[Brasil] Boeing em fase de aproximação
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[Brasil] Boeing em fase de aproximação
Boeing em fase de aproximação
Paula Takahashi e Victor Martins
Entre as concorrentes na licitação de pelo menos US$ 4 bilhões do programa FX-2, do Ministério da Defesa, a gigante americana Boeing – fabricante do F-18 Super Hornet – inicia hoje a prospeção de empresas mineiras para integrar a cadeia de mais de 22 mil fornecedores em todo o mundo. Até quinta-feira, uma equipe de nove profissionais da fabricante de aeronaves vai visitar 12 empresas mapeadas previamente pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) na Região Metropolitana de Belo Horizonte e em Santa Rita do Sapucaí, no Sul do estado.
"São principalmente empresas do setor metalmecânico e algumas na área de materiais", afirma o superintendente de desenvolvimento empresarial da Fiemg, Sérgio Lourenço. Durante encontro com o empresariado mineiro realizado ontem na sede da federação, a Boeing apresentou seu interesse em firmar parcerias locais. "O nosso foco está na identificação de oportunidades e verificação de competências como forma de integrar a indústria brasileira à cadeia de fornecedores de suprimentos", afirmou o gerente de desenvolvimento da multinacional, Brian Beyrouty.
A licitação do governo brasileiro prevê a compra de 36 caças para renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Entre as exigências que as concorrentes devem atender está a manutenção de conteúdo nacional dos caças e transferência de tecnologia. Por isso a importância de buscar empresas brasileiras com potencial para atender a demanda. "As fabricantes precisam ter um trabalho próativo de mapeamento como forma de fortalecer sua posição no processo de negociação com o governo", pondera Lourenço.
Foi exatamente o que o consórcio Rafale International, formado pelas companhias francesas Dassault Aviation, Thales e Snecma, fez há quase um ano, quando assinou acordos com empresas mineiras e com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para o treinamento de pessoal e transferência de tecnologia Aeronáutica. A disputa ainda inclui a Sueca Saab, fabricante do Gripen NG.
Infraestrutura
Durante o encontro, o governo mineiro foi convidado para apresentar aos executivos da Boeing a infraestrutura que será construída no Vetor Norte da capital nos próximos 30 anos, além do potencial econômico da região. "Infraestrutura e política de desenvolvimento do setor são fundamentais, caso contrário, só a iniciativa privada não mobiliza esse processo e não cria esse ambiente de negócio", pondera Lourenço.
Na ocasião, o superintendente de projetos especiais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Danilo Colares, apresentou o projeto de expansão do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, e de instalação do centro de tecnologia e capacitação aeroespacial, em Lagoa Santa. "É uma relação (com a Boeing) que tende a se consolidar. Temos muita esperança em firmar parceria com a empresa", afirma Danilo. A estimativa é de que a região receba investimentos de US$ 32 bilhões até 2040.
Fonte: Estado de Minas
Via: NOTIMP
Paula Takahashi e Victor Martins
Entre as concorrentes na licitação de pelo menos US$ 4 bilhões do programa FX-2, do Ministério da Defesa, a gigante americana Boeing – fabricante do F-18 Super Hornet – inicia hoje a prospeção de empresas mineiras para integrar a cadeia de mais de 22 mil fornecedores em todo o mundo. Até quinta-feira, uma equipe de nove profissionais da fabricante de aeronaves vai visitar 12 empresas mapeadas previamente pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) na Região Metropolitana de Belo Horizonte e em Santa Rita do Sapucaí, no Sul do estado.
"São principalmente empresas do setor metalmecânico e algumas na área de materiais", afirma o superintendente de desenvolvimento empresarial da Fiemg, Sérgio Lourenço. Durante encontro com o empresariado mineiro realizado ontem na sede da federação, a Boeing apresentou seu interesse em firmar parcerias locais. "O nosso foco está na identificação de oportunidades e verificação de competências como forma de integrar a indústria brasileira à cadeia de fornecedores de suprimentos", afirmou o gerente de desenvolvimento da multinacional, Brian Beyrouty.
A licitação do governo brasileiro prevê a compra de 36 caças para renovação da frota da Força Aérea Brasileira (FAB). Entre as exigências que as concorrentes devem atender está a manutenção de conteúdo nacional dos caças e transferência de tecnologia. Por isso a importância de buscar empresas brasileiras com potencial para atender a demanda. "As fabricantes precisam ter um trabalho próativo de mapeamento como forma de fortalecer sua posição no processo de negociação com o governo", pondera Lourenço.
Foi exatamente o que o consórcio Rafale International, formado pelas companhias francesas Dassault Aviation, Thales e Snecma, fez há quase um ano, quando assinou acordos com empresas mineiras e com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para o treinamento de pessoal e transferência de tecnologia Aeronáutica. A disputa ainda inclui a Sueca Saab, fabricante do Gripen NG.
Infraestrutura
Durante o encontro, o governo mineiro foi convidado para apresentar aos executivos da Boeing a infraestrutura que será construída no Vetor Norte da capital nos próximos 30 anos, além do potencial econômico da região. "Infraestrutura e política de desenvolvimento do setor são fundamentais, caso contrário, só a iniciativa privada não mobiliza esse processo e não cria esse ambiente de negócio", pondera Lourenço.
Na ocasião, o superintendente de projetos especiais da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Danilo Colares, apresentou o projeto de expansão do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, e de instalação do centro de tecnologia e capacitação aeroespacial, em Lagoa Santa. "É uma relação (com a Boeing) que tende a se consolidar. Temos muita esperança em firmar parceria com a empresa", afirma Danilo. A estimativa é de que a região receba investimentos de US$ 32 bilhões até 2040.
Fonte: Estado de Minas
Via: NOTIMP
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