[Brasil] Com foco na rentabilidade, TAM revisa plano de frota
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[Brasil] Com foco na rentabilidade, TAM revisa plano de frota
Com foco na rentabilidade, TAM revisa plano de frota
Companhia opta por não aumentar
sua frota de aviões para o mercado doméstico em 2012; alterações na
malha internacional devem levar a ganhos anuais de US$ 50 milhões
Autor: Equipe Hangar20
Divulgação
A TAM Linhas Aéreas revisou o plano da frota
que terá a partir de 2012, com o objetivo de aumentar a rentabilidade
da companhia e otimizar as operações. Assim, a empresa encerrará o
próximo ano com 159 aeronaves, e não mais com as 163 previstas no plano
de frota anterior.
Mercado doméstico
A TAM estima para 2012 um crescimento de demanda menor do que o
previsto para este ano – entre 15% e 18%, conforme o guidance para 2011
–, em virtude das incertezas que cercam a economia mundial. “Confiamos
no crescimento do Brasil e do mercado de aviação no próximo ano, mas
entendemos que um ajuste em nosso plano de frota é necessário para
assegurar a rentabilidade do negócio, num contexto de maior
racionalidade do mercado”, afirma Líbano Barroso, presidente da TAM
Linhas Aéreas.
Para alcançar esse objetivo, a companhia intensificará suas ações de
controle de custos e aumento de receitas. Entre as medidas adotadas, a
sua frota narrow body (aeronaves com apenas um corredor de circulação)
não será aumentada em quatro unidades no próximo ano, como originalmente
previsto.
Em 2012, a TAM receberá 13 novos aviões da família Airbus
A320 e devolverá 13 atualmente em operação. A empresa não optará pela
renovação de quatro leasings de aeronaves, modificando o plano original
de receber 13 equipamentos novos e devolver nove. Ou seja, não haverá
crescimento líquido da frota.
“Em nossa conferência com analistas, após o anúncio dos resultados do
segundo trimestre, no início de agosto, comentamos que tínhamos
flexibilidade para reduzir a frota de aviões em 2012, caso fosse
necessário”, lembra Líbano Barroso. “Mesmo com essa revisão, vamos
renovar 10% da frota doméstica, mantendo a baixa idade média das
aeronaves. Além do benefício claro de qualidade de serviço para nossos
clientes, que contam com uma das frotas mais jovens do mundo, isso
contribuirá para diminuir custos de manutenção e o consumo de
combustível.”
Mesmo com as medidas adotadas, graças aos ganhos de eficiência já
conseguidos pela alta utilização das aeronaves, a oferta de assentos da
companhia (ASK) crescerá 4% em 2012 na comparação com 2011. Segue abaixo
o plano de frota para os próximos anos, incluindo aviões de grande
porte, que fazem rotas internacionais:
Mercado internacional
Não estão previstas alterações no plano para a frota de aeronaves
wide body (com dois corredores, usados para voos de longa duração).
Porém, visando a aumentar a eficiência das operações, a TAM trocará as
aeronaves Airbus A340 que operam a rota São Paulo/Guarulhos–Milão por
Airbus A330, no mês de outubro, em data a ser anunciada. Essas
aeronaves, com maior eficiência energética por voarem com dois motores –
os A340 têm quatro motores –, propiciarão um ganho de mais de 20% nos
custos com combustíveis por assento disponível na rota São Paulo–Milão.
Atualmente, os gastos com combustíveis representam cerca de 35% do total
de custos da companhia.
Para que essa troca de equipamentos seja possível, a TAM promoverá um
ajuste na malha aérea internacional, envolvendo os voos a partir do Rio
de Janeiro/Galeão para Frankfurt e Londres. As atuais sete partidas
semanais para Frankfurt serão reduzidas para quatro, e as seis
decolagens semanais para Londres retornarão a três.
Com o conjunto de ações, incluindo o novo voo para o México – com
início em outubro –, a frequência adicional de São Paulo/Guarulhos para
Orlando e a substituição do A340 pelo A330, entre outras, a companhia
estima ganhos aproximados de US$ 50 milhões por ano, já descontando os
valores pagos pelos leasings das aeronaves que deixarão de ser operadas.
“A demanda por voos internacionais continuará aquecida em 2012, e
nossa oferta segue adequada à procura. Este ajuste da malha
internacional tem apenas o objetivo de otimizar operações, reduzindo
custos e atendendo os clientes da rota São Paulo–Milão com outras
aeronaves, sem reduzir a qualidade dos serviços”, explica Líbano
Barroso.
