[Brasil] Instalações provisórias podem ser solução
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[Brasil] Instalações provisórias podem ser solução
Instalações provisórias podem ser solução
O intuito é ampliar, em especial, as áreas de atendimento e de check in a tempo do início da Copa do Mundo de 2014
Para parte dos estudiosos, um artifício utilizado na África do Sul, em 2010,
poderá ajudar a preparação dos aeroportos brasileiros, caso as obras
permanentes tenham dificuldades de ficarem prontas até o início da Copa
do Mundo de 2014. É o uso de instalações temporárias para atender a
demanda excedente, chamado Módulo Operacional no Aeroporto (MOP).
Contudo, essa solução não é unânime na opinião dos especialistas.
Neste mês, a Infraero inaugurou um empreendimento similar em Guarulhos para
que três companhias operem, ampliando a capacidade do terminal em mais
um milhão de passageiros. E, em agosto, mais um entrou em operação em
Campinas. Outros dois MOPs serão feitos até a Copa em São Paulo. Nos
aeroportos do Nordeste, a maioria das intervenções têm caráter
permanente. Porém, no Piauí, por exemplo, esse método de agilização da
obra está sendo posta em prática.
Mais rapidez
Recentemente, o presidente da Infraero, Gustavo Vale, respondeu a jornalistas sobre a
indagação de que tal procedimento seria um "puxadinho" dos terminais
atuais. Ele negou que a improvisação seja ruim exemplificando que em
outros países esse sistema se mostrou eficaz. A justificativa é de que a
construção é rápida e de baixo custo.
Conforme o consultor em Planejamento Aeroportuário, Erico Santana, essa
metodologia não é a melhor saída. "Adotar MOPs não é o mais indicado
porque além de descaracterizar o terminal elas podem se tornar
permanentes. As soluções para buscar bons resultados operacionais
durante a expansão dos atuais terminais podem ser alcançadas com uma
melhor utilização da tecnologia de processamento de passageiros e
bagagens e investimento em treinamento de pessoal", avalia.
Momento ideal
Segundo o especialista, o momento é o ideal para revisar os planos diretores,
os quais podem ser efetuados em paralelo aos projetos de ampliação. "Não
precisamos apenas de expansão das instalações, mas, sobretudo, de um
maior comprometimento das várias autoridades no sentido de coordenar uma
melhor ação de definição ou revisão dos atuais planos diretores", diz
Erico. Para ele, os problemas dos aeroportos não podem somente estar
focados nas suas próprias expansões, mas especialmente em questões de
acessibilidade, mobilidade urbana e impacto ambiental, com revisões
periódicas do administrador aeroportuário.
Na opinião de Erico, o que mais importa, do ponto de vista de
planejamento, é identificar quais aspectos precisam ser revisados,
projetados e executados, observando as prioridades e as necessidades sob
uma visão sistêmica e integrada. "Para tanto, a flexibilidade e
adaptação nas etapas dos projetos são itens essenciais para o alcance do
objetivo final, que é prover a mais adequada infraestrutura
aeroportuária aos clientes do transporte aéreo, sejam eles operadores ou
passageiros", confirma, lembrando que estas ações devem ter início
imediato.
Fonte: Diario do Nordeste
Via: Direto da Pista
O intuito é ampliar, em especial, as áreas de atendimento e de check in a tempo do início da Copa do Mundo de 2014
Para parte dos estudiosos, um artifício utilizado na África do Sul, em 2010,
poderá ajudar a preparação dos aeroportos brasileiros, caso as obras
permanentes tenham dificuldades de ficarem prontas até o início da Copa
do Mundo de 2014. É o uso de instalações temporárias para atender a
demanda excedente, chamado Módulo Operacional no Aeroporto (MOP).
Contudo, essa solução não é unânime na opinião dos especialistas.
Neste mês, a Infraero inaugurou um empreendimento similar em Guarulhos para
que três companhias operem, ampliando a capacidade do terminal em mais
um milhão de passageiros. E, em agosto, mais um entrou em operação em
Campinas. Outros dois MOPs serão feitos até a Copa em São Paulo. Nos
aeroportos do Nordeste, a maioria das intervenções têm caráter
permanente. Porém, no Piauí, por exemplo, esse método de agilização da
obra está sendo posta em prática.
Mais rapidez
Recentemente, o presidente da Infraero, Gustavo Vale, respondeu a jornalistas sobre a
indagação de que tal procedimento seria um "puxadinho" dos terminais
atuais. Ele negou que a improvisação seja ruim exemplificando que em
outros países esse sistema se mostrou eficaz. A justificativa é de que a
construção é rápida e de baixo custo.
Conforme o consultor em Planejamento Aeroportuário, Erico Santana, essa
metodologia não é a melhor saída. "Adotar MOPs não é o mais indicado
porque além de descaracterizar o terminal elas podem se tornar
permanentes. As soluções para buscar bons resultados operacionais
durante a expansão dos atuais terminais podem ser alcançadas com uma
melhor utilização da tecnologia de processamento de passageiros e
bagagens e investimento em treinamento de pessoal", avalia.
Momento ideal
Segundo o especialista, o momento é o ideal para revisar os planos diretores,
os quais podem ser efetuados em paralelo aos projetos de ampliação. "Não
precisamos apenas de expansão das instalações, mas, sobretudo, de um
maior comprometimento das várias autoridades no sentido de coordenar uma
melhor ação de definição ou revisão dos atuais planos diretores", diz
Erico. Para ele, os problemas dos aeroportos não podem somente estar
focados nas suas próprias expansões, mas especialmente em questões de
acessibilidade, mobilidade urbana e impacto ambiental, com revisões
periódicas do administrador aeroportuário.
Na opinião de Erico, o que mais importa, do ponto de vista de
planejamento, é identificar quais aspectos precisam ser revisados,
projetados e executados, observando as prioridades e as necessidades sob
uma visão sistêmica e integrada. "Para tanto, a flexibilidade e
adaptação nas etapas dos projetos são itens essenciais para o alcance do
objetivo final, que é prover a mais adequada infraestrutura
aeroportuária aos clientes do transporte aéreo, sejam eles operadores ou
passageiros", confirma, lembrando que estas ações devem ter início
imediato.
Fonte: Diario do Nordeste
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Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: [Brasil] Instalações provisórias podem ser solução
Acho uma boa ideia, mesmo permanente, afinal aeroporto não é shoping , abraços
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Edenio Rodrigues- Tenente-Brigadeiro
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