[Internacional] Nos EUA, lei permite aviões não tripulados para fins comerciais
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[Internacional] Nos EUA, lei permite aviões não tripulados para fins comerciais
Nos EUA, lei permite aviões não tripulados para fins comerciais
Drones podem ser utilizados para desde a venda de imóveis à pulverização de plantações, monitoramento da vida selvagem e filmagens
A carreira de Daniel Garate desmoronou na semana passada quando a polícia de Los Angeles alertou agentes imobiliários locais que não contratassem fotógrafos como ele, que estava ajudando a vender imóveis de luxo usando um avião não tripulado para tirar fotos aéreas das propriedades.
Utilizar aviões não tripulados para fins comerciais, segundo a polícia, vai contra as regras federais de aviação.
"Eu estava pagando as contas com isso", disse Garate, que recentemente deu uma demonstração gratuita de seu método no subúrbio de Woodland Hills, localizado no sul da Califórnia.
Mas sua carreira, em breve, retomará seu curso.
Uma nova lei federal, assinada pelo presidente recentemente, obriga a Administração Federal de Aviação a permitir que aviões não tripulados sejam utilizados para todos os tipos de empreendimentos comerciais - da venda de imóveis à pulverização de plantações, monitoração de derramamentos de petróleo e da vida selvagem, até mesmo para a produção de filmes de Hollywood. A polícia e os serviços de emergência locais também poderão usar essas aeronaves em seus serviços.
Mas enquanto as empresas, especialmente as fabricantes de aeronaves não tripuladas, estão comemorando a abertura do mercado para esses aparelhos, a lei passou a gerar preocupações sobre a quantidade de detalhes que serão pesquisados sobre a vida na superfície urbana – e o que será feito com essa informação. Preocupações de segurança, tais como colisões no ar e danos a propriedade sobre o solo também são um problema.
Os tribunais americanos têm geralmente permitido a vigilância da propriedade privada a partir do espaço aéreo público. Mas os estudiosos do direito de privacidade dizem que a proliferação dos aviões não tripulados provavelmente irá forçar os americanos a reexaminar a quantidade de vigilância com a qual se sentem confortáveis.
"As leis de privacidade de hoje não oferecem privacidade alguma quando você enquanto estiver em público, nem em qualquer lugar visível de um ponto de vista público", disse Ryan Calo, diretor de assuntos de privacidade e robótica no Centro para Internet e Sociedade da Universidade de Stanford.
Mercado
O mercado de aviões não tripulados está sendo avaliado em US$ 5,9 bilhões e essa quantia ainda deve dobrar na próxima década, segundo dados da indústria.
"Nós vemos um enorme potencial de mercado", disse Ben Gielow da Associação Internacional de Veículos Não Tripulados, um grupo fabricante de aviões não tripulados para fins comerciais.
Garate, por enquanto, pretende trabalhar principalmente no Peru, país da onde vem e onde usa seu avião não tripulado para filmar comerciais para bancos locais. Ele disse que foi abordado por um paparazzo no ano passado sobre a possibilidade de filmar o casamento da estrela de televisão Kim Kardashian usando um avião não tripulado, mas recusou a oferta.
"Talvez a agência reguladora deva emitir uma carteira de motorista para esaa atividade, juntamente com um teste de voo", disse ele. "E talvez também efetuar uma verificação de antecedentes criminais para garantir que eu não sou um terrorista".
Fonte: Nick Wingfield e Somini Sengupta (The New York Times) via iG
Via: Aviationnews
Drones podem ser utilizados para desde a venda de imóveis à pulverização de plantações, monitoramento da vida selvagem e filmagens
A carreira de Daniel Garate desmoronou na semana passada quando a polícia de Los Angeles alertou agentes imobiliários locais que não contratassem fotógrafos como ele, que estava ajudando a vender imóveis de luxo usando um avião não tripulado para tirar fotos aéreas das propriedades.
Utilizar aviões não tripulados para fins comerciais, segundo a polícia, vai contra as regras federais de aviação.
"Eu estava pagando as contas com isso", disse Garate, que recentemente deu uma demonstração gratuita de seu método no subúrbio de Woodland Hills, localizado no sul da Califórnia.
Mas sua carreira, em breve, retomará seu curso.
Uma nova lei federal, assinada pelo presidente recentemente, obriga a Administração Federal de Aviação a permitir que aviões não tripulados sejam utilizados para todos os tipos de empreendimentos comerciais - da venda de imóveis à pulverização de plantações, monitoração de derramamentos de petróleo e da vida selvagem, até mesmo para a produção de filmes de Hollywood. A polícia e os serviços de emergência locais também poderão usar essas aeronaves em seus serviços.
Mas enquanto as empresas, especialmente as fabricantes de aeronaves não tripuladas, estão comemorando a abertura do mercado para esses aparelhos, a lei passou a gerar preocupações sobre a quantidade de detalhes que serão pesquisados sobre a vida na superfície urbana – e o que será feito com essa informação. Preocupações de segurança, tais como colisões no ar e danos a propriedade sobre o solo também são um problema.
Os tribunais americanos têm geralmente permitido a vigilância da propriedade privada a partir do espaço aéreo público. Mas os estudiosos do direito de privacidade dizem que a proliferação dos aviões não tripulados provavelmente irá forçar os americanos a reexaminar a quantidade de vigilância com a qual se sentem confortáveis.
"As leis de privacidade de hoje não oferecem privacidade alguma quando você enquanto estiver em público, nem em qualquer lugar visível de um ponto de vista público", disse Ryan Calo, diretor de assuntos de privacidade e robótica no Centro para Internet e Sociedade da Universidade de Stanford.
Mercado
O mercado de aviões não tripulados está sendo avaliado em US$ 5,9 bilhões e essa quantia ainda deve dobrar na próxima década, segundo dados da indústria.
"Nós vemos um enorme potencial de mercado", disse Ben Gielow da Associação Internacional de Veículos Não Tripulados, um grupo fabricante de aviões não tripulados para fins comerciais.
Garate, por enquanto, pretende trabalhar principalmente no Peru, país da onde vem e onde usa seu avião não tripulado para filmar comerciais para bancos locais. Ele disse que foi abordado por um paparazzo no ano passado sobre a possibilidade de filmar o casamento da estrela de televisão Kim Kardashian usando um avião não tripulado, mas recusou a oferta.
"Talvez a agência reguladora deva emitir uma carteira de motorista para esaa atividade, juntamente com um teste de voo", disse ele. "E talvez também efetuar uma verificação de antecedentes criminais para garantir que eu não sou um terrorista".
Fonte: Nick Wingfield e Somini Sengupta (The New York Times) via iG
Via: Aviationnews
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