[Internacional] Rafale é o grande favorito na Suíça
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[Internacional] Rafale é o grande favorito na Suíça
Rafale é o grande favorito na Suíça
O caça Dassault Rafale desponta como favorito para ser o novo caça da Força Aérea da Suíça. (Foto: Paul Marais-Hayer)
O Conselho Nacional aprovou na semana passada o crédito necessário
para comprar 22 novos caças, o que relança o programa de compra. Segue
aqui um pequeno resumo dos três concorrentes e das suas ofertas. As
informações têm mais de um ano, e é claro que cada um dos fabricantes
poderá atualizá-las, particularmente em termos da tecnologia oferecidos,
e nós teremos a oportunidade de reavaliar. No entanto, a avaliação de
2008 permanece válida e podemos nos basear nela.
Para lembrar:
O processo de licitação em duas fases começou em janeiro de 2008 com o
primeiro pedido de oferta enviado pela Armasuisse às quatro fabricantes
de aeronaves: Boeing, Dassault, EADS e Saab. Em abril de 2008, a Boeing
decidiu não apresentar propostas (incapaz de responder na transferência
de tecnologia). Os ensaios dos três candidatos restantes, em vôo e no
solo, começaram em julho de 2008.
Os testes incluíram em torno de trinta voos por candidato. Para este
fim, cada fabricante disponibilizou à Armasuisse bipostos na
configuração desejada. Estes aviões foram pilotados por pilotos de
ensaio da Armasuisse e da Força Aérea, na presença de um piloto de
ensaios do fabricante. Os aviões decolaram, em geral, da base aérea
Emmen. Os aviões também pousaram nas bases de Meiringen, Sion e Payerne.
Os cenários de teste foram idênticos para os três candidatos, com o
objetivo de testar as aeronaves nos modos ar-ar, ar-terra e
reconhecimento. A integração com a infraestrutura e na área da
manutenção também foi testada.
Sobre o processo de contrapartidas (“offset”):
Durante a fase de avaliação das propostas dos concorrentes para a
venda dos aviões de combate, cada fornecedor deve fazer ofertas
concretas de offset. Essas carteiras de offset são então transmitidas
para empresas suíças e ajustadas pela Armasuisse com relação aos
requisitos de segurança e à política de aquisição.
Na fase de decisão, contratos e comerciais e contratos de offset são
ajustados para permitir a análise do valor das diferentes ofertas. Isso
afeta a avaliação global da aquisição. O fluxo de compensações diretas e
indiretas é fixado durante esta fase.
Um programa de offsets de mais de US$ 2 bilhões gera trabalho para
2.500 pessoas por muitos anos. Quanto ao Rafale, os offsets somaram
quase 6 bilhões; o Gripen E/F, 5,5 bilhões; e o Eurofighter, cerca de 8
bilhões. Em todos os três casos, será um retorno bem superior à fatura
do contrato comercial do novo caça.
Resultados da avaliação:
De acordo com os relatórios oficiais apresentados pela Armasuisse, os resultados dos testes são os seguintes:
O Rafale como favorito:
A parceria industrial:
O caça francês Dassault Rafale durante apresentação em Le Bourget. (Foto: Paul Marais-Hayer)
As empresas do consórcio Rafale International – composto por Dassault
Aviation, Snecma (Grupo Safran) e Thales, MBDA e seus subcontratados
são capazes de oferecer à Suíça uma cooperação industrial e científica
para o benefício de todos os seus cantões. Esta oferta afeta toda a gama
de fornecedores, ou seja: o setor militar, com o Rafale, mas também o
setor civil, que inclui: programas de jatos executivos Falcon, motores
civis do tipo CFM56, além de aviônicos para aviões e helicópteros.
Alguns elementos do Rafale já são fabricados na Suíça (transparências do
canopi, tanque de combustível externo e, mais recentemente, elementos
do radar Thales RBE2).
A oferta prevê a terceirização de muitos componentes estruturais,
montagem final e manutenção na Suíça para todo o programa Rafale, assim
como pesquisa e desenvolvimento. A fabricação de armamento (mísseis
MICA) também está proposta, assim como o desenvolvimento do visor de
capacete (HMD) Gerfaut; e também são ofertados outros sistemas, como o
sistema de autoproteção SPECTRA e a segunda geração do sistema optrônico
frontal (OSF).
