[Internacional] AF-447: Gravações não divulgadas revelam que os pilotos não modificaram a rota
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[Internacional] AF-447: Gravações não divulgadas revelam que os pilotos não modificaram a rota
AF-447: Gravações não divulgadas revelam que os pilotos não modificaram a rota
Gravações contidas nas caixas-pretas e que não foram divulgadas ao público revelam que os pilotos do voo Rio-Paris não modificaram a rota do avião apesar de entrarem em uma região com condições meteorológicas adversas, escreveu o jornal francês "Le Figaro", que circulará no sábado.
Segundo o jornal, essas informações não foram divulgadas para proteger a Air France e os tripulantes e também porque elas não explicam o drama ocorrido no dia 1 de junho de 2009 e a queda do avião no Atlântico provocando 228 mortes.
Apesar de todos os aviões presentes naquela zona terem optado por modificar a rota para evitar uma região de cúmulos nimbus (nuvens pesadas), o comandante a bordo do vôo AF 447 disse a seu colega: "Não vamos nos deixar chatear pelos cunimbs", relatou o "Le Fígaro".
Os "cunimbs" são os cúmulos nimbus carregados de gelo capazes de provocar o congelamento das sondas de velocidade Pitot. O AF 447 modificou sua trajetória em 12 graus apenas ao se aproximar de um fenômeno meteorológico. Seria muito tarde para evitá-lo.
De acordo com o jornal, vinte minutos antes do acidente, o comandante de bordo anunciou: "Vai ter turbulência quando eu for me deitar". Depois, no momento em que deixa o cockpit, diz: "Bem, vamos lá, estou fora". O comandante, portanto, teria se deitado um pouco antes sabendo das turbulências que marcariam o início do drama.
A polêmica desencadeada pelos pilotos sobre o último relatório do Escritório de Investigação e Análise (BEA)
O anúncio feito pela imprensa de que o BEA eliminou uma parte que fazia referência a possíveis disfunções derivadas do modo de funcionamento do alarme de queda livre, relançou no início da semana a guerra entre os atores do dossiê, com implicações para a Aeronáutica.
Diante das críticas ao BEA, suspeito de querer preservar a construtora Airbus, o ministro dos Transportes, Thierry Mariani, defendeu na quarta-feira uma "investigação exemplar".
Na sexta-feira (29) passada, o BEA divulgou um novo relatório com mais informações sobre o acidente. O órgão afirmou ter encontrado uma série de erros dos pilotos, que não teriam adotado o procedimento adequado após os primeiros problemas detectados durante o voo como perda de indicadores de velocidade - falha para a qual eles não foram treinados para lidar - e perda de sustentação da aeronave.
Fonte: UOL
Via: Hangar do Vinna
Gravações contidas nas caixas-pretas e que não foram divulgadas ao público revelam que os pilotos do voo Rio-Paris não modificaram a rota do avião apesar de entrarem em uma região com condições meteorológicas adversas, escreveu o jornal francês "Le Figaro", que circulará no sábado.
Segundo o jornal, essas informações não foram divulgadas para proteger a Air France e os tripulantes e também porque elas não explicam o drama ocorrido no dia 1 de junho de 2009 e a queda do avião no Atlântico provocando 228 mortes.
Apesar de todos os aviões presentes naquela zona terem optado por modificar a rota para evitar uma região de cúmulos nimbus (nuvens pesadas), o comandante a bordo do vôo AF 447 disse a seu colega: "Não vamos nos deixar chatear pelos cunimbs", relatou o "Le Fígaro".
Os "cunimbs" são os cúmulos nimbus carregados de gelo capazes de provocar o congelamento das sondas de velocidade Pitot. O AF 447 modificou sua trajetória em 12 graus apenas ao se aproximar de um fenômeno meteorológico. Seria muito tarde para evitá-lo.
De acordo com o jornal, vinte minutos antes do acidente, o comandante de bordo anunciou: "Vai ter turbulência quando eu for me deitar". Depois, no momento em que deixa o cockpit, diz: "Bem, vamos lá, estou fora". O comandante, portanto, teria se deitado um pouco antes sabendo das turbulências que marcariam o início do drama.
A polêmica desencadeada pelos pilotos sobre o último relatório do Escritório de Investigação e Análise (BEA)
O anúncio feito pela imprensa de que o BEA eliminou uma parte que fazia referência a possíveis disfunções derivadas do modo de funcionamento do alarme de queda livre, relançou no início da semana a guerra entre os atores do dossiê, com implicações para a Aeronáutica.
Diante das críticas ao BEA, suspeito de querer preservar a construtora Airbus, o ministro dos Transportes, Thierry Mariani, defendeu na quarta-feira uma "investigação exemplar".
Na sexta-feira (29) passada, o BEA divulgou um novo relatório com mais informações sobre o acidente. O órgão afirmou ter encontrado uma série de erros dos pilotos, que não teriam adotado o procedimento adequado após os primeiros problemas detectados durante o voo como perda de indicadores de velocidade - falha para a qual eles não foram treinados para lidar - e perda de sustentação da aeronave.
Fonte: UOL
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