocorreram com dois pilotos mortos. Desde a reorganização do F-22 em setembro de 2011, 11 casos de relatos de sintomas de hipoxia foram registrados.
Ainda recentemente, em 2 de maio de 2012, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, brigadeiro Norton Schwartz, disse que o F-22 vai desempenhar um “papel de destaque” no futuro por sua “capacidade de alcançar e atingir qualquer alvo na Terra, juntamente com outras capacidades de poder aéreo, transmitindo uma sensação de vulnerabilidade a potenciais adversários e supostos agressores. ”
Pode até ser, mas isso exigirá pilotos dispostos a voar o F-22 Raptor, e mesmo aqueles da elite pensarão duas vezes. Eles estão preocupados com o fato da falta de oxigênio levar à hipoxia, que pode causar tonturas, desmaios e acidentes fatais.
A Força Aérea não revelou quantos dos seus 200 pilotos de F-22, destacados em sete bases militares em todo o país, se recusaram as ordens a eles atribuídas. Mas uma autoridade da Força Aérea disse que isso não acontece com muita frequência.
O brigadeiro de quatro estrelas da reserva, Richard E. Hawley, ex-piloto de F-15 e comandante em Langley Air Force Base (Hampton, Virginia) não acredita que alguém se recusaria a voar em um avião tão avançado. Como ele diz: “É chocante para mim como piloto de caça e ex-comandante do Air Combat Command que um piloto que se recuse a entrar naquele avião”.
Não é tão chocante assim quando se recorda de um velho ditado de aviador: “há velhos pilotos e há pilotos valentes, mas não há velhos pilotos valentes”.
FONTE: Examiner
Via: Poder Aéreo
Casos são raros, mas alguns pilotos se negaram a voar o F-22 devido a problemas no sistema de suporte à vida
Um problema recorrente com o sistema de oxigênio de emergência do Lockheed Martin F-22 Raptor, que tem mantido o caça no chão, levou alguns pilotos a optar por deixar de voar no caça de quinta geração, conforme informado dada na quinta-feira, 3 de maio, 2012 pela rádio KPCC-FM, pelo Los Angeles Times, pela ABC News e outros meios de comunicação.
Correndo o risco de enfrentarem problemas na carreira ou mesmo serem dispensados da Força Aérea, alguns pilotos altamente treinados e capacitados estão se negando a subir na cabine do F-22.
Além de pilotos preocupados, os críticos do programa reclamam que os US $ 79 bilhoes gastos até aqui para a produção de 195 aeronaves, a um custo US $420 milhões por avião, são um desperdício de dinheiro do contribuinte. O senador John McCain está entre aqueles que atacam o projeto, que tem sido um elefante branco para o contratante de defesa Lockheed Martin, agora propriedade da Boeing (sic).
O senador McCain mostrou seu desprezo pelo hardware caro em uma entrevista ao repórter investigativo Brian Ross, da ABC News, dizendo sarcasticamente: “não há nenhum propósito, nenhuma missão no Afeganistão ou no Iraque, a menos que você acredita que al-Qaeda vai ter uma frota de aeronaves. ” Como um veterano piloto de caça, o senador pelo Arizona deve compreender essas questões.
Os aviões foram ‘groundeados’ em 3 de maio de 2011, depois de um F-22 caiu no Alasca, em 16 de novembro de 2010 matando o capitão Jeffrey Haney, que estava pilotando o avião quando ele perdeu contato com controle de tráfego aéreo, aparentemente, desmaiado por falta de oxigênio.
O F-22 recebeu a restrição de voo somente abaixo de 25.000 pés enquanto o sistema de geração de oxigênio era inspecionado. Depois de cinco casos de pilotos que sofreram de hipoxia e descompressão, especialistas em segurança também dirigiram sua atenção para os sistemas de suporte de vida do avião, o que levou um comentarista a chamar a cara aeronave de “um limão e um peru.”
Embora sejam frequentemente vistos em shows aéreos, ou em sobrevoo de funerais de altos funcionários, o avião nunca voou em combate.