De acordo com a Dassault, o Rafale é o avião que melhor convém para o
nosso país, porque a estreita colaboração com os militares e com a
indústria são favorecidas. Além disso, a última versão (F3 +) testada na
Suíça respondeu a 95% das especificações e oferece as seguintes
possibilidades:
O sistema multisensor ofertado:
A versão proposta do Rafale ao nosso país é o mais recente
disponível, o padrão 04T com a fiação para o míssil METEOR, o pod
Damocles XF e a nova arquitetura IDM. A aeronave terá:
Em matéria de propulsão, se possível, não está excluído que uma
versão mais potente do SNECMA M-88 esteja disponível (a ser confirmado
em relação ao contrato com os Emirados Árabes Unidos).
A oferta do Eurofighter:
Cooperação industrial
O caça Eurofighter Typhoon taxia antes da apresentação em Le Bourget. (Foto: Paul Marais-Hayer)
Cooperação industrial sustenta-se no grupo formado pelas empresas
parceiras no grupo Eurofighter, tais como Alenia Aeronautica (Itália),
BAE Systems (Inglaterra) e EADS (Alemanha e Espanha), responsáveis pelo
desenvolvimento e produção do Eurofighter. A empresa responsável pelo
desenvolvimento do motor da Eurofighter é a Eurojet GmbH, cujos
acionistas são a Rolls-Royce (Inglaterra), MTU Aero Engines (Alemanha)
Avio SpA (Itália) e ITP Industria de Turbo Propulsores SA (Espanha).
Além disso, o consórcio Eurofighter é completado por mais de 400
fornecedores internacionais e suas empresas-mãe ou filiais.
De acordo com a EADS, o Eurofighter é uma aeronave adequada para
missões nas montanhas e, especialmente, no espaço aéreo peculiar da
Suíça, em resposta aos seguintes requisitos:
Equipamentos:
O sistema integrado de gestão da missão e do armamento do Eurofighter
tem capacidade de fusão dos dados de todos os sensores, mesmo com a
chegada do radar AESA “Captor-E.” A interface homem-máquina está
otimizada para “Carefree Handling”, para diminuir o esforço na execução
de certas tarefas. Além disso, displays multifuncionais, diferentes
modos de piloto automático e um sistema de comando por voz permitem ao
piloto se concentrar totalmente na sua missão.
Sistema multisensor proposto:
A oferta do Gripen:
Características técnicas:
Um caça Saab JAS39 Gripen D taxia na Base Aérea Emmen. (Foto: Hermann Keis)
Otimizado para a Suécia para permitir a sua operação pelos militares
não especializados, o avião corresponde perfeitamente à situação
Helvética. O Gripen é de concepção multifunção e permite execução de
todas as tarefas previstas no caderno de encargos: policiamento aéreo,
operações ar-ar, ar-solo e reconhecimento. A aeronave oferece um
desenvolvimento contínuo, está qualificado para todos os tipos de
mísseis ocidentais e permite, assim, instalar as mesmas armas que o
F/A-18 e, atualmente, serve como uma plataforma para testes do míssil
METEOR de próxima geração. O avião será desenvolvido e mantido no nível
mais avançado, até 2040, em colaboração com a Suécia, e será proposta a
adição de novas funções operacionais e de manutenção.
O sistema de armas do Gripen inclui armas de precisão “inteligentes”,
tais como bombas guiadas a laser (LGB), e equipamentos de sistema de
detecção frontal de infravermelho/laser, assim como os
designadores/iluminadores associados (FLIR / LDP). Estes sensores de
alvo avançados complementam os modos radar ar-ar e ar-terra e de enlace
de dados táticos, dando ao Gripen uma capacidade de atque precisa e
flexível.
O Gripen foi projetado e é constantemente atualizado, a fim de operar
no ambiente de combate do século 21, a guerra centrada em redes
(Net-Centric Warfare – NCW). O avião terá um novo sistema tático, como o
radar de varredura eletrônica (AESA) “RAVEN ES-05?, um novo sistema de
comunicação por satélite e um sistema eletroóptico para a detecção da
aproximação de mísseis.
