[Brasil] F-X2: Amorim diz que compra de caças depende de efeitos da crise
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[Brasil] F-X2: Amorim diz que compra de caças depende de efeitos da crise
F-X2: Amorim diz que compra de caças depende de efeitos da crise
Um caça Boeing F/A-18E Super Hornet do VFA-137 "Kestrels"pousa a bordo do
USS Abraham Lincoln (CVN-72). (Foto: Mass Communication Specialist 2nd
Class Brian Morales / U.S. Navy)
A compra de 36 aviões de caça para renovar a frota da FAB (Força Aérea
Brasileira) dependerá da evolução da crise financeira mundial, afirmou
nesta terça-feira em Paris o ministro da Defesa, Celso Amorim, que
preferiu não garantir se a decisão será tomada em 2012.
“Neste momento, a consideração fundamental é de ordem financeira e
econômica. Não sabemos quais serão as consequências da crise financeira
mundial sobre o Brasil”, disse Amorim, em uma coletiva no ministério
francês da Defesa.
“Devemos ser prudentes, sem esquecer que nossas necessidades na área
de Defesa exigem uma decisão que não pode ser adiada indefinidamente.”
Sem querer confirmar quando será anunciada a decisão sobre a compra,
prevista para 2012 após o adiamento do projeto, Amorim reconheceu que
“há urgência” em relação ao assunto.
“A vida útil dos Mirages está se esgotando. A manutenção vai custar
caro a partir de 2013. Mas a urgência não é o único fator determinante.
As possibilidades materiais também contam e é preciso balancear as duas
coisas.”
Além do Rafale francês, o americano F-18 Super Hornet, da Boeing, e o
sueco Gripen, da Saab, também disputam a licitação brasileira para a
compra dos caças.
PARCERIA
Um caça Dassault Rafale, proposto pela França para o F-X2 do Brasil. (Foto: Armée de L'Air)
A pressão do governo francês para tentar vender seus aviões Rafale ao
Brasil é enorme. Até hoje, a França não conseguiu exportar o modelo e
conta com o Brasil para realizar sua primeira venda internacional.
Por este motivo, o projeto de compra de caças para a FAB, chamado de
FX-3, deverá dominar as discussões entre Amorim e autoridades francesas.
O valor do projeto está estimado em cerca de US$ 6 bilhões (cerca de R$
10,6 bilhões).
Nesta terça-feira, após encontro com o ministro da Defesa francês,
Gérard Longuet, Amorim se reúne com o chanceler Alain Juppé. Ele também
será recebido na quarta-feira pelo presidente Nicolas Sarkozy.
O Brasil concluiu em 2009 uma “parceria estratégica” na área militar
com a França que prevê a compra de helicópteros, que já começaram a ser
fabricados no Brasil, e quatro submarinos convencionais Scorpène, com
transferência de tecnologia, além do casco de um submarino com propulsão
nuclear.
Segundo Amorim, que visitará na quarta-feira o estaleiro na Normandia
onde estão sendo construídas partes do Scorpène, sua visita à França
tem o objetivo de fazer um apanhado dos contratos em andamento.
SHALIT
A proposta sueca para o F-X2, o Gripen NG. (Foto: Saab)
Amorim também comentou a liberação do soldado israelense Gilad Shalit
nesta terça-feira e afirmou que isso representa um “passo importante”
nas discussões entre israelenses e palestinos.
O ministro lembrou a posição favorável do Brasil ao reconhecimento de
um Estado palestino e disse que a liberação “é um bom presságio” para o
futuro das negociações.
“Em uma região como essa, qualquer passo é importante”, disse Amorim.
Ele não quis, no entanto, comentar a eventual ida para o Brasil do
palestino Tawfic Abdallah, marido da brasileira Lamia Maruf, que será
libertado em troca de Shalit.
Fonte: BBC Brasil / Folha
Via: Cavok
Um caça Boeing F/A-18E Super Hornet do VFA-137 "Kestrels"pousa a bordo do
USS Abraham Lincoln (CVN-72). (Foto: Mass Communication Specialist 2nd
Class Brian Morales / U.S. Navy)
A compra de 36 aviões de caça para renovar a frota da FAB (Força Aérea
Brasileira) dependerá da evolução da crise financeira mundial, afirmou
nesta terça-feira em Paris o ministro da Defesa, Celso Amorim, que
preferiu não garantir se a decisão será tomada em 2012.
“Neste momento, a consideração fundamental é de ordem financeira e
econômica. Não sabemos quais serão as consequências da crise financeira
mundial sobre o Brasil”, disse Amorim, em uma coletiva no ministério
francês da Defesa.
“Devemos ser prudentes, sem esquecer que nossas necessidades na área
de Defesa exigem uma decisão que não pode ser adiada indefinidamente.”
Sem querer confirmar quando será anunciada a decisão sobre a compra,
prevista para 2012 após o adiamento do projeto, Amorim reconheceu que
“há urgência” em relação ao assunto.
“A vida útil dos Mirages está se esgotando. A manutenção vai custar
caro a partir de 2013. Mas a urgência não é o único fator determinante.
As possibilidades materiais também contam e é preciso balancear as duas
coisas.”
Além do Rafale francês, o americano F-18 Super Hornet, da Boeing, e o
sueco Gripen, da Saab, também disputam a licitação brasileira para a
compra dos caças.
PARCERIA
Um caça Dassault Rafale, proposto pela França para o F-X2 do Brasil. (Foto: Armée de L'Air)
A pressão do governo francês para tentar vender seus aviões Rafale ao
Brasil é enorme. Até hoje, a França não conseguiu exportar o modelo e
conta com o Brasil para realizar sua primeira venda internacional.
Por este motivo, o projeto de compra de caças para a FAB, chamado de
FX-3, deverá dominar as discussões entre Amorim e autoridades francesas.
O valor do projeto está estimado em cerca de US$ 6 bilhões (cerca de R$
10,6 bilhões).
Nesta terça-feira, após encontro com o ministro da Defesa francês,
Gérard Longuet, Amorim se reúne com o chanceler Alain Juppé. Ele também
será recebido na quarta-feira pelo presidente Nicolas Sarkozy.
O Brasil concluiu em 2009 uma “parceria estratégica” na área militar
com a França que prevê a compra de helicópteros, que já começaram a ser
fabricados no Brasil, e quatro submarinos convencionais Scorpène, com
transferência de tecnologia, além do casco de um submarino com propulsão
nuclear.
Segundo Amorim, que visitará na quarta-feira o estaleiro na Normandia
onde estão sendo construídas partes do Scorpène, sua visita à França
tem o objetivo de fazer um apanhado dos contratos em andamento.
SHALIT
A proposta sueca para o F-X2, o Gripen NG. (Foto: Saab)
Amorim também comentou a liberação do soldado israelense Gilad Shalit
nesta terça-feira e afirmou que isso representa um “passo importante”
nas discussões entre israelenses e palestinos.
O ministro lembrou a posição favorável do Brasil ao reconhecimento de
um Estado palestino e disse que a liberação “é um bom presságio” para o
futuro das negociações.
“Em uma região como essa, qualquer passo é importante”, disse Amorim.
Ele não quis, no entanto, comentar a eventual ida para o Brasil do
palestino Tawfic Abdallah, marido da brasileira Lamia Maruf, que será
libertado em troca de Shalit.
Fonte: BBC Brasil / Folha
Via: Cavok
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