O jato bimotor altamente manobrável tem um enorme poder e desempenho, tendo a capacidade de voar a velocidades supersônicas sem usar pós-combustão. Tem uma velocidade máxima estimada de 1.500 quilômetros por hora, um alcance de 1.840 milhas, um teto operacional de 65.000 pés e uma variedade de armas, mísseis e aviônicos sofisticados.
Apesar desses números, alguns membros do Congresso têm repetidamente tentado cancelar o projeto em uma base bipartidária, mas os defensores do contrato sempre prevaleceram. Os aviões foram introduzidos no serviço ativo em 15 de dezembro de 2005, dando oportunidades para que eles sejam utilizados em zonas de guerra. Isso nunca aconteceu.
No final de outubro de 2011, a Lockheed Martin foi premiada com um contrato de 24 milhões dólares adicionais para descobrir a causa da dificuldade do sistema de oxigênio, e executar outras funções de manutenção, mas a questão tem sido difícil. Alguns estão até começando a duvidar que ele possa ser corrigido.
Nos últimos três meses de 2011, a Força Aérea informou que ocorreram 14 episódios em que os pilotos tiveram “incidentes fisiológicos” desde que os F-22 retornaram à operação e que aparentemente foram causados pela falta de oxigênio.
Mais recentemente, no início deste ano, a Força Aérea declarou em 13 de janeiro de 2012, que toxinas entram na aeronave pelo sistema de controle ambiental e, associado ao OBOGS, causam sintomas semelhantes a hipoxia em pilotos e no pessoal de manutenção de aeronaves, entre abril e setembro de 2011.
O relatório não identifica conclusivamente a causa do problema. Até abril de 2012, sete acidentes graves ocorreram com dois pilotos mortos. Desde a reorganização do F-22 em setembro de 2011, 11 casos de relatos de sintomas de hipoxia foram registrados.
Ainda recentemente, em 2 de maio de 2012, o Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, brigadeiro Norton Schwartz, disse que o F-22 vai desempenhar um “papel de destaque” no futuro por sua “capacidade de alcançar e atingir qualquer alvo na Terra, juntamente com outras capacidades de poder aéreo, transmitindo uma sensação de vulnerabilidade a potenciais adversários e supostos agressores. ”
Pode até ser, mas isso exigirá pilotos dispostos a voar o F-22 Raptor, e mesmo aqueles da elite pensarão duas vezes. Eles estão preocupados com o fato da falta de oxigênio levar à hipoxia, que pode causar tonturas, desmaios e acidentes fatais.
A Força Aérea não revelou quantos dos seus 200 pilotos de F-22, destacados em sete bases militares em todo o país, se recusaram as ordens a eles atribuídas. Mas uma autoridade da Força Aérea disse que isso não acontece com muita frequência.
O brigadeiro de quatro estrelas da reserva, Richard E. Hawley, ex-piloto de F-15 e comandante em Langley Air Force Base (Hampton, Virginia) não acredita que alguém se recusaria a voar em um avião tão avançado. Como ele diz: “É chocante para mim como piloto de caça e ex-comandante do Air Combat Command que um piloto que se recuse a entrar naquele avião”.
Não é tão chocante assim quando se recorda de um velho ditado de aviador: “há velhos pilotos e há pilotos valentes, mas não há velhos pilotos valentes”.
FONTE: Examiner
Via: Poder Aéreo
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: [Internacional] Sem oxigênio eu não entro aí
“há velhos pilotos e há pilotos valentes, mas não há velhos pilotos valentes”.
Maravilhosa colocação! Que absurdo isso, não sou nem um pouco ligado a aviação militar, mais uma aeronave que foi vendida a essa "bagatela" hehehe, jamais poderia apresentar uma falha dessas, ou ja deveria ser reparada..
Obrigado a notícia, abraço.
Maravilhosa colocação! Que absurdo isso, não sou nem um pouco ligado a aviação militar, mais uma aeronave que foi vendida a essa "bagatela" hehehe, jamais poderia apresentar uma falha dessas, ou ja deveria ser reparada..
Obrigado a notícia, abraço.
cwbspotter- Tenente-Brigadeiro
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