Comentários:
Até o presente, o Rafale parte como grande favorito não só graças aos
seus excelentes resultados dos testes, mas também pelo que oferece na
área industrial. O avião corresponde aos limites orçamentários e oferece
excelentes perspectivas de modernização. O Eurofighter, por sua vez,
melhora tecnicamente, mas sofre em termos de custo! Na verdade, é o mais
caro para comprar e, obviamente, supera (de acordo com o preço de
lista) o orçamento da Suíça, e sua manutenção é também a mais cara! O
Gripen parecia bem colocado, mas a versão C/D testada é ultrapassada e
os “NG” sofrem pelo atraso no seu desenvolvimento e pode, portanto,
chegar tarde demais, e parece também que faltam garantias na oferta
industrial.
Deve-se, no entanto, esperar a atualização das ofertas, mas é verdade
que Dassault Aviation poderia ganhar a licitação e oferecer aos nossos
dois países uma nova era na cooperação da aviação! A continuar…
Fonte: AviaNews / Plano Brasil – Tradução e Sugestão: Justin Case
Via: Cavok
Nota do Editor: Depois que o Conselho Federal,
que havia recomendado a aprovação de um orçamento especial para
encomendar os 22 novos aviões de combate, o Conselho Nacional
Suíço também votou na sexta-feira pela aquisição de novas aeronaves para
substituir os antigos F-5 Tiger II.
O caça Dassault Rafale desponta como favorito para ser o novo caça da Força Aérea da Suíça. (Foto: Paul Marais-Hayer)
O Conselho Nacional aprovou na semana passada o crédito necessário
para comprar 22 novos caças, o que relança o programa de compra. Segue
aqui um pequeno resumo dos três concorrentes e das suas ofertas. As
informações têm mais de um ano, e é claro que cada um dos fabricantes
poderá atualizá-las, particularmente em termos da tecnologia oferecidos,
e nós teremos a oportunidade de reavaliar. No entanto, a avaliação de
2008 permanece válida e podemos nos basear nela.
Para lembrar:
O processo de licitação em duas fases começou em janeiro de 2008 com o
primeiro pedido de oferta enviado pela Armasuisse às quatro fabricantes
de aeronaves: Boeing, Dassault, EADS e Saab. Em abril de 2008, a Boeing
decidiu não apresentar propostas (incapaz de responder na transferência
de tecnologia). Os ensaios dos três candidatos restantes, em vôo e no
solo, começaram em julho de 2008.
Os testes incluíram em torno de trinta voos por candidato. Para este
fim, cada fabricante disponibilizou à Armasuisse bipostos na
configuração desejada. Estes aviões foram pilotados por pilotos de
ensaio da Armasuisse e da Força Aérea, na presença de um piloto de
ensaios do fabricante. Os aviões decolaram, em geral, da base aérea
Emmen. Os aviões também pousaram nas bases de Meiringen, Sion e Payerne.
Os cenários de teste foram idênticos para os três candidatos, com o
objetivo de testar as aeronaves nos modos ar-ar, ar-terra e
reconhecimento. A integração com a infraestrutura e na área da
manutenção também foi testada.
Sobre o processo de contrapartidas (“offset”):
Durante a fase de avaliação das propostas dos concorrentes para a
venda dos aviões de combate, cada fornecedor deve fazer ofertas
concretas de offset. Essas carteiras de offset são então transmitidas
para empresas suíças e ajustadas pela Armasuisse com relação aos
requisitos de segurança e à política de aquisição.
Na fase de decisão, contratos e comerciais e contratos de offset são
ajustados para permitir a análise do valor das diferentes ofertas. Isso
afeta a avaliação global da aquisição. O fluxo de compensações diretas e
indiretas é fixado durante esta fase.
Um programa de offsets de mais de US$ 2 bilhões gera trabalho para
2.500 pessoas por muitos anos. Quanto ao Rafale, os offsets somaram
quase 6 bilhões; o Gripen E/F, 5,5 bilhões; e o Eurofighter, cerca de 8
bilhões. Em todos os três casos, será um retorno bem superior à fatura
do contrato comercial do novo caça.
