[Brasil] Ações da Gol despencam 10% após revisão de projeções
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[Brasil] Ações da Gol despencam 10% após revisão de projeções
Ações da Gol despencam 10% após revisão de projeções
Foto: Boeing
A companhia aérea Gol revelou nesta sexta-feira projeções mais pessimistas para os resultados operacionais da companha, mirando um cenário em que os preços do petróleo devem continuar pressionados.
O mercado de capitais não recebeu bem os novos números: a ação preferencial da companhia desaba 10,7% na Bolsa de Valores, enquanto, no mesmo horário, o índice Ibovespa cai 0,75% e a ação da rival Tam cai 4,3%.
A empresa revisou para cima suas projeções para o crescimento da demanda doméstica: de uma faixa de 10% (pior cenário) a 15% (melhor), passou para uma faixa de expectativas de 12% (pior) a 18%.
Em compensação, os custos operacionais (medidos pelo conceito "cask") foram revistos para cima: de uma faixa de 8,7 a 8,3 centavos passou para 9,4 a 9 centavos de real. Esse conceito leva em conta a divisão da despesa operacional pela quantidade de assentos disponíveis.
Ao mesmo tempo, a projeção de ganhos por passagem aérea foi rebaixada: de 19,5 a 21 centavos de real, considerando o pior e o melhor cenário, para uma faixa de 18,5 a 19,8 centavos de real, levando em conta o conceito de "yield", isto é, o valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro.
"A Gol sempre privilegiou a rentabilidade no lugar da participação de mercado, mas o aumento do custo do combustível e a decisão de realizar em 2011, despesas que gerarão economias no futuro (...) colocarão pressão na margem operacional", constata a diretoria da Gol, no comunicado oficial divulgado hoje para o mercado.
A empresa apontou custos maiores do que o previsto em combustíveis, além de despesas com a contratação de pilotos, como alguns dos principais fatores que devem ter impacto sobre as despesas. "A companhia não está repassando esse custo [da alta do combustível] ao consumidor e este cenário deve permanecer", afirma a diretoria.
Em relação aos ganhos com passagens aéreas, a Gol também é explícita ao afirmar que "não deverá ocorrer recuperação real dos preços durante o segundo semestre deste ano".
Para fazer frente ao cenário mais adverso, a empresa listou algumas providências para os próximos meses, entre elas, foco em "rotas mais rentáveis", ampliação dos serviços de vendas a bordo e revisão dos contratos de consultorias e de terceirizados.
Fonte: Folha.com
Via: Hangar 20
Foto: Boeing
A companhia aérea Gol revelou nesta sexta-feira projeções mais pessimistas para os resultados operacionais da companha, mirando um cenário em que os preços do petróleo devem continuar pressionados.
O mercado de capitais não recebeu bem os novos números: a ação preferencial da companhia desaba 10,7% na Bolsa de Valores, enquanto, no mesmo horário, o índice Ibovespa cai 0,75% e a ação da rival Tam cai 4,3%.
A empresa revisou para cima suas projeções para o crescimento da demanda doméstica: de uma faixa de 10% (pior cenário) a 15% (melhor), passou para uma faixa de expectativas de 12% (pior) a 18%.
Em compensação, os custos operacionais (medidos pelo conceito "cask") foram revistos para cima: de uma faixa de 8,7 a 8,3 centavos passou para 9,4 a 9 centavos de real. Esse conceito leva em conta a divisão da despesa operacional pela quantidade de assentos disponíveis.
Ao mesmo tempo, a projeção de ganhos por passagem aérea foi rebaixada: de 19,5 a 21 centavos de real, considerando o pior e o melhor cenário, para uma faixa de 18,5 a 19,8 centavos de real, levando em conta o conceito de "yield", isto é, o valor médio pago por um passageiro para voar um quilômetro.
"A Gol sempre privilegiou a rentabilidade no lugar da participação de mercado, mas o aumento do custo do combustível e a decisão de realizar em 2011, despesas que gerarão economias no futuro (...) colocarão pressão na margem operacional", constata a diretoria da Gol, no comunicado oficial divulgado hoje para o mercado.
A empresa apontou custos maiores do que o previsto em combustíveis, além de despesas com a contratação de pilotos, como alguns dos principais fatores que devem ter impacto sobre as despesas. "A companhia não está repassando esse custo [da alta do combustível] ao consumidor e este cenário deve permanecer", afirma a diretoria.
Em relação aos ganhos com passagens aéreas, a Gol também é explícita ao afirmar que "não deverá ocorrer recuperação real dos preços durante o segundo semestre deste ano".
Para fazer frente ao cenário mais adverso, a empresa listou algumas providências para os próximos meses, entre elas, foco em "rotas mais rentáveis", ampliação dos serviços de vendas a bordo e revisão dos contratos de consultorias e de terceirizados.
Fonte: Folha.com
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