Fonte: TAM
Via: Hangar 20
Companhia opta por não aumentar
sua frota de aviões para o mercado doméstico em 2012; alterações na
malha internacional devem levar a ganhos anuais de US$ 50 milhões
Autor: Equipe Hangar20
Divulgação
A TAM Linhas Aéreas revisou o plano da frota
que terá a partir de 2012, com o objetivo de aumentar a rentabilidade
da companhia e otimizar as operações. Assim, a empresa encerrará o
próximo ano com 159 aeronaves, e não mais com as 163 previstas no plano
de frota anterior.
Mercado doméstico
A TAM estima para 2012 um crescimento de demanda menor do que o
previsto para este ano – entre 15% e 18%, conforme o guidance para 2011
–, em virtude das incertezas que cercam a economia mundial. “Confiamos
no crescimento do Brasil e do mercado de aviação no próximo ano, mas
entendemos que um ajuste em nosso plano de frota é necessário para
assegurar a rentabilidade do negócio, num contexto de maior
racionalidade do mercado”, afirma Líbano Barroso, presidente da TAM
Linhas Aéreas.
Para alcançar esse objetivo, a companhia intensificará suas ações de
controle de custos e aumento de receitas. Entre as medidas adotadas, a
sua frota narrow body (aeronaves com apenas um corredor de circulação)
não será aumentada em quatro unidades no próximo ano, como originalmente
previsto.
Em 2012, a TAM receberá 13 novos aviões da família Airbus
A320 e devolverá 13 atualmente em operação. A empresa não optará pela
renovação de quatro leasings de aeronaves, modificando o plano original
de receber 13 equipamentos novos e devolver nove. Ou seja, não haverá
crescimento líquido da frota.
“Em nossa conferência com analistas, após o anúncio dos resultados do
segundo trimestre, no início de agosto, comentamos que tínhamos
flexibilidade para reduzir a frota de aviões em 2012, caso fosse
necessário”, lembra Líbano Barroso. “Mesmo com essa revisão, vamos
renovar 10% da frota doméstica, mantendo a baixa idade média das
aeronaves. Além do benefício claro de qualidade de serviço para nossos
clientes, que contam com uma das frotas mais jovens do mundo, isso
contribuirá para diminuir custos de manutenção e o consumo de
combustível.”
Mesmo com as medidas adotadas, graças aos ganhos de eficiência já
conseguidos pela alta utilização das aeronaves, a oferta de assentos da
companhia (ASK) crescerá 4% em 2012 na comparação com 2011. Segue abaixo
o plano de frota para os próximos anos, incluindo aviões de grande
porte, que fazem rotas internacionais:
Mercado internacional
Não estão previstas alterações no plano para a frota de aeronaves
wide body (com dois corredores, usados para voos de longa duração).
Porém, visando a aumentar a eficiência das operações, a TAM trocará as
aeronaves Airbus A340 que operam a rota São Paulo/Guarulhos–Milão por
Airbus A330, no mês de outubro, em data a ser anunciada. Essas
aeronaves, com maior eficiência energética por voarem com dois motores –
os A340 têm quatro motores –, propiciarão um ganho de mais de 20% nos
custos com combustíveis por assento disponível na rota São Paulo–Milão.
Atualmente, os gastos com combustíveis representam cerca de 35% do total
de custos da companhia.
Para que essa troca de equipamentos seja possível, a TAM promoverá um
ajuste na malha aérea internacional, envolvendo os voos a partir do Rio
de Janeiro/Galeão para Frankfurt e Londres. As atuais sete partidas
semanais para Frankfurt serão reduzidas para quatro, e as seis
decolagens semanais para Londres retornarão a três.
Com o conjunto de ações, incluindo o novo voo para o México – com
início em outubro –, a frequência adicional de São Paulo/Guarulhos para
Orlando e a substituição do A340 pelo A330, entre outras, a companhia
estima ganhos aproximados de US$ 50 milhões por ano, já descontando os
valores pagos pelos leasings das aeronaves que deixarão de ser operadas.
“A demanda por voos internacionais continuará aquecida em 2012, e
nossa oferta segue adequada à procura. Este ajuste da malha
internacional tem apenas o objetivo de otimizar operações, reduzindo
custos e atendendo os clientes da rota São Paulo–Milão com outras
aeronaves, sem reduzir a qualidade dos serviços”, explica Líbano
Barroso.
Fonte: TAM
Via: Hangar 20
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