Resultados da avaliação:
De acordo com os relatórios oficiais apresentados pela Armasuisse, os resultados dos testes são os seguintes:
- Rafale
- Eurofighter
- Gripen C/D (Gripen NG foi proposto posteriormente, mas não pôde participar da avaliação).
O Rafale como favorito:
A parceria industrial:
O caça francês Dassault Rafale durante apresentação em Le Bourget. (Foto: Paul Marais-Hayer)
As empresas do consórcio Rafale International – composto por Dassault
Aviation, Snecma (Grupo Safran) e Thales, MBDA e seus subcontratados
são capazes de oferecer à Suíça uma cooperação industrial e científica
para o benefício de todos os seus cantões. Esta oferta afeta toda a gama
de fornecedores, ou seja: o setor militar, com o Rafale, mas também o
setor civil, que inclui: programas de jatos executivos Falcon, motores
civis do tipo CFM56, além de aviônicos para aviões e helicópteros.
Alguns elementos do Rafale já são fabricados na Suíça (transparências do
canopi, tanque de combustível externo e, mais recentemente, elementos
do radar Thales RBE2).
A oferta prevê a terceirização de muitos componentes estruturais,
montagem final e manutenção na Suíça para todo o programa Rafale, assim
como pesquisa e desenvolvimento. A fabricação de armamento (mísseis
MICA) também está proposta, assim como o desenvolvimento do visor de
capacete (HMD) Gerfaut; e também são ofertados outros sistemas, como o
sistema de autoproteção SPECTRA e a segunda geração do sistema optrônico
frontal (OSF).
De acordo com a Dassault, o Rafale é o avião que melhor convém para o
nosso país, porque a estreita colaboração com os militares e com a
indústria são favorecidas. Além disso, a última versão (F3 +) testada na
Suíça respondeu a 95% das especificações e oferece as seguintes
possibilidades:
- Capacidade de vôo em “supercruzeiro”.
- Curta distância de decolagem.
- Raio de ação e capacidade para voar missões de vigilância de longa duração.
- Rápida preparação após voo pelos mecânicos.
- Fácil integração à infraestrutura já disponível.
O sistema multisensor ofertado:
A versão proposta do Rafale ao nosso país é o mais recente
disponível, o padrão 04T com a fiação para o míssil METEOR, o pod
Damocles XF e a nova arquitetura IDM. A aeronave terá:
- Radar Thales RBE-2AA AESA.
- Sistema de autoproteção SPECTRA.
- OSF (óptica do setor frontal) de nova geração.
- Conexão de dados (Link16) de última geração (MIDS).
- Sistema de fusão de dados para operação como sistema NCW (Net Centric Warfare).
Em matéria de propulsão, se possível, não está excluído que uma
versão mais potente do SNECMA M-88 esteja disponível (a ser confirmado
em relação ao contrato com os Emirados Árabes Unidos).
A oferta do Eurofighter:
Cooperação industrial
O caça Eurofighter Typhoon taxia antes da apresentação em Le Bourget. (Foto: Paul Marais-Hayer)
Cooperação industrial sustenta-se no grupo formado pelas empresas
parceiras no grupo Eurofighter, tais como Alenia Aeronautica (Itália),
BAE Systems (Inglaterra) e EADS (Alemanha e Espanha), responsáveis pelo
desenvolvimento e produção do Eurofighter. A empresa responsável pelo
desenvolvimento do motor da Eurofighter é a Eurojet GmbH, cujos
acionistas são a Rolls-Royce (Inglaterra), MTU Aero Engines (Alemanha)
Avio SpA (Itália) e ITP Industria de Turbo Propulsores SA (Espanha).
Além disso, o consórcio Eurofighter é completado por mais de 400
fornecedores internacionais e suas empresas-mãe ou filiais.
De acordo com a EADS, o Eurofighter é uma aeronave adequada para
missões nas montanhas e, especialmente, no espaço aéreo peculiar da
Suíça, em resposta aos seguintes requisitos:
- Grandes ângulos de aproximação para pouso e decolagem das bases em altitude.
- Distância de decolagem extremamente curta, sem pós-combustão, incluindo plena carga.
- Menor emissão de ruído e gases de escapamento.
