Ada Rogato - Aviadora Pioneira
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Ada Rogato - Aviadora Pioneira
Ada Rogato - Aviadora Pioneira!
A grande fase desbravadora da aviação no mundo, de pioneirismo, antes da 2ª Guerra Mundial, teve poucos nomes femininos.
No Brasil, Ada Rogato foi um deles. Filha única de imigrantes italianos, nascida em 22 de dezembro de 1910; com apenas 24 anos, em plena década de 30, conservadora e de poucos direitos femininos, tornou-se a primeira mulher a obter o brevê de piloto de planador e de paraquedista, sendo também a terceira mulher a se brevetar no Brasil.
Destemida, foi a maior recordista de voos solitários sobre o Brasil e as três Américas, cruzando os céus do Novo Mundo, da Terra do Fogo ao Alasca. Foi ela a primeira a pousar, com um pequeno avião, no então aeroporto de maior altitude do mundo, o de El Alto, na Bolívia. Foi também a primeira a saltar de paraquedas no Chile, no Paraguai e no Uruguai. Outras primazias suas está a de ter sido a primeira piloto a cruzar, em voo solitário e sem rádio, o “Inferno Verde” da Amazônia e a sobrevoar e pousar em Brasília – com a capital do Brasil e seu aeroporto ainda em construção.
E, como se isso não bastasse, fazia ainda acrobacias aéreas e saltos de paraquedas nos recém-fundados aeroclubes do interior de São Paulo e de outros es tados (e países), ajudando a fomentar o interesse pela aviação; inaugurou campos de aviação abertos em plena selva, tornando-se ami ga dos indígenas; foi pioneira nos voos de fumigação para dar combate à broca do café, que colocava em risco a maior riqueza nacional da época.
Ada era uma mulher a frente do seu tempo. E, ao aposentar seu velho Cessna 140A, prosseguiu suas atividades em prol da aviação, como diretora do Museu da Aeronáutica de São Paulo (o primeiro da América Latina) e como presidente da então importantíssima Fundação Santos Dumont. Ada faleceu de câncer, em 15 de novembro de 1986, aos 76 anos de idade.
Foi :
A maior recordista de vôos solitários sobre o Brasil e as três Américas, da Terra do Fogo ao Alasca.
A primeira mulher a pousar com seu pequeno avião no aeroporto mais alto do mundo (El Alto, na Bolívia).
A primeira a saltar de paraquedas em países como o Chile, o Paraguai e o Uruguai.
Foi também, a primeira piloto a cruzar, em voo solitário, a Amazônia.
E, ainda, a primeira a pousar em Brasília, quando a capital brasileira ainda estava em construção.
Fez 213 voos de patrulhamento no litoral paulista, durante a 2.ª Guerra Mundial;
Inaugurou campos de aviação e estimulou a criação e prosseguimento de aeroclubes por todo o Brasil.
Foi pioneira em vôos de fumigação no combate à broca do café.
Uma trajetória sensacional, que terminaria em 15 de novembro de 1986 quando, aos 76 anos, Ada foi vencida por um câncer.
Terra do Fogo ao Alasca, 51.064 km em 326 horas !
Campeã Brasileira de Paraquedismo, 105 saltos, de aviões e helicopteros, incluindo noturnos !
Aproximadamente 5.000 horas de voo !
Encarou ventos de 80 a 100 km/h no estreito de Magalhães num monomotor de 90 HP, sózinha sempre !
Sabe por que não cruzou o Atlantico ? O Cessninha dela não aguentaria ! Ousada, sim ! Maluca não !
Deu nome a uma cachaça "Voadora", 47 º !
Sózinha, solteira, sem filhos !
Curadora do maior museu aeronautico da America Latina da época em São Paulo !
Fonte: Revista Asas
Imagens: Google
A grande fase desbravadora da aviação no mundo, de pioneirismo, antes da 2ª Guerra Mundial, teve poucos nomes femininos.
No Brasil, Ada Rogato foi um deles. Filha única de imigrantes italianos, nascida em 22 de dezembro de 1910; com apenas 24 anos, em plena década de 30, conservadora e de poucos direitos femininos, tornou-se a primeira mulher a obter o brevê de piloto de planador e de paraquedista, sendo também a terceira mulher a se brevetar no Brasil.
