Campus Party: simulador de voo totalmente brasileiro

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Engenheiro apresenta primeiro simulador de voo totalmente brasileiro



A capacidade dos engenheiros brasileiros foi destaque em uma das mais principais feiras de tecnologia e inovação do País, a Campus Party, que ocorreu até o último domingo, no Parque Anhembi, em São Paulo. E desta vez, em um segmento altamente complexo, que é a aviação. O bacharel em Ciências da Computação, o engenheiro João Ricardo Pagotto, desenvolveu um simulador de voo 100% nacional. O novo equipamento está em processo de homologação na Agência de Aviação Civil (Anac) para que possa ser incorporado nas escolas de aviação brasileira.

“Acredito que até o ano que vem já está totalmente homologado, valendo para horas de voo e treinamento oficial de voo visual. Todos os comandos aqui são idênticos aos da vida real. Temos um painel com 95% de funcionalidade”, destacou Pagotto, ao explicar que o equipamento é uma réplica, em tamanho real, dos comandos de um avião monomotor.

Além disso, o aparelho conta com um painel em que o instrutor pode simular situações adversas, para testar a habilidade do aspirante a piloto. “Podemos simular panes durante o voo, modificar o clima, justamente para treinar a habilidade do piloto em momentos de emergência”, explicou o inventor. Pagotto espera que com a homologação da Anac possa montar sua própria empresa de simuladores. “A missão é montar minha empresa de construção de simuladores para o mercado nacional e futuramente, quem sabe, para o exterior também.”

EQUIPAMENTO DE ALTA COMPLEXIDADE

Por outro lado, profissionais do setor aéreo acreditam que a homologação deste tipo de aparelho, totalmente nacional, pode ser demorada. Segundo o piloto da aviação civil, comandante Célio Souto, os simuladores utilizados pelas empresas para treinamento de seu corpo de pilotos são altamente complexos, mais até que os tipos de aviões que os mesmos simulam. Souto, que possui 41 anos de experiência e cerca de 21 mil horas voadas, salientou ainda que estes aparelhos possuem instrumentos fabricados por empresas diferentes, aumentando ainda mais a complexidade de sua construção.

“Existem, para suas construções, o uso de tecnologia de um pool de empresas fabricantes de equipamentos utilizados que nos aviões, ou mesmo nestes equipamentos simuladores, como no caso de uma aeronave “Bandeirante”, utiliza instrumentos, tipo altímetros, de um fabricante estrangeiro e velocímetros de outro fabricante. A própria maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo, a Boeing Company, usa em suas construções fornecimento de material estrangeiro. A citação de ‘equipamento totalmente nacional’, para uso profissional, é inacreditável, embora enalteça a inteligência dos nossos engenheiros”.

Fonte: O Estado - CE

Obrigado Alan, essa materia foi postada em https://www.voovirtual.com/t16694-brasil-campuseiro-cria-simulador-de-voo-nacional?highlight=simulador , no entanto seu post traz mais detalhes.
Minha duvida é se foi construido um cockpit ou se alem do cockpit foi desenvolvido um novo simulador semelhante ao nosso FS, abraços