- Capacidade instalada de “supercruise” (capacidade de atingir
velocidade supersônica sem ligar pós-combustão), incluindo a plena
carga. - Longo tempo de vôo em missões de policiamento e vigilância aérea do espaço aéreo, o que reduz a frota necessária.
- Chegada extremamente rápida à área da missão.
Equipamentos:
O sistema integrado de gestão da missão e do armamento do Eurofighter
tem capacidade de fusão dos dados de todos os sensores, mesmo com a
chegada do radar AESA “Captor-E.” A interface homem-máquina está
otimizada para “Carefree Handling”, para diminuir o esforço na execução
de certas tarefas. Além disso, displays multifuncionais, diferentes
modos de piloto automático e um sistema de comando por voz permitem ao
piloto se concentrar totalmente na sua missão.
Sistema multisensor proposto:
- Radar AESA CAPTOR- E.
- Sistema PIRATE (equipamento embarcado de rastreamento infravermelho passivo).
- MIDS/Link 16 (Multifunction Information Distribution System).
- DASS Chaff/Flares (Defensive Aids Sub-System).
- Pod de contramedidas rebocado.
A oferta do Gripen:
Características técnicas:
Um caça Saab JAS39 Gripen D taxia na Base Aérea Emmen. (Foto: Hermann Keis)
Otimizado para a Suécia para permitir a sua operação pelos militares
não especializados, o avião corresponde perfeitamente à situação
Helvética. O Gripen é de concepção multifunção e permite execução de
todas as tarefas previstas no caderno de encargos: policiamento aéreo,
operações ar-ar, ar-solo e reconhecimento. A aeronave oferece um
desenvolvimento contínuo, está qualificado para todos os tipos de
mísseis ocidentais e permite, assim, instalar as mesmas armas que o
F/A-18 e, atualmente, serve como uma plataforma para testes do míssil
METEOR de próxima geração. O avião será desenvolvido e mantido no nível
mais avançado, até 2040, em colaboração com a Suécia, e será proposta a
adição de novas funções operacionais e de manutenção.
O sistema de armas do Gripen inclui armas de precisão “inteligentes”,
tais como bombas guiadas a laser (LGB), e equipamentos de sistema de
detecção frontal de infravermelho/laser, assim como os
designadores/iluminadores associados (FLIR / LDP). Estes sensores de
alvo avançados complementam os modos radar ar-ar e ar-terra e de enlace
de dados táticos, dando ao Gripen uma capacidade de atque precisa e
flexível.
O Gripen foi projetado e é constantemente atualizado, a fim de operar
no ambiente de combate do século 21, a guerra centrada em redes
(Net-Centric Warfare – NCW). O avião terá um novo sistema tático, como o
radar de varredura eletrônica (AESA) “RAVEN ES-05?, um novo sistema de
comunicação por satélite e um sistema eletroóptico para a detecção da
aproximação de mísseis.
Comentários:
Até o presente, o Rafale parte como grande favorito não só graças aos
seus excelentes resultados dos testes, mas também pelo que oferece na
área industrial. O avião corresponde aos limites orçamentários e oferece
excelentes perspectivas de modernização. O Eurofighter, por sua vez,
melhora tecnicamente, mas sofre em termos de custo! Na verdade, é o mais
caro para comprar e, obviamente, supera (de acordo com o preço de
lista) o orçamento da Suíça, e sua manutenção é também a mais cara! O
Gripen parecia bem colocado, mas a versão C/D testada é ultrapassada e
os “NG” sofrem pelo atraso no seu desenvolvimento e pode, portanto,
chegar tarde demais, e parece também que faltam garantias na oferta
industrial.
Deve-se, no entanto, esperar a atualização das ofertas, mas é verdade
que Dassault Aviation poderia ganhar a licitação e oferecer aos nossos
dois países uma nova era na cooperação da aviação! A continuar…
Fonte: AviaNews / Plano Brasil – Tradução e Sugestão: Justin Case
Via: Cavok
Nota do Editor: Depois que o Conselho Federal,
que havia recomendado a aprovação de um orçamento especial para
encomendar os 22 novos aviões de combate, o Conselho Nacional
Suíço também votou na sexta-feira pela aquisição de novas aeronaves para
substituir os antigos F-5 Tiger II.
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