Destemida, foi a maior recordista de voos solitários sobre o Brasil e as três Américas, cruzando os céus do Novo Mundo, da Terra do Fogo ao Alasca. Foi ela a primeira a pousar, com um pequeno avião, no então aeroporto de maior altitude do mundo, o de El Alto, na Bolívia. Foi também a primeira a saltar de paraquedas no Chile, no Paraguai e no Uruguai. Outras primazias suas está a de ter sido a primeira piloto a cruzar, em voo solitário e sem rádio, o “Inferno Verde” da Amazônia e a sobrevoar e pousar em Brasília – com a capital do Brasil e seu aeroporto ainda em construção.
E, como se isso não bastasse, fazia ainda acrobacias aéreas e saltos de paraquedas nos recém-fundados aeroclubes do interior de São Paulo e de outros es tados (e países), ajudando a fomentar o interesse pela aviação; inaugurou campos de aviação abertos em plena selva, tornando-se ami ga dos indígenas; foi pioneira nos voos de fumigação para dar combate à broca do café, que colocava em risco a maior riqueza nacional da época.
Ada era uma mulher a frente do seu tempo. E, ao aposentar seu velho Cessna 140A, prosseguiu suas atividades em prol da aviação, como diretora do Museu da Aeronáutica de São Paulo (o primeiro da América Latina) e como presidente da então importantíssima Fundação Santos Dumont. Ada faleceu de câncer, em 15 de novembro de 1986, aos 76 anos de idade.
Foi :
A maior recordista de vôos solitários sobre o Brasil e as três Américas, da Terra do Fogo ao Alasca.
A primeira mulher a pousar com seu pequeno avião no aeroporto mais alto do mundo (El Alto, na Bolívia).
A primeira a saltar de paraquedas em países como o Chile, o Paraguai e o Uruguai.
Foi também, a primeira piloto a cruzar, em voo solitário, a Amazônia.
E, ainda, a primeira a pousar em Brasília, quando a capital brasileira ainda estava em construção.
Fez 213 voos de patrulhamento no litoral paulista, durante a 2.ª Guerra Mundial;
Inaugurou campos de aviação e estimulou a criação e prosseguimento de aeroclubes por todo o Brasil.
Foi pioneira em vôos de fumigação no combate à broca do café.
Uma trajetória sensacional, que terminaria em 15 de novembro de 1986 quando, aos 76 anos, Ada foi vencida por um câncer.
Terra do Fogo ao Alasca, 51.064 km em 326 horas !
Campeã Brasileira de Paraquedismo, 105 saltos, de aviões e helicopteros, incluindo noturnos !
Aproximadamente 5.000 horas de voo !
Encarou ventos de 80 a 100 km/h no estreito de Magalhães num monomotor de 90 HP, sózinha sempre !
Sabe por que não cruzou o Atlantico ? O Cessninha dela não aguentaria ! Ousada, sim ! Maluca não !
Deu nome a uma cachaça "Voadora", 47 º !
Sózinha, solteira, sem filhos !
Curadora do maior museu aeronautico da America Latina da época em São Paulo !
Fonte: Revista Asas
Imagens: Google
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Inscrito em : 12/10/2009
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Simulador preferido : P3D V3
Emprego/lazer : Militar aposentado
Nacionalidade :
Re: Ada Rogato - Aviadora Pioneira
Nossa, lindo tópico.
Imagens históricas !
Parabéns Amilckar ...
Imagens históricas !
Parabéns Amilckar ...
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W10 64 bits - Placa Mãe: ASUS P8Z77-V / Processador: Intel I7 3770K 4.2 Ghz - Memória: 32 GBs 4X8 HyperX 1866 MHz
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Meus cenários.
Meu canal no Youtube.
Re: Ada Rogato - Aviadora Pioneira
Show a história!
Não conhecia essa parte de nossa história.
Ponto pelo excelente post!!
Não conhecia essa parte de nossa história.
Ponto pelo excelente post!!
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Augusto Sposito- Banido
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Re: Ada Rogato - Aviadora Pioneira
Bela história.
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"Voar é basicamente pilotar uma máquina especial, consideradas apenas: inteligência e técnica humanas. Mas não será só isto, com certeza, pois se misturam a cada instante, êxtase prazeroso e temores repentinos, causados por esta mistura de metais, combustíveis, óleos, mostradores, turbilhões, pressões, vento, granizo, chuvas, escuros, claros, suavidades e brutalidades eventuais."
Re: Ada Rogato - Aviadora Pioneira
Bela historia da nossa "Amelia Earhart" , faltou tempo para ser mãe , obrigado Amilckar, aceite um pontinho , abraços
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Voar, triunfo da evolução
Stargate (82) 9 8172 9765 (mensagem de texto)
Edenio Rodrigues- Tenente-Brigadeiro
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